Fora de Série | The Flash T1E05

FORA DE SÉRIE: EPISÓDIO 48

The Flash 1×05: “Plastique”

Na BD, Plastique (Bette Sans Souci) é uma vilã explosiva, originalmente considerada inimiga de Firestorm. Começa sua carreira como terrorista mas, em certo ponto da sua vida, separa-se deste caminho de maldade para se tornar uma mercenária. O presidente dos Estados Unidos acaba por conceder-lhe perdão e Bette casa-se com Captain Atom. Porém, depois de se divorciar deste, regressa à sua carreira criminal. Plastique foi membro integrante de vários grupos conhecidos, entre eles Bomb Squad, Extreme Justice e Suicide Squad.

Flash
Na série, a história que nos apresentaram foi completamente diferente. Porém, mesmo assim, muito plausível e interessante. Aliás, a história de Plastique foi a prova de que os argumentistas da série estão a tentar melhorar um dos aspetos que os fãs menos apreciam na série, a apresentação de novos meta-humanos, semanalmente e sem grande conexão com Barry. Bette Sans Souci foi, assim, a primeira destas personagens temporárias (perceba-se, que morrem no final do episódio) que se relacionou de forma interessante com Barry e os seus pontos de vista. Para mim, e não sei se para outros também, a sua personagem funcionou em Flash, a níveis morais, um pouco como a Caçadora (Huntress) em Arrow.

Bette levantou questões bastante interessantes fazendo Barry pôr em causa as próprias razões pelas quais é um herói, acabando por mostrar-lhe que nem todos os que foram afetados pelo acelerador de partículas e não são más pessoas conseguem praticar o bem já que as capacidades que adquiriram simplesmente não o permitem. De facto, a capacidade de fazer explodir tudo em que se toca parece uma capacidade muito mais de difícil de controlar e utilizar para benefício de todos do que a capacidade de Barry. Para além disso, ver Barry tentar ajudar Bette a controlar os seus poderes em vez de a parar e metê-la numa cela no interior do acelerador de partículas foi um sopro de vida num estilo narrativo que ameaça tornar-se aborrecida com o decorrer dos episódios.

Mas Bette não veio sozinha, em vez disso trouxe consigo uma personagem que, tal como Harrison Wells, promete ter os seus momentos de “bonzinho” e os seus momentos de “mauzinho”, falo do General Eiling. Vilões ambíguos são sempre algo bom para ter por perto, numa série, e a história que existe entre este e Harrison promete pôr a descoberto muito daquilo que realmente acontecia no interior dos STAR Labs quando estes funcionavam. Para além disso é bom ver Wells mostrar a sua faceta negra a alguém que não vai morrer no fim do episódio ou então no interior de uma sala vazia, como tem vindo a acontecer.

Outro aspeto positivo: parece que sempre vamos ter Gorila Grodd nesta temporada, como a nossa página começou a prever nas análises do episódio piloto. É um movimento algo ambicioso, tendo em conta a importância deste vilão no universo da DC, mas por que não? Pelo menos a mim deixa-me extremamente curioso por ver onde os argumentistas pretendem chegar com esta história. Tal como com a do grupo de vilões liderada pelo Captain Cold.

In APS Portugal / The Flash Portugal

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