David Shankbone, © Wikimedia Commons

As 65 estrelas que denunciaram Harvey Weinstein

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Desde a divulgação das primeiras acusações contra o poderoso Harvey Weinstein, que as acusações não param de multiplicar. São cada vez mais as atrizes que contam os seus relatos e as estrelas que repudiam o comportamento do produtor. 

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A indústria de Hollywood foi completamente agitada pelo escândalo de assédio sexual contra o produtor norte-americano Harvey Weinstein. O abuso de poder e assédio não é novidade na indústria cinematográfica.

Todavia, o caso de Weinstein tomou proporções gigantescas, umas vez que as acusações não param de multiplicar. No total, e ao longo de 20 anos, são mais de trinta mulheres que acusam Harvey de as terem asediado sexualmente.

As denúncias originaram uma onda de apoio para com as vítimas, na qual resultou na multiplicação de de relatos por parte de várias atrizes com o hashtag #MeToo. Outro efeito proveniente do escândalo foi uma vaga de repudiação em Hollywood. Dezenas de estrelas vieram publicamente repelir o comportamento do fundador do Miramax e da The Weinstein Company.

Nesta galeria, compilamos as reações de 65 personalidades de Hollywood. Reações que, no caso de certos atores, acabaram por ser tão polémicas como o caso do produtor.

EIS AS ESTRELAS QUE CONDENAM HARVEY WEINSTEIN

ASHLEY JUDD

A protagonista de “Duplo Risco” foi uma das primeiras mulheres a contar o seu relato depois do caso ter sido publicado pelo New York Times. Em entrevista ao mesmo jornal, a atriz afirma que foi convidada para conhecer Weinstein num hotel e que esperava tratar-se de uma reunião de negócios.

Porém, segundo Judd, não foi isso que aconteceu. Quando chegou, o produtor pediu que ela subisse até ao seu quarto. Aí a atriz encontrou Harvey de toalha de banho, que lhe pediu para ela fazer uma massagem.

Quando Ashley Judd recusou, o produtor sugeriu que ela o assistisse a tomar banho. “Eu neguei diversas vezes, de diversas formas, e ele sempre vinha de novo com algum novo convite”, afirmou a norte-americana.




GWYNETH PALTROW

Depois de protagonizar “Emma” e “Shakespeare in Love“, Paltrow era considerada a “Primeira Dama da Miramax”. Contudo Gwyneth Paltrow não esteve “a salvo” do assédio de Weinstein.

Numa declaração ao The New York Times, a atriz contou que, depois de ter sido selecionada para protagonizar a adaptação do clássico de Jane Austen, em 1996, foi “intimada” a ir até ao quarto de hotel dele. Lá, o produtor colocou as mãos no corpo da atriz e sugeriu que ela lhe fizesse uma massagem.

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“Eu era uma criança. Fiquei sem ação”, contou Gwyneth Paltrow, ao relembrar que na altura tinha 22 anos. A norte-americana revelou também que rejeitou os avanços de Weinstein e que contou o episódio a Brad Pitt, o seu namorado na época, e que este questionou o produtor.




ANGELINA JOLIE

A oscarizada Angelina Jolie contou ao título New York Times que também rejeitou avanços do produtor, em 1998. Numa curta declaração ao jornal, a atriz apenas diz que “a má experiência” ocorreu no quarto de hotel de Harvey Weinstein durante o lançamento do filme “Entre Estranhos e Amantes”.

“Tive uma má experiência com Harvey Weinstein na minha juventude e, por causa disso, escolhi não trabalhar mais com ele e avisar as mulheres que trabalhavam na sua produtora. Esse comportamento com as mulheres, em qualquer área, em qualquer país, é inaceitável.”, escreve Jolie no e-mail enviado para o New York Times.

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ROSE MCGOWAN

Segundo o New York Times, em 1997, Weinstein chegou a um “acordo” com Rose McGowan depois de um episódio que teria acontecido num quarto de hotel durante o Festival de Sundance. Na altura do ataque, McGowan tinha 23 anos e acabado de participar no filme “Scream“.

A atriz recebeu 100 mil dólares. Porém o acordo não foi assinado como uma “admissão” dos atos realizados pelo produtor. O propósito do documento era “evitar litígios e comprar a paz”, segundo avança o jornal.

Desde a divulgação do escândalo de Weinstein, que Rose McGowan lançou uma petição para que Weinstein deixasse o cargo e fez um apelo para que “outros homens impedissem os homens quando eles agissem de forma nojenta”.

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“Os homens de Hollywood precisam de mudar o mais rapidamente possível”, afirmou. “O poder de Hollywood está a morrer, porque a sociedade mudou e evoluiu, mas o comportamento dos homens de Hollywood não”, remata McGowan.

No entanto, estas declarações não condenam apenas Weinstein. Rose acusa Ben Affleck – os dois atores trabalharam juntos em “Going All the Way” – de esconder os comportamentos do produtor.




BEN AFFLECK

Nas redes sociais, o protagonista de “Argo” publicou uma mensagem em que diz sentir-se “triste e enojado” pelo comportamento de Weinstein. Affleck, que trabalhou com o produtor em “O Bom Rebelde“, afirma estar “chateado pelo facto de ter trabalho com um homem que usa a sua posição de poder para intimidar, assediar sexualmente e manipular tantas mulheres durante décadas”.

“Temos de proteger melhor nossas irmãs, amigas, companheiras e filhas. Temos de apoiar quem denuncia, condenar esse tipo de comportamento quando o virmos e ajudar para que mais mulheres ocupem posições de poder”, acrescentou.

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Estas declarações de Ben Affleck foram mal recebidas. Nas redes sociais multiplicam-se as críticas ao ator, uma vez que este repudia o assédio sexual por as mulheres serem “irmãs, amigas, companheiras e filhas”. Além disso, a polémica aumentou quando Rose McGowan o acusou de mentiroso, por esconder os comportamentos de Weinstein.

Além disso, também a atriz Hilarie Burton respondeu à publicação de Ben Affleck. Burton escreveu no Twitter que o ator a tocou nos seios, em 2003, nos bastidores de um programa da MTV. 



ASIA ARGENTO

A atriz italiana foi uma das três mulheres que acusou Harvey Weinstein de a ter violado. Argento trabalhou com a então empresa de Weinstein, a Miramax, quando protagonizou o filme “B Monkey“.

A realizadora contou que foi para o quarto de hotel de Weinstein sob a falsa pretensão de uma festa da produtora. Aí descobriu que não existia nenhum evento e que estava sozinha com o produtor. No quarto, Harvey obrigou Asia a fazer-lhe uma massagem, e depois violou-a. “Weinstein me dava medo. Ele não parava. Foi um pesadelo.”, confessou.

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Asia Argento revelou ainda que, depois do ataque, continuou amigável com o produtor e que manteve uma relação sexual com ele. A atriz admite que não contou nada sobre a violação com receio que Harvey destruísse a sua carreira. “Quando o vejo, torno-me pequena, estúpida e draca. Depois da violação, ele ganhou”, admite.




ROSANNA ARQUETTE

Ao New York Times, a irmã de Patricia Arquette contou que Harvey Weinstein prejudicou a sua carreira por esta ter recusado os avanços do produtor.

Rosanna contou ao jornal que, no início dos anos 90, Weinstein convidou-a ao seu quarto no Hotel Beverly Hills para que ela fosse levantar um guião. Dentro do quarto, o produtor apareceu de roupão. Mais tarde, Harvey retirou a roupa e tentou colocar a mão de Arquette na sua virilha. “Eu não sou esse tipo de rapariga. E eu nunca serei”, a atriz disse depois de o fundador da Miramax ter ameaçado a sua carreira.

“Ele vai trabalhar muito para procurar as pessoas e silenciá-las”, disse. “Para ferir as pessoas. Porque é isso o que ele faz”, acrescentou Rosanna Arquette.




MIRA SORVINO

Mira Sorvino apareceu em vários filmes de Weinstein, incluindo o título de 1995 “Mighty Aphrodite”, pelo qual ela venceu um prémio da Academia. Em declarações ao New York Times, a atriz disse que o produtor a assediou constantemente sempre que trabalhavam juntos: “eu devo ter dito não mais de mil vezes“, revela.

A norte-americana recorda um episódio, em 1995, quando num quarto de hotel, durante o Festival de Toronto, Harvey começou a massajar-lhe os ombros. “Fiquei muito desconfortável”, confessa. A partir daí, Sorvino afirma que o produtor começou a persegui-la, chegando mesmo a aparecer no seu apartamento, semanas depois, com a pretensa de decidir ideias para a divulgação do filme “Mighty Aphrodite“.

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“Eu abri a porta aterrorizada e coloquei o meu chihuahua na minha frente”, diz. A atriz afirmou ainda que mentiu a Harvey, sobre a chegada do seu novo namorado a casa, para que ele fosse embora.

Por último, Sorvino confessou que acredita que a sua rejeição aos avanços de Weinstein lhe custaram a sua carreira: “Pode ter havido outros fatores, mas acredito que a minha rejeição a Harvey teve algo a ver com isso”. 




CARA DELEVINGNE

A modelo apenas participou numa longa-metragem da The Weinstein Company, “A Febre das Tulipas“. No entanto, foi com este título que Delevingne foi sexualmente assediada pelo produtor.

Numa publicação na sua conta pessoal do Instagram, Cara escreveu sobre o encontro desagradável que teve com Harvey Weinstein num quarto de hotel. Aí, a modelo revelou que não se encontrava confortável e que queria sair do quarto. “Ele levou-me até a porta e ficou à frente dela. Tentou beijar-me na boca. Eu impedi-o e consegui sair do quarto”, contou.

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“Eu consegui o papel para o filme e sempre fiquei a imaginar se ele me teria dado o papel por causa do que aconteceu. E desde então comecei a sentir-me mal por ter feito aquele filme. Senti como se não merecesse o papel. Fiquei com medo de falar sobre isso, não queria magoar a família dele”, escreveu na mensagem.




KATE BECKINSALE

Kate Beckinsale também partilhou um encontro “desconfortável” que teve com Harvey Weinstein. Na altura do evento, a atriz tinha apenas 17 anos e foi convidada a visitar o produtor no seu quarto de hotel. Lá Weinstein cumprimentou-a de roupão e ofereceu álcool a Beckinsale. Porém, a norte-americana rejeitou os avanços do fundador do Miramax.

A atriz recorda ainda que, anos mais tarde, Weinstein questionou-a se ele “tentou fazer-lhe alguma coisa” durante a reunião. “Eu percebi que ele não se conseguia lembrar se me tinha assediado ou não”, escreveu Beckinsale.



LEA SEYDOUX

A atriz francesa contou ao título inglês The Guardian a sua experiência com Weinstein num desfile de moda. A protagonista de “A Vida de Adèle” relatou que o produtor a convidou para o seu quarto de hotel com o objetivo de conversarem e tomarem uma bebida.

“Nós estávamos a conversar no sofá quando, de repente, ele saltou para cima de mim e tentou beijar-me”, descreveu Lea Seydoux. “Eu tive que me defender. Ele é grande e gordo, então tive que usar a força para afastá-lo. Saí do quarto a morrer de nojo”, confessa.

“Toda a gente sabia o que Harvey andava a fazer e ninguém disse nada. É inacreditável como ele tem conseguido comportar-se deste modo e continuar com a sua carreira”, conclui a artista francesa.




GEORGE CLOONEY

O produtor é um dos responsáveis por ter ajudado o lançamento da carreira cinematográfica de George Clooney com o filme “From Dusk Till Dawn“, em 1996. Circularam rumores de que o ator tinha conhecimento das ações de Weinstein e que tentou mantê-las em segredo.

No entanto, Clooney desmentiu essas informações e garantiu que nunca testemunhou nada. “Conheço-o há 20 anos. Ele deu-me a minha primeira grande oportunidade como ator (…), e deu-me a minha primeira grande oportunidade como realizador com ‘Confessions of a Dangerous Mind‘. Tivemos jantares, estivemos juntos no cenário, tivemos discussões, mas posso dizer que nunca vi nenhum desses comportamentos – nunca”, afirmou.

Numa entrevista ao The Daily Beast, George Clooney chegou a apelidar o comportamento de Weinstein como “indefensável”.




BENEDICT CUMBERBATCH

O protagonista de “Doctor Strange” conheceu Harvey quando participou no filme “A guerra atual” da The Weinstein Company. Numa declaração, o ator revelou estar “completamente desiludido” pelas “ações horrorosas e imperdoáveis” de Weinstein.

Benedict Cumberbatch pediu ainda a todos os envolvidos na indústria cinematográfica que defendam as mulheres e vítimas de abuso sexual. “Outros podem ser encorajados pelo nosso apoio para avançar e falar. Mas não devemos esperar até que haja mais histórias como essa”, disse. “Tem que haver tolerância zero de qualquer comportamento em qualquer caminhada da vida”, rematou o ator.




LEONARDO DICAPRIO

Tal como George Clooney, Leonardo DiCaprio também é um dos atores que deve a sua carreira a Harvey Weinstein. O protagonista de “O Renascido” trabalhou com o produtor em diversos filmes, incluindo “O Aviador“, “Django Libertado” e “Gangues de Nova Iorque“.

DiCaprio, numa declaração partilhada no Facebook, condenou o assédio e o abuso sexual, mas sem indicar o nome de Weinstein ou as acusações feitas diretamente ao produtor. “Aplaudo a força e a coragem das mulheres que se apresentaram e ouviram as vozes”, escreveu o ator.




KATE WINSLET

A protagonista de “Titanic” escreveu um comunicado, para a revista Variety, de apoio às suas colegas e de repúdio ao produtor: “Abraço e saúdo a vossa grande coragem [de denunciar Harvey], e apoio incondicionalmente este tipo de exposição necessária de alguém que se comportou de modo reprovável e desagradável”. “Não tenho dúvidas de que para estas mulheres este tempo tem sido e continua a ser bastante traumático” escreveu Winslet.

Ainda em comunicado, a atriz britânica Winslet afirma que o comportamento de Weinstein foi “repreensível e nojento”. Também condenou todos os envolvidos que tentaram manter estes episódios em silêncio, apelidando-os de “ingénuos”. “Não devemos tolerar estas humilhações, este tratamento mesquinho para com as mulheres em nenhum local de trabalho de nenhum lugar do mundo”, concluiu.

Recordo que Kate Winslet venceu o Óscar de Melhor Atriz pelo seu desempenho em “O Leitor“, filme que foi produzido por Weinstein em 2009.




GLENN CLOSE

Numa declaração para o New York Times, Glenn Close afirmou que conhecia os “rumores vagos” que circulavam sobre Harvey Weinstein. A atriz disse ainda que se sentia “irritada e extremamente triste” por descobrir que esses rumores tinham fundamento.

“Estou com raiva, não só contra apenas com ele [Weinstein] e com a conspiração de silêncio em torno das suas ações, mas também que o fenómeno do ‘sofá de cinema’, por assim dizer, ainda seja uma realidade nos nossos negócios e mundo”, rematou Close.



MERYL STREEP

Em 2012, Meryl Streep apelidou Harvey Weinstein de “Deus”, durante o seu discurso de agradecimento no Globo de Ouro. A atriz participou em diversas longas-metragens produzidas por Harvey, incluindo “Um Quente Agosto” e “A Dama de Ferro“, e chegou a aplaudir o trabalho do produtor.

Depois do escândalo contra Weinstein ter surgido, Streep foi pressionada a comentar a polémica. Numa declaração ao Huffington Post, a atriz escreveu que “a notícia deplorável sobre Harvey Weinstein chocou todos os que tinham trabalhado” com o produtor. Além disso, Streep criticou o “comportamento indesculpável” do fundador da Miramax, mas afirmou não ter conhecimento das suas ações.

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“Harvey apoiava o trabalho intensamente, era exasperante, mas respeitoso para comigo na nossa relação de trabalho e com muitas outras pessoas com quem trabalhou profissionalmente”, disse Streep. “Eu não sabia que ele tinha reuniões particulares no seu quarto de hotel, na sua casa de banho ou de outros atos impróprios e coercivos”, afirma.

Por último, Meryl Streep escreveu que a cobertura mediática deste escândalo possa servir para mudar a indústria cinematográfica: “Cada voz corajosa que é criada, ouvida e credibilizada pelos meios de comunicação permitirá mudar o jogo”.



CHARLIZE THERON

Charlize Theron expressou o seu apoio às mulheres que apresentaram queixas contra Weinstein. “As mulheres que falaram sobre o abuso são corajosas e heróicas”.

Numa publicação partilhada no seu Instagram, a atriz revelou que nunca tive um encontro com o produtor. Theron vai mais longe e admite não estar surpreendia com o escândalo: “Esta cultura sempre existiu, não apenas em Hollywood, mas em todo o mundo”.

“E muitos homens em posições de poder conseguiram escapar por muito tempo. Nós não podemos culpar as vítimas aqui… Eu quero que todos saibam que eu apoio-vos”, conclui a atriz sul-africana.




CATE BLANCHETT

A atriz que participa no recente “Thor: Ragnarok” também participou em diversos filmes produzidos por Harvey Weinstein, incluindo “Carol” e “O Aviador”, pelo qual venceu um Óscar.

Cate Blanchett, tal como o seu colega de “O Aviador“, Leonardo DiCaprio, também não mencionou o nome de Weinstein na sua declaração a condenar o assédio sexual. “Qualquer homem em posição de poder ou autoridade que pensa que está no direito de ameaçar, intimidar ou assaltar sexualmente qualquer mulher que ele encontra ou que trabalha ao seu lado precisa de ser chamado a prestar contas”, disse a atriz australiana.



JENNIFER LAWRENCE

Jennifer Lawrence é outra atriz que já tinha agradecido publicamente o trabalho de Harvey. O Óscar de Melhor Atriz, em 2013, foi conquistado pelo desempenho de Lawrence num filme distribuído pela The Weinstein Company, “Guia para um Final Feliz“.

Numa declaração, a atriz afirmou que nunca foi vítima das atitudes inapropriadas do produtor e que não tinha conhecimento destes rumores. Lawrence escreveu ter ficado “profundamente perturbada” ao ouvir as notícias sobre o seu comportamento. “Este tipo de abuso é inescusável e absolutamente perturbador”, acrescentou.

“O meu coração está com todas as mulheres afetadas por estas ações grosseiras. Eu quero agradecer-lhes pela bravura de se exporem”, concluiu Lawrence.



NICOLE KIDMAN

Tal como Leonardo DiCaprio e Cate Blanchett, também Nicole Kidman não mencionou o nome de Harvey Weinstein quando comentou o escândalo de assédio sexual.

“Apoio e aplaudo todas as mulheres e estas mulheres que falam contra qualquer abuso e desvio de poder – seja violência doméstica ou assédio sexual na força de trabalho”, disse a atriz através de um comunicado. “Precisamos de erradicar este comportamento”, acrescentou.

Recordo que Nicole Kidman participou em vários filmes distribuídos pela The Weinstein Company, incluindo “Cold Mountain”, “Os Outros“, “Nove” e “Lion”.



MARK RUFFALO

Numa publicação do Twitter, o ator que participou em diversos filmes distribuídos pela The Weinstein Company condenou o comportamento do produtor. “Que fique claro que o que Harvey Weinstein fez foi um nojento e terrível abuso de poder. Espero que todos estejamos a ver o início do fim desses abusos”, escreveu Mark Ruffalo.

Além da mensagem, o ator que dá vida a Hulk no Universo Cinematográfico da Marvel voltou a falar sobre o caso na anteestreia de “Thor: Ragnarok” em Los Angeles: “Espero que Harvey tenha a ajuda médica que ele precise. Porque isto é uma doença”



KEVIN SMITH

O realizador Kevin Smith tem uma longa história de trabalho com Harvey Weinstein. O produtor, através da Miramax, distribuiu “Clerks” e “Chasing Amy“.

No Twitter, o cineasta diz estar “envergonhado” com a parceria. “Ele financiou os primeiros 14 anos da minha carreira – e agora sei que enquanto eu esta a lucrar, outros estavam com uma dor terrível. Isso faz-me sentir envergonhado”, escreveu.

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Smith vai mais longe e chegou a admitir que as pessoas podiam ignorar a sua carreira, por ela estar associada a alguém tão horrível como Weinstein. “Eu esta a elogiar alguém que não conhecia. Eu não conhecia o homem que é apresentado na imprensa. Claramente ele existe, mas esse homem nunca se mostrou para mim. Tudo isto mago e não aconteceu comigo”, admite.

Com o objetivo de se distanciar de Harvey e de ajudar as vítimas, Kevin Smith vai doar todo o lucro proveniente da época em que trabalhou com Weinstein para a organização Women in Film. “Isto parece ser um bom início. Com sorte este dinheiro vai para pessoas que possam fazer coisas sem ter que lidar com algum animal a dizer ‘Este é o preço’”, explicou o realizador.




JANE FONDA

Em entrevista à CNN, Jane Fonda afirmou que já sabia do comportamento de Weinstein. A atriz, de 79 anos, relatou que teve conhecimento, no ano passado, quando uma amiga lhe contou a sua experiência. Ao que tudo indica a amiga é Rosanna Arquette, que também já veio a público partilhar o seu encontro com o produtor.

Esta afirmação de Fonda surpreendeu, uma vez que a atriz é uma figura feminista ativa que já defendeu publicamente várias causas. Quando questionada pela jornalista, a norte-americana confessa que não se sentiu à vontade para revelar algo que não era sobre si. “Estou com vergonha de não ter dito nada então (…) não sentia que fosse [meu] lugar para falar em nome de outra pessoa”, admite.

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A atriz disse ainda que já conheceu Harvey Weinstein, mas que o produtor nunca tentou nada. “Eu só conheci Harvey quando eu já era mais velha, e Harvey prefere jovens, porque são mais vulneráveis”, afirmou. No entanto, Jane Fonda contou que também já foi vítima de assédio sexual.

No início da sua carreira, a atriz encontrou-se com um realizador francês – Fonda não mencionou nomes – com o objetivo de este lhe explicar o argumento do filme em que iria participar. “Aí ele disse-me: ‘No filme, a tua personagem precisa de ter um orgasmo e eu realmente preciso de saber o tipo de orgasmo que tu tens’. (…) Ele queria que eu dormisse com ele”, relatou a atriz.

Apesar de ter recusado, Jane Fonda conseguiu o papel. “Tu tens de entender que tu é que tens o controle sobre o teu corpo… se todas falássemos, eles teriam muito medo de fazê-lo “, concluiu.




JUDI DENCH

Judi Dench arrecadou várias nomeações aos prémios da Academia com filmes distribuídos por Weinstein, incluindo “Sua Majestade, Mrs. Brown“, “Chocolate“, “Iris“, “Diário de um escândalo” e “Paixão de Shakespeare” – produção pela qual venceu o Óscar de Melhor Atriz Secundária.

Numa declaração à Newsweek, a atriz britânica disse que não conhecia estes comportamentos do produtor, apelidando os seus atos de horríveis. “Estou horrorizada. Não há dúvidas que Weinstein foi importante para a minha carreira nos últimos 20 anos. Mas desconhecia todas estas acusações, que são, obviamente, muito tristes. Agradeço a todas as vítimas por falarem sobre esse caso, e ofereço meu apoio”, afirmou Judi Dench.




MINNIE DRIVER

Driver participou em diversas longas-metragens produzidas por Weinstein, entre eles “O Bom Rebelde” pelo qual foi nomeada ao Óscar de Melhor Atriz Secundária.

No entanto, Minnie Driver revelou à Variety que nunca assistiu nem sofreu abuso do fundador da Miramax. “Embora nunca tenha sofrido nenhum abuso ao trabalhar com Harvey, acho que é importante adicionar a minha voz às mulheres de todo mundo que tenham sofrido abusos nas mãos de homens poderosos”, afirmou.




LENA DUNHAM

A criadora e protagonista de “Girls” escreveu um artigo para o New York Times sobre o escândalo que envolve Harvey Weinstein e o abuso de poder e assédio sexual que se verifica em Hollywood.

Em primeiro lugar, Lena Dunham condenou o produtor e apelidou-o de “predador”. No entanto, a atriz rapidamente direcionou a sua mensagem para os homens que trabalham na indústria do entretenimento. Dunham acusa-os de permanecerem em silêncio sobre Weinstein, quando muitas mulheres já condenaram publicamente o produtor e expressaram apoio às vítimas de assédio sexual.

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“A razão pela qual eu estou a condenar os homens é que eles têm o mínimo a perder e o maior poder para mudar a narrativa, e provavelmente não estão a lidar com o mesmo nível de trauma coletivo e pessoal em redor destas acusações”, escreveu.

“O uso do poder para possuir e silenciar as mulheres é tão provável de ocorrer num restaurante de fast food como na indústria cinematográfica, e Hollywood tem maior probabilidade de fazer uma declaração barulhenta sobre o que devemos e o que não devemos tolerar enquanto sociedade. (…) Então qual o motivo deste silêncio ensurdecedor, particularmente dos homens da indústria, quando uma de nós está a sofrer o gosto amargo da humilhação?”, acrescentou Lena Dunham.




JESSICA CHASTAIN

Numa série de publicações na sua conta do Twitter, a atriz de “Miss Sloane” e “Perdido em Marte” confessou que já tinha sido avisada sobre o comportamento de Weinstein. Jessica Chastain aproveitou ainda as redes sociais para congratular e apoiar as vítimas, bem como para condenar o abuso de poder e assédio sexual.

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“Fui avisada desde o início. As histórias estavam por toda a parte. Negar isto tudo é criar um ambiente propício para que isto aconteça novamente. A cultura do abuso — em muitas indústrias — e o medo, do que poderá te acontecer se tu disseres alguma, coisa criam trauma e silêncio. Graças aos media sociais, Weinstein não poderia acabar com esta onda de guerreiras a trabalhar para manter esta história viva. Isto tem sido muito doloroso. Mulheres como Melissa Silverstein, Asia Argento, Rose McGowan, Ashley Judd, Lena Dunham, Amber Tamblyn inspiraram-me com a sua força, assim como muitas outras. Por favor, tenham cuidem-se. Eu acredito em vocês. Vocês não estão sozinhas”, escreveu a atriz.




MATT DAMON

O protagonista da saga “Bourne” também participou em vários filmes produzidos por Harvey Weinstein, e chegou a ser acusado – nomeadamente por Rose McGowan, que também criticou Ben Affeck – de ter conhecimento do comportamento do produtor.

No entanto, em comunicado, Matt Damon disse nunca ter observado nenhum comportamento abusivo por parte do criador da Miramax. “Acho que muitos atores disseram publicamente que todos sabíamos [o que estava a acontecer]. Isso é mentira. (…) Este tipo de comportamento ocorria atrás de uma porta fechada, e fora da vista de todos”, escreveu.

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Tal como Affleck, Damon também pediu aos homens para se envolverem na mudança destes hábitos. “Somos uma parte muito importante da mudança, e temos que estar atentos e ajudar a proteger e denunciar estas coisas, porque temos filhas, irmãs e mães.”, explicou. Como aconteceu com Ben Affleck, estas declarações também foram mal recebidas, por invocar a sua família como motivo para repudiar o assédio sexual.

A polémica à volta de Matt Damon aumentou, quando confessou, em entrevista ao programa Good Morning America, que conhecia, pelo menos, um caso em que Harvey Weinstein tinha assediado sexualmente uma mulher. “Eu sabia da história com Gwyneth, porque Ben [Affleck] namorou com ela depois de Brad Pitt”, contou Damon. “Nunca conversei com Gwyneth sobre isso. Ben contou-me isso, mas percebi que ela e o Harvey tinham chegado a um acordo sobre isso.”, acrescentou.




PENELOPE CRUZ

A atriz espanhola foi outra das atrizes que se juntou ao grupo de artistas que condena Harvey Weinstein. Penelope Cruz venceu o Óscar de Melhor Atriz Secundária pelo seu desempenho no filme “Vicky Cristina Barcelona“, realizado por Woody Allen e distribuído pela The Weinstein Company.

Em declarações oficiais, Cruz disse estar “extremamente triste e chocada” pelas acusações. “As histórias que surgiram nos últimos dias sobre Harvey Weinstein deixaram-me num misto de surpresa e profunda tristeza. Obviamente, eu não conhecia aquele lado dele”, contou.

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Além de ter revelado que nunca foi assediada por Harvey, Penelope Cruz ​expressou o seu apoio às mulheres e criticou o abuso de poder. “Trabalhamos juntos em diferentes filmes, e embora ele tenha sido sempre respeitoso comigo e pessoalmente nunca assisti a tal comportamento, preciso de expressar o meu apoio às mulheres que tiveram experiências tão horríveis. Eles mostraram grande coragem ao falar . Esse tipo de abuso de poder é completamente inaceitável. Todos nós, homens e mulheres, precisamos de inspirar o valor de apoio mútuo nas gerações futuras”, conclui.




HEATHER GRAHAM

Heather Graham escreveu em um texto para a Variety, no qual descreve a sua relação com Weinstein, nomeadamente as pressões que o produtor exerceu em várias reuniões. A atriz de “Austin Powers: O Espião Irresistível” contou que, em 2000, Harvey lhe daria um papel nos seus filmes se Graham tivesse relações sexuais com o produtor.

“‘Eu quero que participes num dos meus filmes’, ele [Weinstein] disse-me e ofereceu para me deixar escolher qual o que mais gostava. Mais tarde, na conversa, ele mencionou que tinha um acordo com a sua esposa. Ele poderia dormir com quem ele queria quando estava fora da cidade. Quando saí do encontro sentia-me desconfortável “, escreveu Graham.

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Contudo, o produtor marcou nova reunião com a atriz num quarto de hotel. Desconfortável, Heather Graham conta que pediu a uma amiga para acompanhá-la. No entanto, a norte-americana acabou por avisar Weinstein a afirmar que não iria ao encontro. Desde a rejeição que Graham nunca mais participou num filme do produtor.

“Espero que este momento inicie um diálogo sobre a redefinição do assédio sexual no local de trabalho e permita que as mulheres possam falar quando se sentem desconfortáveis ​​numa situação”, concluiu a atriz.




JAMIE LEE CURTIS

A protagonista de “Freaky Friday” e “Halloween” escreveu uma coluna para o Huffington Post e na publicação condenou Weinstein, apelidando-o como “um bandido brutal”. Afirmou ainda que o escândalo “pareceu agitar a indústria de entretenimento”, apesar do facto de “tantos afirmarem ter sabido sobre a agressão e o assédio do Sr. Weinstein”.

No texto, Jamie Lee Cutis também virou atenção para a estilista Donna Karan, que recentemente defendeu Weinstein, afirmando que as suas supostas vítimas poderiam estar “a pedir” esse abuso. A atriz questionou como é que uma “mulher que tinha como emprego vestir mulheres famosas em vestidos apertados e sexy” poderia condenar e culpar essas mulheres corajosas.

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Curtis partilhou ainda que também foi vítima de assédio sexual, durante sua carreira, apesar de nunca ter pedido para sofrer esse abuso. “Talvez a verdade se alargue a outro assédio sexual, seja de um governador ou de um presidente ou candidato presidencial ou chefe de estúdio ou estrela de cinema ou executivo ou qualquer outra pessoa cúmplice nestes clubes masculinos milionários”, escreveu.




ILIZA SHLESINGER

A comediante iria publicar o seu livro “Girl Logic” com a marca Weinstein Books, da editora Hachette, porém Iliza Shlesinger já condenou fortemente o “comportamento deplorável” de Harvey numa declaração no Twitter. “Nós devemos a nós mesmos enquanto comunidade não sermos cúmplices desta cultura de misoginia. As coisas têm de mudar”, escreveu.

Apesar de repudiar as ações do produtor, Shlesinger defendeu a Weinstein Books por ter “publicado muitas obras sobre o empoderamento feminino”. No entanto, o grupo editorial que integrava a Weinstein Books já fechou esta marca e anunciou que todos os livros iriam ser publicados com o selo Hachette.




JULIANNE MOORE

A protagonista de “O Meu Nome é Alice” foi uma das primeiras vozes a manifestar os seus sentimentos sobre o escândalo. Desde da publicação das primeiras acusações que Julianne Moore tem apoiado as vítimas. Em várias declarações publicadas na sua conta do Twitter, a atriz elogiou Ashley Judd e Rose McGowan pela sua coragem ao revelar as suas experiências.

“Falar sobre abuso sexual e coerção é assustador e isso não é bom para as mulheres. Mas através da coragem, nós conseguimos avançar com a nossa cultura e eu agradeço a essas mulheres. Estou do lado de Ashley Judd, Rose McGowan e de todas as outras”, escreveu.

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Além disso, Julianne Moore também falou sobre Weinstein com a MSNBC, onde explicou que, apesar de ter trabalhado com o produtor, nunca testemunhou nem teve um encontro problemático com Harvey. “Eu acho que ninguém estava ciente de que ele tinha assediado oito mulheres diferentes e, como sabemos, os casos continuam a aumentar. Então, para mim é completamente atroz e chocante”, afirmou.

Por último, a atriz destaca a importância de as vítimas de abuso e assédio sexual partilharem as suas experiências, bem como a relevância de atrizes e atores afirmarem publicamente a sua condenação a estes comportamentos. “Penso que seja importante, em qualquer tipo de situação, falar, da mesma maneira que nos falamos sobre violência armada e segurança armada, também, porque quanto mais pessoas falarem, mais pessoas se apresentam”, disse.



EMMA THOMPSON

A atriz que dá vida a Sybil Trelawney em “Harry Potter” apelidou Harvey Weinstein de “predador”, numa entrevista para a Newsnight da BBC. No entanto, Emma Thompson revela não estar admirada: “Eu desconhecia estas acusações, mas não me surpreendem”.

A atriz explicou esta declaração ao contar uma história que a sua colega Hayley Atwell lhe contou. Durante um almoço entre a protagonista da série “Agent Carter” e Harvey Weinstein, o produtor ordenou à atriz para fazer dieta porque no seu último filme ela estava “gorda”. De acordo com Thompson, Atwell terá advertido pessoalmente Weinstein, dizendo que nunca mais trabalharia num filme do produtor caso ele obrigasse Atwell ou qualquer outra mulher a fazer dieta.

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“Houve uma conspiração de silêncio e acho que provavelmente haverá cerca de um milhão e uma oportunidade perdida para chamar esse homem de seu comportamento nojento”, concluiu Emma Thompson.




SETH MACFARLANE

O criador de “Family Guy” e “The Orville” foi o primeiro a falar publicamente do comportamento abusivo de Harvey Weinstein. Em 2013, Seth MacFarlane lançou uma piada sobre o produtor – piada que na altura não foi questionada. Ao lado de Emma Stone, o ator apresentou a lista das nomeadas ao Óscar de Melhor Atriz para os Óscares de 2013 e nesse momento afirmou: “Parabéns, estas cinco jovens mulheres podem parar de fingir que estão atraídas pelo Weinstein”.

Recentemente, depois do escândalo ter emergido, Seth MacFarlane explicou que a piada teve origem de “um lugar de aversão e raiva” por saber que uma amiga sua tinha sido assediada pelo produtor. Numa publicação do Twitter, o ator revela que foi a vítima foi a sua colega de “Ted” Jessica Barth.

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“Em 2011, a minha amiga e colega Jessica Barth, com quem eu trabalhei nos filmes Ted, contou-me a sua relação com Weinstein e as tentativas do produtor. Entretanto ela já falou publicamente. (…) Não há nada mais aberrante e injustificável do que esta forma de abuso de poder. Eu respeito e apoio a minha amiga Jessica e todas aquelas que contaram as suas histórias, por serem as campeãs da verdade”, escreveu.



RYAN COOGLER

Harvey Weinstein comprou a primeiro longa-metragem de Coogler, “Fruitvale Station”, mas o realizador afirmou que não tinha conhecimento deste “comportamento predatório” do produtor. “A minha carreira beneficiou do meu breve envolvimento com Weinstein. Por isso, sinto-me a necessidade de falar sobre esta questão”, afirmou num comunicado.

Ryan Coogler abordou também a desigualdade de género e assédio sexual na indústria. “Como homens, nós estamos em posições de privilégio. É nossa responsabilidade içar a nossa posição e ser aliados das mulheres na nossa indústria. (…) Precisamos de fazer tudo o que pudermos para garantir que violações como estas não voltem a acontecer”, escreveu o cineasta.




JOHN MADDEN

O realizador de “Shakespeare In Love“, produzido pela Miramax, não poupou críticas a Weinstein. Em declarações ao The Hollywood Reporter, John Madden afirma que o produtor é “uma figura desonrada e, pelo seu próprio comportamento, ele trouxe isto para si mesmo”.

“[Weinstein] Desejava poder e tinha poder e, como sabemos agora, estava a usar isso de uma maneira repugnante e deveria ser completamente condenado”, disse o cineasta. “Aplaudo as mulheres que tiveram coragem suficiente para partilhar as suas experiências profundamente prejudiciais e profundamente abusivas”, acrescentou.

Por último, John Madden revela que não sabia que Gwyneth Paltrow – com quem trabalhou em “Shakespeare in Love” e “Proof” – tinha sido assediada por Harvey.




TAMRON HALL

Depois de sair da NBC, a apresentadora conheceu e tornou-se amiga de Weinstein. No verão, Tamron Hall assinou um acordo com a The Weinstein Company para criar o seu próprio programa de entrevistas. No entanto, a apresentadora revelou que não conhecia este comportamento do produtor.

Numa entrevista ao The Huffington Post, Hall afirmou que, mal teve conhecimento do escândalo, ligou a Harvey para lhe dizer que o comportamento descrito pelas suas vítimas é “horrível”. A apresentadora revelou ainda que este caso fez-lhe recordar mulheres que já tinha entrevistado. “Imediatamente pensei sobre as mulheres que sofreram em silêncio e ficaram paralisadas pelo medo; medo que já tinha visto em sobreviventes de violência doméstica; medo que já tinha visto quando entrevistei mulheres que foram violadas nas universidades”, explicou.




ALYSSA MILANO

Alyssa Milano é a apresentadora de “Project Runway: All Stars”, programa televisivo produzido pela Weinstein, porém foi ela a responsável por este caso ter ganho uma maior amplitude. Tudo começou quando Milano pediu, através do Twitter, para que cada pessoa que tivesse sido vítima de assédio e abuso sexual partilhasse o hastag #MeToo. A partir daí, várias personalidades já contaram as suas experiências: Anna Paquin, Reese Witherspoon, Jennifer Lawrence, Lady Gaga, entre muitas outras.

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Numa longa declaração, a apresentadora admite que espera que este caso conduza a uma mudança. “Estou feliz – mesmo em êxtase – pelo facto de se ter aberto um diálogo sobre o contínuo assédio sexual, objetivação e degradação das mulheres”, disse. “Devemos mudar as coisas no geral. Devemos melhor o ambiente para as mulheres em todos os lugares”, acrescentou Milano.

Relativamente ao hastag que criou, a apresentadora queria mostrar o número de pessoas que já foram afetadas por estes comportamentos.




TOM HANKS

O protagonista de “Forrest Gump” foi direto ao chamar Weinstein de “burro”. Tom Hanks foi ainda mais longe e disse que as acusações contra Harvey “estão de acordo” com a personalidade publicamente agressiva do produtor. “Conheço todos os tipos de pessoas que simplesmente gostam de tornar a vida dos seus subordinados miserável, só porque podem”, afirmou.

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“Alguém bom disse, ou foi Winston Churchill, Immanuel Kant ou Oprah: ‘Quando tu te tornas rico e poderoso, tu apenas te tornas mais naquilo que tu já és’. Então, eu diria, há um exemplo de como isso é verdade. Só porque tu és rico, famoso e poderoso não significa que tu não sejas de alguma forma um grande burro gordo”, acusou o protagonista de “Inferno“.

Por último, Tom Hanks apontou o dedo às pessoas que protegeram o produtor, apesar de conhecerem as acusações.




CHRIS HEMSWORTH

Em entrevista à TMZ, o protagonista de “Thor: Ragnarok” apelidou as ações de Weinstein de horríveis. “É horrível, é horrível, o meu apoio vai para qualquer um que tenha sofrido este tipo de abuso”, disse durante a promoção do novo filme da Marvel.

Chris Hemsworth afirmou ainda que espera que a realidade seja melhor dado ao foco no escândalo. “Espero que se fale mais sobre o assunto, que as pessoas não continuem a abusar de suas posições de poder, e que as pessoas não sejam manipuladas a estarem em situações de que não querem fazer parte”, explicou.




VIOLA DAVIS

A vencedora do Óscar de Melhor Atriz Secundária deste ano também juntou a sua voz ao grupo de estrelas que condenem o magnata da produção. Numa declaração para a Variety, Viola Davis condenou os “predadores” e mostrou apoio para com as vítimas.

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“O predador quer o nosso silêncio. Isso alimenta o poder dele e eles querem alimentar a nossa vergonha. Os nossos corpos não são restos de guerra, troféus que podem ser colecionados para aumentar o ego. Os nossos corpos são nossos! Não te pertencem! E quando tu tentas tomar os nossos corpos sem permissão, isso destrói-nos como um vírus. Aos predadores como Weinstein, desconhecidos, parentes ou namorados eu digo ‘Tu podes escolher o teu pecado, mas tu não podes escolher as consequências’. Para as vítimas: ‘Eu acredito em vocês e eu irei ouvi-vos”, escreveu a atriz de “Vedações“.



BRIE LARSON

O papel que serviu de rampa de lançamento para a carreira de Brie Larson foi Grace, uma vítima de violação, em “Temporário 12“. Desde aí, a atriz tem sido uma defensora pública das vítimas de abuso e assédio sexual. No ano passado, Brie venceu o Óscar com “Quarto“, no qual era uma vítima de violação e sequestro, e abraçou de forma memorável vários sobreviventes de assédio sexual. Na cerimónia deste ano dos prémios da Academia, Brie Larson recusou aplaudir Casey Affleck.

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Devido a estes acontecimentos, era de esperar que a atriz também comentasse este escândalo. Na sua conta pessoal do Twitter, Larson apoia as vítimas, mas nunca menciona o nome de Weinstein. “Como sempre, eu apoio os corajosos sobreviventes de agressão e assédio sexual. A culpa não é vossa. Eu acredito em vocês”, escreveu.




EMMA WATSON

A protagonista de “A Bela e o Monstro” apenas trabalhou com Weinstein em 2011, devido ao filme “My Week with Marilyn“. A embaixadora da ONU e defensora dos direitos das mulheres condenou o assédio e abuso sexual nas redes sociais.

“Eu apoio todas as mulheres que foram sexualmente assediadas e estou impressionada pela coragem delas. Este maltrato para com as mulheres tem de parar.”, escreveu a atriz de “Harry Potter“. “Neste caso, foram mulheres as afetadas, mas também apoio todos os homens, de facto qualquer pessoa, que tenha sido sexualmente assediada”, acrescentou.




RYAN GOSLING

O ator de “La La Land” apenas protagonizou um filme produzido por Harvey Weinstein – “All Good Things” em 2010.  Apesar de nunca ter testemunhado nem ter conhecimento deste comportamento do fundador da Miramax, Ryan Gosling admite sentir-se envergonhado.

“Quero adicionar a minha voz de apoio às mulheres que tiveram a coragem de acusar Harvey Weinstein. Como a maioria das pessoas em Hollywood, eu trabalhei com ele e estou profundamente desiludido comigo próprio por ser tão inconsciente destas experiências devastadoras de assédio e abuso sexual”, escreveu no Twitter.

Gosling pediu ainda aos homens para que apoiem e trabalhem em conjunto com as mulheres “até que haja uma verdadeira responsabilidade e mudança”.



SETH ROGEN

Pouco tempo depois do relatório inicial do New York Times ter sido publicado, Seth Rogen saiu em defesa das vítimas: “Eu acredito em todas as mulheres que se apresentaram como vítimas de assédio sexual de Harvey Weinstein”.

O ator de “Má Vizinhança” apenas trabalhou uma vez com o produtor, em 2008. No entanto depois de “Zack e Miri Fazem um Porno”, Seth Rogen jurou imediatamente nunca mais trabalhar com Weinstein. “Eu trabalhei com ele há uma década atrás e eu estava tipo: ‘Este é homem mau. Nunca mais vou trabalhar com ele”, explicou. O motivo que levou a esta decisão do ator não é conhecida, Rogen apenas afirmou que não tinha conhecimento destes comportamentos de Harvey.



REBECCA HALL

A atriz britânica, que participou em vários filmes distribuídos por Weinstein, incluindo “Vicky Cristina Barcelona” e “Lay the Favorite“, confessou que sabia dos rumores que circulavam sobre o produtor.

“A verdade é que existiam rumores que circulam desde sempre, e eu sabia. (…) Certamente fui protegida silenciosamente (…) Nunca me permitiram ter uma reunião com ele sozinho. Em retrospectiva, entendo o motivo, mesmo que os meus representantes não me tenham dito explicitamente”, explicou.

Rebecca Hall também se mostrou perturbada pelas acusações. Paralelamente também se apresentou esperançosa, na medida em que acredita que este caso possa trazer mudanças na indústria e na cultura: “Nós temos que abordar isso agora”.




PAUL FEIG

Numa entrevista ao The Guardian, o realizador de “Caça-Fantasmas” e “A Melhor Despedida de Solteira” apelidou o comportamento de Weinstein de “repreensível”. Paul Feig repreendeu o produtor por tentar justificar as acusações: “Isto é tão condenável para mim quando é um destes magnatas que têm tanto poder sobre as carreiras das pessoas”.

O cineasta dirigiu-se também aos homens em Hollywood apelando para que se manifestem contra Weinstein. Feig afimou que a indústria cinematográfica tem de parar os “homens predadores” e ficar com os “heróis” que acusaram o produtor de assédio sexual.

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Os homens precisam falar. Isso não pode ser apenas falado pelas mulheres. Elas precisam de apoio. É um grande sacrifício para as mulheres partilharem estas experiências. Como vimos ao longo da história, elas geralmente não são recompensadas ​​por se exporem, explicou o realizador.




JEFFREY KATZENBERG

O antigo presidente dos estúdios Walt Disney que trabalhou com Harvey Weinstein quando a Disney comprou a produtora Miramax, em 1993, não poupou críticas ao produtor. Na conferência D.Live, do Wall Street Journal, Jeffrey Katzenberg chegou mesmo a apelidar Harvey de “monstro”.

“Você fizeste coisas terríveis a muitas mulheres durante anos (…) Estou enojado, zangado e incrivelmente desiludido contigo”, escreveu o executivo num e-mail, que agora Jeffrey tornou público, para Weinstein.“Como alguém que te conhece há 30 anos, posso te aconselhar que pelo menos tentes mudar e, se possível, que tentes compensar as pessoas a quem tu fizeste mal e que dentro do possível encontres um caminho para te curares e redimires”, acrescentou.

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Jeffrey Katzenberg afirma ainda que Weinstein não é o único em Hollywood a assediar sexualmente as atrizes. O antigo presidente da Disney também elogiou as mulheres que denunciaram o produtor.




MICHAEL EISNER

Em 1993, a Disney comprou a produtora dos irmãos Weinstein, Miramax, porém em 2005 a dupla foi despedida por Michael Eisner. Segundo o ex-CEO do estúdio, os irmãos foram despedidos por serem irresponsáveis, Eisner não tinha conhecimento deste comportamento de Harvey.

“Despedido os Weinstein, porque eles são irresponsáveis e Harvey é um bully incorrigível. Mas não tinha ideia de que ele era capaz destas ações horríveis”, escreveu Michael Eisner.

A parceria de 12 anos entre a Disney e a Miramax sempre foi tumultuosa e chegou ao fim depois da Miramax lançar, em 2004, o documentário de Michael Moore, “Fahrenheit 9/11“. Os irmãos distribuíram o título apesar da objeção da Disney.




BOB IGER

O atual CEO da Walt Disney exerceu o cargo de COO durante a parceira entre o estúdio e a produtora Miramax. Num comunicado Bob Iger condenou Weinstein, afirmando que “o comportamento divulgado é abominável e inaceitável, e não tem lugar na nossa sociedade”.




NANCY DUBOC

A A+E Networks tem vindo a trabalhar com a Weinstein Co. em múltiplos projetos, o mais conhecido é o “Project Runway” e os seus spin-offs. Perante as acusações a Harvey Weinstein, a diretora executiva da estação televisiva reagiu e apelidou o comportamento do produtor de “nojento e horrível”.

Em entrevista à Variety, Nancy Dubuc revelou que já tinha testemunhou Weinstein a ser “verbalmente abusivo verbalmente” para as pessoas. Contudo afirma que nunca recebeu uma queixa ou relatório de má conduta sexual a que envolvam o produtor.

Nancy Duboc acrescentou ainda: “Uma das epidemias da nossa indústria é o abuso de poder (…) Quando é empurrado para limites físicos extremos, como no que vimos com Bill Cosby e o que está acontecendo agora [com Weinstein] é particularmente preocupante”.




JEREMY ZIMMER

O CEO da United Talent Agency (UTA) enviou uma nota interna aos trabalhadores na sequência do escândalo de Weinstein. No texto, Jeremy Zimmer chamou o produtor de “nojento” e disse estar “orgulhoso” dos clientes da UTA que avançaram com as suas acusações contra Weinstein.

“Isto deve servir como um conto cauteloso para qualquer um da nossa indústria que acredite que os magnatas possuem os seus tronos“, escreveu, encorajando os funcionários a denunciar comportamentos inadequados na empresa.




COLIN FIRTH

Colin Firth venceu o Óscar de Melhor Ator, em 2011, com um filme distribuído por Weinstein, “O Discurso do Rei“. Numa daeclaração ao The Guardian, o ator confessa que sofreu um “sentimento de náusea” ao ler os relatórios sobre Harvey. Além disso, Firth salientou a coragem das vítimas para enfrentar um homem “assustador”.

“Ele era um homem poderoso e assustador para enfrentar. Deve ter sido terrível para estas mulheres se apresentarem em público e denunciarem-no. E também dever ser terrível ter sido submetido a este tipo de assédio. Eu aplaudo a vossa coragem”, disse.

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No entanto, esta não foi a única declaração de Colin Firth. Depois de Sophie Dix ter partilhado publicamente a sua experiência Weinstein, o ator inglês voltou a falar ao The Guardian. Ao título, Firth confessou sentir-se “envergonhado” ao lembrar-se que Dix tinha contado o seu testemunho, há 25 anos atrás.

“Ela disse-me que teve um encontro desagradável com Harvey Weinstein. Acho que ela não entrou em todos os horríveis detalhes que li na entrevista. Mas lembro-me de ela estar profundamente perturbada com isso. Para minha vergonha, eu apenas expressei simpatia. (…) Foi há muito tempo e não sei se ela se lembra de me contar, mas o facto de ter tido essa conversa voltou para me perseguir à luz destas revelações.”, contou o ator.




JEFF BRIDGES

Jeff Bridges, que trabalhou com Harey Weinstein em 2014 com “The Giver”, comentou as acusações feitas conta o produtor: “O que ele fez foi terrível. Desejo-lhe o melhor para lidar com os seus demónios. Mas o seu comportamento foi terrível”.




GRETCHEN MOL

Ao longo dos anos, a atriz esteva sujeita a vários rumores sobre o seu relacionamento com Weinstein. Em diferentes blogues e sites correram especulações de que Gretchen Mol e o produtor tiveram uma relação intermitente, durante 10 anos, que envolvia favores sexuais em troca de projetos.

Na sequência do escândalo, a atriz escreveu uma coluna no The Hollywood Reporter, onde negou e criticou a mensagem subentendida desses rumores: “Em Hollywood, uma jovem deve construir sua carreira humilhando-se e dormindo com homens poderosos”.

“O comportamento sem pudor deste homem poderoso encontrou co-conspiradores desenvergonhados”, escreveu ela. “Espero que os meus colegas, as mulheres que foram afetadas por este abuso, possam colocar este trauma de lado. Não temos motivos para nos sentir envergonhados”, acrescentou Gratchen Mol.




CHRISTIAN SLATER

No Twitter, o ator que já trabalhou Weinstein em três filmes, manifestou apoio às mulheres e às vítimas de assédio e abuso sexual.

“As mulheres que se apresentaram para falar contra os abusadores fazem isso com um custo e um risco grandes para elas mesmos (…) As indústrias e os locais de trabalho são muitas vezes cúmplices da proteção dos abusadores.  (…) Nenhuma mulher deve temer pela sua segurança no local de trabalho. Ninguém deve sair impune às consequências das suas ações. A responsabilidade é essencial para destruir a perigosa e persistente ideia de que algumas pessoas estão acima da lei”, escreveu Christian Slater.




BLAKE LIVELY

A atriz de “Gossip Girl” nunca participou em nenhum filme produzido por Harvey Weinstein e afirmou que nunca sofreu assédio do produtor nem ouviu histórias de assédio de outras mulheres.

“É importante que as mulheres estejam furiosas neste momento. É importante que haja uma revolta. É importante que não defendamos este comportamento e que não nos concentremos em duas ou três histórias, é importante focar a humanidade em geral e dizer: ‘Isto é inaceitável'”, afirmou ao The Hollywood Reporter.




CHLOE SEVIGNY

Chloë Sevigny apenas trabalhou com Harvey Weinstein em 1995 com “Kids“, mas afirmou que nunca sofreu nenhum abuso por parte do produtor. Ao BuzzFeed News, a atriz condenou Weinstein e afirmou que a cultura em torno do assédio sexual em Hollywood precisa de mudar.

“Felizmente para mim, nunca tive um problema com Harvey Weinstein, mas é claro que não tem sido o caso de muitas mulheres ao longo dos anos (…) Esse comportamento e a cultura do sofá precisam de parar! Todas as mulheres que contem a sua verdade, e todas as pessoas que apoiem essa mulher, conduzirão a uma mudança”, explicou Chloë Sevigny.



JAMES GUNN

O realizador de “Guardiões da Galáxia” comentou no Twitter: “Se 1/10 das histórias de Harvey Weinstein são verdadeiras (o que eu acredito que sim), então bela m****. Esta m**** tem de acabar”.

James Gunn, que nunca trabalhou com o produtor, também publicou uma longa publicação no Facebook, intitulada “Predadores sexuais em Hollywood (e no mundo)”, na qual o cineasta discute o assédio sexual dentro e fora da indústria cinematográfica.

“Quando alguém é coagido sexualmente, não só afeta a vítima enquanto pessoa, mas a vida daqueles que estão à volta da pessoa, é como filas de domino em todas as direções. A demolir a confiança e conforto em toda a sociedade.”, explicou Gunn.




LIN-MANUEL MIRANDA

O ator publicou na sua conta do Twitter que estava “profundamente triste e repelido pelas notícias de Weinstein como qualquer um com coração”. Lin-Manuel Miranda também mostrou o seu apoio pelas mulheres que acusaram o produtor.

Além da declaração, Lin Manuel-Miranda e Quiara Alegría Hudes pediram liberdade à The Weinstein Company para a dupla escolher outra empresa que produza a adaptação do livro “In the Heights”.




OPRAH WINFREY

Na sequência das acusações ao produtor, a apresentadora comentou o escândalo e caracterizou o comportamento de Weinstein de “hediondo”.

“Esta é a história de um predador e das suas várias vítimas (…) Graças às vozes corajosas que ouvimos, muitos mais serão agora encorajados a falar cada vez que isso aconteça. Eu acredito que uma mudança está a chegar”, escreveu Oprah Winfrey.

A apresentadora e Harvey Weinstein trabalharam juntos em vários filmes, incluindo “O Mordomo” de Lee Daniels. 



EWAN MCGREGOR

Ewan McGregor chamou “bully” ao produtor do filme em que participou “Um Quente Agosto“. Além disso, o ator de “Trainspotting” admitiu que já tinha ouvido rumores sobre Harvey.

“Weinstein. Era questão de tempo para que isto viesse à luz e ele está a receber aquilo que merece. Tinha ouvido rumores ao longo dos anos, mas isto é desagradável”, escreveu McGregor no Twitter. 



QUENTIN TARANTINO

Harvey Weinstein foi o responsável por distribuir todos os filmes de Quentin Tarantino. Na sequência do escândalo, o cineasta mostrou-se “atordoado e desconsolado com as revelações que surgiram” sobre o seu amigo de longa data e afirmou que necessitava de tempo para processar e que voltaria a comentar o assunto.

O realizador de “Pulp Fiction” cumpriu a promessa e falou sobre o caso, e surpreendeu. Tarantino admitiu ter conhecimento dos vários casos de assédio e abuso sexual praticados pelo produtor há já vários anos. “Havia mais do que rumores, fofocas. Não era um diz-que-disse. Eu sabia que ele tinha feito algumas destas coisas (…) Sabia o suficiente para ter feito mais do que fiz”, revelou.

Confessou ainda que sabia do acordo entre Weinstein e a atriz Rose McGowan, que nas últimas semanas o acusou de a ter violado. O fundador da Miramax ter-lhe-à pago 100 mil dólares para não revelar a sua história aos media.

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