Dredd 3D, em análise

 

Título Original: Dredd 3DRealizador: Pete TravisElenco: Karl Urban, Olivia Thirlby, Lena Headey

Género: Ação, Ficção Científica

ZON | 2012 | 95 min

Classificação: [starreviewmulti id=5 tpl=20 style=’oxygen_gif’ average_stars=’oxygen_gif’]

 

O queixo de Karl Urban, quando tudo parece perdido, salva o dia em “Dredd 3D”.

Com um enredo limitado por quatro paredes, as personagens não tiveram tempo para respirar. Ao Judge Dredd, que  tem o look e a atitude, só lhe falta profundidade. Karl Urban até faz um bom trabalho, sendo que a única coisa com que se consegue expressar é com a boca, mas não há nada a fazer quando o resto não funciona.

Quem se destacou mais foi Lena Headey, que conseguiu criar uma personagem horrenda, tanto por dentro como por fora, que elimina quaisquer traços esbeltos da sua Rainha Cersei. Headey criou uma personagem demoníaca  perfeita.

Onde o filme fica a ganhar é no seu visual que é bastante semelhante ao da banda-desenhada. Todos os elementos visuais ligam-se uns com os outros numa coerência visual.

Os grandes momentos deste filme são aqueles em que tudo desacelera, entrando em slow-motion. Estes momentos são proporcionados pela droga Slo-Mo, à qual grande parte das personagens desenvolveu um vicio. As cores, as luzes, os efeitos, são o que torna estas pequenas cenas visualmente viciantes.

O 3D era dispensável, pois não acrescenta nada ao filme, a não ser um título maior, e mesmo assim…

“Dredd 3D” é um filme interessante em relação à sua estética. Tem uma grande vilã, só faltava era ter um grande herói que nos fascinasse.

 

Trailer

RM

One thought on “Dredd 3D, em análise

  • Excelente artigo, parabéns RM

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