Jemini

O melhor do pior da Eurovisão

Já falta pouco para saber os resultados finais deste ano da Eurovisão e, enquanto esperas, aproveita para rever o melhor dos piores momentos do festival.

Tal como se costuma dizer que há uma linha que separa a loucura da genialidade, também há uma que separa a fama da vergonha… Ou, melhor dizendo, que separa a fama de uma boa prestação da fama pelo ridículo!

Depois de saber quem vai representar Portugal e enquanto o Festival vai decorrendo, aqui ficam os 10 exemplos do pior que passou pela Eurovisão:

10. GUNVOR PELA SUÍÇA, 1998

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Antes de participar na Eurovisão, Gunvor dividia o seu tempo entre dois trabalhos: secretária do Ministério da Força Aérea e empregada num bar. Ao ser selecionada para representar a Suíça, desistiu dos seus empregos… apenas para conquistar os nul points (pontos nulos).

Com esse resultado e devido à pressão negativa colocada sobre a mesma, Gunvor desenvolveu uma depressão e passou a trabalhar num circo, antes de lançar uma série de CDs para crianças.

Apesar deste episódio negativo, Gunvor continua otimista e com um espírito indomável, afirmando que, ainda hoje em dia, continua a receber pedidos de autógrafos e continua a atuar em televisão, rádio e em eventos particulares como casamentos, festas de aniversário, entre outros.




9. JOSH DUBOVIE PELO REINO UNIDO, 2010

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O caso de Dubovie é um familiar: Josh era uma estrela em ascensão e a sua conquista na Eurovisão parecia estar destinada a ser o “click” que o ia realmente tornar famoso. Infelizmente, a canção que ele cantou “That Sounds Good To Me”, de Peter Waterman, não impressionou ninguém, e Josh conseguiu apenas 10 pontos.

Tal como aconteceu com Gunvor, as consequências inicialmente previstas como sendo positivas tornaram-se precisamente no contrário e, devido à pressão de toda a cobertura negativa da imprensa, Josh mudou o seu nome para Josh James. Mesmo assim, o seu relançamento de carreira em 2013 também não correu bem.

No entanto, há sempre uma saída para todos os seus problemas, e Dubovie encontrou a sua: criou uma empresa chamada Canadabis, cujo próprio nome fala por si!




8. PETER NALITCH PELA RÚSSIA, 2010

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Peter Nalitch chegou até ao 11º lugar em 2010, mas os outros concorrentes rapidamente perceberam que havia alguma coisa a condicionar os votos, favorecendo-o.

E o que se passou realmente? Nalitch conseguiu os votos ao fazer os russos rir com o seu sotaque inglês engraçado e usando, deliberadamente, técnicas de edição pobres. No entanto, no Ocidente ninguém acho muita piada à sua atitude.




7. JAHN TEIGEN PELA NORUEGA, 1978

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A música “Mil etter mil” é icónica na história da Eurovisão, em especial por ter sido a primeira a ter nul points (pontos nulos), no sistema de pontuação introduzido em 1975.

O país representado era a Noruega mas, apesar dos resultados negativos, Jahn Teigen não só não ficou com a sua carreira prejudicada, como ainda foi representar o seu país mais duas vezes na Eurovisão, ficando em 12º em 1982 e em 9º em 1983.




6. REMEDIOS AMAYA PELA ESPANHA, 1983

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Todos sabemos que a Eurovisão é muitas vezes vista como uma maneira de cada país expressar a sua identidade cultural e étnica. No entanto, até mesmo Terry Wogan, o comentador da Eurovisão no Reino Unido, não conseguiu evitar descrever o desempenho de Remedios Amaya como sendo “muito, muito étnico”.

A atuação de Remedios ficou algo entre o flamenco e o rock e toda a plateia pareceu um pouco perplexa quando chegou ao fim, a ver pelos aplausos pouco empolgantes, que antecipavam os pontos nulos que esta música recebeu.




5. LAZY BUMS POR ISRAEL, 1987

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O Ministro da Cultura israelense ameaçou renunciar ao seu cargo, se os Lazy Bums cantassem a sua música que, traduzida para português, se chama “A Canção do Vagabudo”. No entanto, não passou de isso mesmo: apenas uma ameaça.

Natan Datner e Avi Kushnir, que formavam então os Lazy Bums, eram comediantes e não cantores, e falavam em vez de cantar. Vestidos como os irmãos Blues, eles tropeçaram (sem graça) ao redor do palco. Apesar disso, conseguiram conquistar o 8º lugar e 73 pontos.




4. TOTO CUTUGNO PELA ITÁLIA, 1990

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Olhando para trás até 1990, chegamos ao momento em que Toto Cutugno cantou uma música sobre a integração europeia: “Insieme 1992” foi escrita pelo próprio intérprete, para comemorar a assinatura do Tratado de Maastritch, que ocorreria dois anos depois.

A música conquistou o primeiro lugar pela sua mensagem, que ganhou muita força, mas não deixa de ser embaraçoso rever este momento, bem como o cabelo de Toto.




3. JEMINI PELO REINO UNIDO, 2003

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É preciso admitir que a música em si não foi tão má assim, mas a atuação dos Jemini na noite estava dolorosamente fora de sintonia. O sistema de som duvidoso e uma votação viciada foram os argumentos dados para justificar o seu fracasso, mas a maioria das pessoas provavelmente admite que os pontos nulos atribuídos foram justos.




2. VALENTINA MONETTA POR SÃO MARINHO, 2012

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“The Social Network Song” foi originalmente concebida como uma música sobre o Facebook e gerou alguma confusão com as regras da Eurovisão que proíbem a referência a produtos/serviços.

Assim, o nome da música foi alterado “ao último minuto”, mas não resolveu todos os problemas: a letra tinha sido escrita para rimar com “Facebook” e, com a sua alteração, perdeu grande parte do seu sentido. Pelo menos o verso “Se queres vir para minha casa, clica em mim com o rato” (“If you wanna go to my house, click me with your mouse”) ainda rimou!

Escusado será dizer que Valentina não chegou à final em 2012, nem nas suas quatro tentativas seguintes, só tendo conseguido passar em 2014.




1. KRASSIMIR ARAMOV PELA BULGÁRIA, 2009

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Este é um daqueles casos em que o vídeo fala por si, não precisando de justificação para estar em primeiro lugar nos piores momentos da Eurovisão. Apenas dizemos isto: cuidado com ouvidos, especialmente se estás a usar “fones”…

E tu, conheces mais alguma atuação que deva estar nesta lista? Deixa-nos a tua opinião!

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