Destiny: The Taken King – (PS4) | Análise
Foi o grande Hype do ano passado. Destiny chegou às consolas da nova geração e houve uma divisão entre os que aplaudiram e os que criticaram, entre os que deixaram de jogar e os que um ano depois continuam a fazer novas missões. Valerá a pena continuar/regressar a Destiny?
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Nesta expansão há muito para colecionar e descobrir. Armas e armaduras, espalhadas pelos 8 novos locais, levarão um jogador a passar muitas horas a completar missões. O jogo oferece-nos uma boa margem para evoluirmos e é sempre bom verificar que o próprio jogo se adapta ao nosso nível, tornando esta experiência em algo viciante e recompensador. É difícil desligar a consola e mais difícil ainda não regressar assim que possível.
Um dos fatores que melhora bastante é o enredo. A história de Destiny: The Taken King está muito superior à do Destiny original. Temos uma narrativa construída de forma superior, com diálogos objetivos, sem grandes quebras de ritmo durante o jogo e capaz de explorar temas mais profundos e mais humanos. O resultado é um grande salto qualitativo em relação ao jogo original e que melhora esse mesmo jogo original. Só pela história já se torna essencial jogar esta expansão se já estiveram no universo de Destiny.
Um fator que muito contribui para o enredo é o conjunto de personagens e o fantástico trabalho de vozes que aqui presenciamos. As personagens são coerentes, têm motivos, têm passado. O enredo melhora em todos os aspetos, mesmo nas missões mais secundárias. Por fim, também devemos mencionar uma melhoria significativa nas cutscenes, que agora apresentam uma realização mais emotiva mas também mais objetiva, levando o jogador a perceber exatamente o que deve fazer e para onde caminha.
Com um sistema de progressão melhorado, The Taken King irá prender o jogador durante muitas horas, e os inimigos serão vários. Um trunfo nesta expansão está na variedade de inimigos, levando a que a monotonia seja mínima. A aliar-se a esta melhoria está o próprio combate, mais inteligente, mais estratégico, mais difícil. O resultado é um ambiente criado que aumenta a adrenalina, criando intensidade no nosso ecrã. O trabalho de equipa é essencial e muitos encontrarão aqui desafios para os próximos meses.
Toda esta variedade de inimigos e missões deixam-nos um sorriso na fase, mas é quando chegamos ao boss final que tudo se torna monstruoso. Não esquecerão este boss tão cedo depois de o enfrentarem. Preparem-se para suar e para aplaudir.
Por fim, destacamos toda a componente multiplayer, quer seja nos níveis, na fluidez ou na interação. Destiny: The Taken King torna o primeiro Destiny em algo muito melhor e que deve ser jogado. Se nunca entraram no universo de Destiny, então este é o momento certo, pois estamos perante umas das melhores expansões dos últimos anos e que revitaliza um jogo que agora poderá agarrar os seus jogadores durante mais uns meses.
A Bungie fez aqui um trabalho de grande nível e deixa no ar a esperança de um grande futuro para Destiny. Totalmente recomendado a fãs do género!
Pontos fortes:
- Jogabilidade fantástica
- Grande melhoria no enredo e sistemas de progressão
- Épica batalha final
- Combate mais estratégico
- Grande trabalho de vozes
Pontos fracos:
- Alguns momentos mais monótonos
Hardware usado pela MHD para teste de jogos:
PS4:
- PlayStation 4 Glacier White
- DualShock 4 White
- Razer Leviathan Sound System
PC:
- Headphones Razer Carcharias
- Keyboard Razer Epic Chroma
Luís Pinto
