For Honor (PS4) | Análise
Como já é normal nos jogos da Ubisoft, For Honor chega ao mercado envolto num bom hype que nos deixa cheios de esperança de que este seja um bom jogo. Mas será que é?
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Começando pela parte mais fraca do jogo, a campanha single player de For Honor acaba em menos de 10 horas e provavelmente não a voltarão a jogar. O nosso herói pertence a uma das três possíveis categorias: Cavaleiro, Viking ou Samurai. Com características distintas, a nossa escolha irá influenciar todo o nosso estilo de jogo no multiplayer, mas já lá vamos. No single player o jogo leva-nos a explorar váriso heróis diferentes, sendo uma mais valia na fase inicial para percebermos o que distingue cada herói. O enredo de For Honor é mesmo a parte mais fraca do jogo. As personagens não têm grande impacto, muito do que vemos é confuso, pouco coerente e sem capacidade de transportar o jogador para esta era medieval. A parte boa da campanha está na sua diversidade, pois teremos de enfrentar distintos cenários de guerra que nunca tornam o jogo monótono, quer seja a invadir um castelo, enfrentar vários tipos de animais, ou emboscar o exército inimigo. Na fase inicial bons tutoriais ajudam-nos a perceber o básico do sistema de combate e como devemos aproveitar os cenários para ganhar vantagem. Contudo, no modo de campanha, se já tiverem alguma experiência no jogo, aconselho o modo Realista, pois a inteligência artificial dos nossos inimigos é demasiado passiva, e neste modo torna-se num melhor desafio.
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Em termos sonoros For Honor é um jogo competente, com uma banda sonora pesada e que ajuda ao ambiente. No entanto é na parte gráfica que estão colocados os nossos sentidos, sendo este um jogo bastante competente, principalmente tendo em conta que não existem quebras mesmo quando o nosso ecrã está cheio de jogadores. Boas texturas, cenários bem conseguidos e movimentos de combate com um fluxo realista entre os vários golpes, torna For Honor num bom jogo graficamente.
Na jogabilidade está o trunfo deste jogo. Sendo já o mais direto possível, For Honor tem um dos melhores sistemas de combate de sempre. Extremamente coerente, é fácil perceber as mecânicas mais básicas, mas para atingirmos um bom patamar será necessário muito treino para se dominar tudo o que o jogo tem para oferecer. Atacar e defender de diferentes ângulos, esquivar, ganhar uma posição vantajosa, usar os cenários a nosso favor e, acima de tudo, atacar nos momentos certos. Este é um jogo de paciência. Com 12 distintos heróis possíveis, a forma como o evoluímos depende do que fazemos e de que missões aceitamos, obrigando-nos a bastante tempo para dominarmos o nosso herói.
Basicamente existem duas formas de evolução neste jogo: por treino ou gastando dinheiro em micro transacções. No entanto não existe nada que não esteja acessível a quem queria apenas evoluir pelo seu esforço.
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O multiplayer é a grande base deste jogo. As batalhas têm tanto de intensas como de estratégicas e a pedirem a nossa paciência. Nos combates de equipas o equilibro é essencial, principalmente porque o sistema de combate ao ser bastante complexo leva-nos a ter enormes dificuldades de lutar contra dois ao mesmo tempo, levando a que a grande maioria das vezes ganhe a equipa que mais cedo ganha vantagem numérica, desde que seja uma equipa competente.
O combate de um contra um está mesmo muito bem conseguido. Nunca sabemos o que iremos enfrentar e qualquer descuido pode ser o suficiente para perdermos uma batalha que parecia virada a nosso favor. É essa a beleza de For Honor, o realismo de nada estar ganho e a coerência com que tudo é executado. O resultado final é um jogo multiplayer onde irei estar muitas horas.
HARDWARE USADO PELA MHD PARA TESTES DE JOGOS
PS4:
- PlayStation 4 Glacier White
- DualShock 4 White
- Razer Leviathan Sound System
PC:
- Headphones Razer Carcharias
- Keyboard Razer Epic Chroma
- Mouse Razer Naga Epic Chroma
Luís Pinto
