Dishonored (PS3) em análise

 

 
Editora:
Bethesda Softworks 

 

Produtora: Arkane Studios

 

Género: FPS

 

Plataformas: PlayStation 3, Xbox 360, PC

 

Classificação Etária: 18+

 

 

Enredo: 8/10
Jogabilidade: 10/10
Gráficos: 9/10
Som: 8/10
Nota Final: 9/10

 

Num género de jogo (shooter na primeira pessoa) cada vez mais lucrativo e quase sem espaço para novos “nomes”, a Bethesda apresenta-nos algo que ficará como um dos melhores jogos do ano. Diferente e cheio de qualidade, fixem este nome: Dishonored.

 

 

Um dos aspetos mais importantes de Dishonored é o facto de o jogo “reagir” à nossa forma de jogar. Sejam meticulosos, silenciosos e matem apenas o necessário, e o jogo será mais soft, mais fácil, mais sombrio. Ou por outro lado, matem tudo à vossa frente e preparem-se para chamar a atenção, para tornarem tudo mais difícil, mas também mais emocionante. A escolha é vossa, mas não se esqueçam de evoluir a vossa personagem consoante o vosso estilo de ação.

Enredo: Num mundo em caos e onde a humanidade enfrentam a sua pior fase, a Bethesda oferece-nos uma história de vingança num mundo onde a luta pelo poder move tudo o que é importante. Traições, interesses, corrupção… tudo encaixa bastante bem neste mundo podre. Preparem-se para cenários cruéis, onde ratos comem os cadáveres espalhados pela rua, mortes violentas e outros momentos arrepiantes que não revelamos para não estragar o prazer que é jogar este jogo. É verdade que a história em si, talvez seja o ponto mais fraco do jogo, mas é claramente um mal menor e que pouco se nota quando existem algumas personagens marcantes.

 

Gráficos: Dishonored apresenta excelentes gráficos, com sombras coerentes, efeitos de luz acima da média e texturas suaves quer seja em exteriores ou interiores, que ajudam a criar um ambiente fantástico, onde cenários cheios de cor se misturam com outros sem qualquer vida.

Os cenários são vastos, enquadram-se na perfeição na história e em poucos minutos sentimos que estamos perante um mundo virtual que respira qualidade. Existem bugs, normais neste tipo de jogos, quando vemos um corpo desaparecer mal o matamos, ou um qualquer membro conseguir atravessar um objeto, mas nada que destrua este impressionante trabalho gráfico.

 

Jogabilidade: A jogabilidade está muito boa. Intuitiva, fácil e em constante evolução, vemos o quanto o desenvolver do nosso personagem torna a nossa jogabilidade diferente. Se evoluirmos certos poderes ou roupas, preparem-se para alterar também a jogabilidade de uma forma mais vincada do que o normal, e esta sensação torna o jogo muito mais apetecível, pois sentimo-nos a adaptarmo-nos ao mesmo. A liberdade é total, tanto em termos de espaço (existem várias formas de avançar e concretizar a missão), como de tempo, ficando ao nosso critério quando concluir uma missão ou matar um alvo.

 

Som: Está bom, ajudando ao ambiente, quer nos momentos de ação, quer naqueles minutos em que esperamos pelo alvo e o apanhamos sem que ninguém veja ou oiça. As vozes estão também acima da média, sendo um trabalho bem feito na generalidade e excelente em algumas personagens, encaixando na perfeição.

 

Dishonored é um jogo muito bom, mesmo muito bom e que apenas não leva a pontuação máxima por pormenores: a história deveria aprofundar melhor as personagens e certos momentos da ação, onde se pediam revelações ou surpresas de nível superior. O outro ponto negativo é a inteligência artificial do inimigo, onde nos apercebemos que o modo de atuação é quase sempre semelhante, sem grande evolução ou capacidade de usar o cenário onde estão inseridos (não vemos um inimigo usar uma sombra para melhor nos surpreender).

Tirando estes pequenos fatores, Dishonored é tudo o que se pede neste tipo de jogo, e como tal estamos perante uma grande surpresa e claramente um dos jogos do ano! A Bethesda volta a mostrar que sabe fazer jogos com um toque artístico que poucos conseguem igualar.

 

Pontos fortes:

  • Liberdade, tanto de ação como de evolução da personagem.
  • Gráficos de grande qualidade com cenários bem conseguidos e grande variedade.
  • A forma como os poderes do personagem alteram a jogabilidade e tornam tudo mais viciante.
  • Horas e horas de jogo. Tudo depende de nós explorar cada vez mais.
  • A ser jogado, uma, duas, três vezes… e será sempre diferente.

 

Pontos fracos:

  • A história podia ser melhor em certos momentos, mas nada que estrague o jogo.
  • Inteligência artificial não está ao nível do jogo.

 

LP

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