TOP 10 Melhores episódios de Game of Thrones

[tps_header]

A nova temporada de Game of Thrones estreia esta noite no Syfy. Por isso, e para fazer um ponto de situação a 13 capítulos (tão pouco…) do fim da história, a equipa da MHD escolheu os 10 melhores episódios até à data.

[/tps_header]

O melhor é deixarmos já o aviso. Adiante irão encontrar SPOILERS, por isso é aconselhável que quem se atrever a seguir em frente já tenha as seis temporadas de Game of Thrones em dia.

A série da HBO, baseada na obra de George R. R. Martin, tem-nos dado alguns dos melhores momentos da História da televisão. Batalhas épicas e destinos amargos e dolorosos para algumas das nossas personagens preferidas, são traços a que já nos habituámos na série de David Benioff e D. B. Weiss. Curiosidades, não intencionais: ao longo dos 10 exemplares eleitos, surge pelo menos um representante de cada temporada; e não é um acaso que vários dos episódios da primeira metade do TOP tenham sido realizados por Miguel Sapochnik. O homem sabe o que faz.

[tps_start_button label=”CLICA e descobre os 10 melhores episódios de Game of Thrones” style=”text-align: center; color: #ff0000; font-size: 12pt;” class=””]

Eleger apenas 10 de um conjunto de 60 episódios não foi tarefa fácil. Assim, antes de iniciarmos esta viagem, é justo que se refiram alguns episódios que por pouco não fizeram parte da lista final. É difícil esquecer o destino de Viserys Targaryen em “A Golden Crown”, a batalha entre a patrulha da noite e o povo livre em “The Watchers on the Wall” ou o venenoso “The Lion and the Rose”. “Fire and Blood” marcou uma nova Daenerys, “Kissed by Fire” ofereceu-nos uma confissão do trágico Jaime Lannister e “Winter is Coming” será sempre o início de tudo.





10. The Laws of Gods and Men (4.06)

The Laws of Gods and Men

Realizado por: Alik Sakharov; Escrito por: Bryan Cogman

Aquele em que: Tyrion explode, no discurso de uma vida

por Miguel Pontares

Peter Dinklage, praticamente sozinho, coloca “The Laws of Gods and Men” nesta lista. Este episódio não inclui nenhuma batalha digna de inspirar canções, nem nenhuma morte capaz de nos fazer permanecer cinco minutos a olhar para o ecrã, já depois do episódio terminar.

Neste caso, é “só” um julgamento em família, no centro da ação. Tyrion Lannister, julgado por alegadamente ter envenenado o sobrinho, com o seu pai e a sua irmã desejosos de o condenar, e o irmão a fazer tudo para que sobreviva. Várias testemunhas depõem contra o herói invisível de Blackwater, mas a perversão e adulteração da verdade torna-se insuportável apenas quando Shae é chamada.

“Pai, eu quero confessar”. Inicia-se com estas palavras uma intervenção extraordinária, uma explosão em que Tyrion não deixa nada por dizer. Culpado pela morte de Joffrey? Não. Culpado por ser um anão.




9. Bealor (1.09)

Baelor

Realizado por: Alan Taylor; Escrito por: David Benioff & D. B. Weiss

Aquele em que: Olha, lá se foi uma cabeça (parte I)

por Beatriz Monteiro

Depois de ser preso e acusado de traição Ned Stark ouve Sansa que lhe pede por tudo que assuma a sua traição e reconheça Joffrey como o rei legítimo. Só assim seria possível que este o perdoasse, e assim voltar para Winterfell. Com o pai capturado e a vida das irmãs em perigo, Robb ataca e vence a sua primeira batalha. E ganha também um prisioneiro bastante valioso: Jaime Lannister.

No entanto os esforços do Lord de Winterfell para recuperar o pai e as irmãs são em vão. Joffrey não aceita o pedido de desculpas de Ned e manda-o decapitar. Sansa assiste ao trágico evento, enquanto Arya é poupada a este sofrimento. Com Ned morto as coisas começam a ficar cada vez mais feias para os Lannister que agora têm o Norte contra eles e Jaime como prisioneiro.

Do outro lado do mar, Daenerys está preocupada com a ferida de Drogo. Causada por Mago depois de ter desautorizado a Khaleesi, este ferimento é a causa da morte de Drogo.

Um episódio com algumas das mortes mais inesperadas da temporada e, também, as mais tristes.




8. The Mountain and the Viper (4.08)

The Mountain and the Viper

Realizado por: Alex Graves; Escrito por: David Benioff & D. B. Weiss

Aquele em que: Olha, lá se foi uma cabeça (parte II)

por Miguel Pontares

Numa série que nunca se privou de oferecer aos fãs momentos bem sangrentos, a morte de Oberyn Martell é possivelmente o seu momento mais gore. No final, a angústia de sempre – a pressão exercida pelos polegares de Gregor Clegane a originar, entre gritos, algo bem difícil de digerir.

Com o passar das temporadas, os autores de Game of Thrones transformaram os espectadores em seres desconfiados, criaturas com anti-corpos à prova de apego a personagens. O cruel destino de Ned ou Robb Stark assim o ditou. Oberyn Martell (Pedro Pascal) conquistou-nos, despretensioso, com o seu carisma e hedonismo.

A víbora vermelha de Dorne coloca “The Mountain and the Viper” neste Top naquela que foi a segunda vez que Tyrion teve um campeão a combater pela sua vida. Sedento de vingança pela morte da irmã, Oberyn oferece-se por reconhecer a oportunidade de fazer justiça e matar The Mountain. E, num jeito muito próprio da série, quase consegue. A dança entre a agilidade de Oberyn e a força bruta do adversário começa com Tyrion, qual adivinho, a sugerir-lhe que ao menos usasse um capacete. E tudo vai desaguar no momento em que Oberyn recua, adiando a morte de The Mountain, por não dispensar a sua confissão. “Tu violaste-a! Tu assassinaste-a! Tu mataste os filhos dela!”. Oberyn consegue a confissão. E consegue também pedacinhos da sua cabeça por todos os lados.

Mas nem só do esmagador David contra Golias se fez este episódio. É também em “The Mountain and the Viper” que Daenerys condena Sor Jorah ao exílio, Gilly e o seu bebé são poupados por Ygritte e Arya ri-se histericamente depois de saber que a tia morreu. Tudo isto sem esquecer as palavras trocadas pelos irmãos Jaime e Tyrion.




7. Blackwater (2.09)

Blackwater

Realizado por: Neil Marshall; Escrito por: George R. R. Martin

Aquele em que: Tyrion e os Lannister lutam pelas suas vidas

por Beatriz Monteiro

Quando Stannis tenta conquistar King’s Landing. O episódio 9 da segunda temporada de Game of Thrones foi o culminar daquela que foi uma temporada cheia de surpresas e guerras sem fim.

Após a morte de Ned Stark, Robb o seu filho mais velho decide recuperar a vida de Sansa e Arya. Para isso reúne um exército que mais tarde se torna num dos mais fortes em Westeros, uma vez que continua a derrotar os Lannister nas diferentes batalhas. Claro que com a notícia de que Joffrey não é o herdeiro legítimo ao trono, Stannis vai ter que lutar para recuperar o trono que é dos Baratheon por direito.

Em “Blackwater”, Tyrion lidera a defesa de King’s Landing na chamada Battle of the Blackwater. Ele é confrontado pelo sobrinho que se sente insultado quando os seus navios não se comparam aos de Stannis. Nesta batalha interminável Hound promete proteger a pequena Sansa, mas ela fica com medo de seguir o assassino. O que compreendemos considerando tudo pelo que passou desde a morte do pai, ao desaparecimento de Arya e, claro, à vingança de Robb.

Durante a batalha é revelada uma nova aliança: a Casa Tyrell junta forças a Tywin Lannister. Enquanto isso as suas tropas são comandadas por um guerreiro que usa a armadura de Renly, que acaba por destruir o exército de Stannis – bem merecido. O episódio, bem sangrento e ao estilo de George R. R. Martin apenas termina quando Tywin anuncia a sua vitória e Loras revela ser o cavaleiro que usava a armadura do seu único amor, Renly Baratheon. Um momento emocionante paa os fãs que simboliza o amor entre os dois e que não vai ser, nunca, esquecido!




6. The Door (6.05)

The Door

Realizado por: Jack Bender; Escrito por: David Benioff & D. B. Weiss

Aquele em que: Hold the door!!! Hold the door!! Hold the… (… choro compulsivo…)

por Catarina D’Oliveira

“The Door” foi um daqueles episódios tremendos que apareceu furtivamente, sem darmos por ele, pejado de twists, revelações e uma morte que ainda hoje nos enche os olhos de lágrimas. Juntando-se à companhia seleta de “Baelor” e “The Rains of Castamere”, “The Door” trouxe mais uma despedida traumática para a audiência com uma diferença monumental: desta feita, não houve “rato de biblioteca” que antecipasse esta sequência de eventos – George R. R. Martin já confirmou que o twist envolvendo o passado de Hodor só será revelado num dos livros ainda por lançar.

No entanto, não é apenas aqui que “The Door” é absolutamente imperdível: a concretização de Jack Bender é irrepreensível e, no contexto histórico da série, inovadora – basta pensarmos no choque não filtrado dos episódios supracitados e na forma calma e construtiva como nos deixa perceber o que vai acontecer antes de, factualmente, acontecer, e quando chegamos ao fim do episódio o choque já fez a jornada completa até ao desgosto mais profundo.




5. Mother’s Mercy (5.10)

Mother's Mercy

Realizado por: David Nutter; Escrito por: David Benioff & D. B. Weiss

Aquele em que: Fomos traídos

por Miguel Pontares

Game of Thrones é um fenómeno, e se há dois casos em que o pós-episódio durou dias a fio e colecionou reações por todo o mundo, foram “Mother’s Mercy” e “The Rains of Castamere”.

A despedida da temporada 5 dividiu-se entre um mar de personagens, mas culminou numa caminhada e numa traição. Num episódio intenso, Brienne mata Stannis, Sansa e Theon Greyjoy fogem ao sádico Ramsay, Jaime vê a filha Myrcella morrer nos seus braços, Daenerys é cercada por uma legião dothraki e Arya fica cega. Só isto chegava para termos um episódio de qualidade.

Cersei e Jon Snow são as estrelas de “Mother’s Mercy”. A primeira, nua e de cabelo curto, numa marcha humilhante e dolorosa de assistir. Com a vergonha como sombra, num dos momentos mais fortes de Game of Thrones.

E depois, finalmente, uma facada. E outra. E mais outra. Todas “pela patrulha da noite”. Até ao golpe final do execrável Olly. O sangue misturava-se com a neve – uma morte necessária para Jon Snow cumprir o seu verdadeiro destino.




4. The Winds of Winter (6.10)

The Winds of Winter

Realizado por: Miguel Sapochnik; Escrito por: David Benioff & D. B. Weiss

Aquele em que: Cersei aniquila grande parte dos seus inimigos de uma só vez tornando-se rainha de Westeros, Daenerys Targaryen se dirige até Westeros, Arya vinga a morte do seu irmão e mãe e onde descobrimos a verdadeira identidade de Jon Snow

por Filipa Machado

O último episódio da sexta temporada de Game of Thrones é o melhor final de temporada que a série já teve até hoje. E poucos serão aqueles que discordam desta afirmação. “The Winds of Winter” é um episódio magistral do início ao fim. Começando com a forma explosiva como Cersei Lannister destrói uma grande maioria dos seus inimigos e conquista o Trono de Ferro ao som de uma das peças musicais mais belas compostas por Ramin Djawadi.

Em seguida testemunhamos a vingança tão desejada por nós e por Arya Stark. Depois de um episódio chocante como “The Rains of Castamere”, mais conhecido por Red Wedding, a cena onde Arya consegue finalmente vingar a morte do seu irmão e da sua mãe é um encerramento de um ciclo. Para o espectador é essencialmente catártico. Finalmente vemos alguma justiça a ser feita na série. Para a personagem, é o fim de um arco. Arya tinha vindo a evoluir de temporada a temporada com um único objetivo: vingar-se dos seus inimigos. E Walder Frey era um dos principais. Arya extermina toda a linha de sucessão de Frey e oferece-a ao patriarca num belo prato de tarte. Parece que a vingança já não é um prato que se serve frio.

Mas “The Winds of Winter” ainda reserva mais dois grandes momentos para nós. Um dos mais aguardados pelos milhares de fãs de Game of Thrones trata-se da antecipada revelação da verdadeira identidade de Jon Snow. Foi neste episódio que uma das teorias mais populares e mais discutidas da série foi confirmada. Jon Snow é na verdade filho de Lyanna Stark e Rhaegar Targaryen, tornando-se num herdeiro legítimo ao trono.

“The Winds of Winter” termina com a personagem de Daenerys Targaryen a dirigir-se finalmente para Westeros com os seus dragões, e comandando o maior exército de sempre. É um final fabuloso que nos deixa em pulgas pela temporada seguinte. Durante seis temporadas, acompanhámos estes personagens, cada um a fazer o seu percurso, mas todos a encaminharem-se para o mesmo fim. E agora está a chegar o momento em que eles se irão cruzar e confrontar, lutando na verdadeira guerra de tronos. Que venha a sétima temporada!




3. The Rains of Castamere (3.09)

Rains of Castamare

Realizado por: David Nutter; Escrito por: David Benioff & D. B. Weiss

Aquele em que: o Norte caiu e odiámos amar esta série

por Catarina D’Oliveira

O drama, o horror, a tragédia. Valha-nos Artur Albarran que nunca poderia imaginar tal fortuna macabra. É facilmente a cena mais icónica dos livros e instantaneamente tornou-se um dos momentos mais icásticos da série – e foi o episódio ao qual os criadores David Benioff e D. B. Weiss queriam chegar desde que começaram esta jornada.

Ludibriando a audiência para um sentimento de falsa esperança, “The Rains of Castamere” é doloroso, implacável e cruel até ao último segundo: a amostra paradigmática com execução perfeita daquilo que é a essência de Guerra dos Tronos.




2. Hardhome (5.08)

Hardhome

Realizado por: Miguel Sapochnik; Escrito por: David Benioff & D. B. Weiss

Aquele em que: Jon Snow e os vários wildlings enfrentam um exército de White Walkers pela primeira vez

por Filipa Machado

Este é provavelmente o episódio mais marcante da quinta temporada de Game of Thrones. Se já tínhamos as nossas suspeitas do poder dos White Walkers, o episódio “Hardhome” só as confirmou.

Os 20 minutos finais de “Hardhome” são intensos e revelam uma das grandes batalhas da série, apenas superada pela luta em “Battle of the Bastards”. “Hardhome” mostra-nos pela primeira vez o verdadeiro poder dos White Walkers, e porque é que eles são o inimigo que todos devem temer no mundo de Westeros. Mas também serve para colocar o personagem de Jon Snow no papel de herói e líder. Primeiro por mostrar que ele tinha razão em querer unir grupos inimigos de modo a ficarem mais fortes contra os White Walkers. E depois porque deu-nos a oportunidade de ver o personagem novamente em ação numa cena épica de batalha.

E claro, nunca nos poderemos esquecer da cena icónica onde o Night’s King olha para Jon Snow enquanto este foge com os restantes sobreviventes, erguendo os braços em jeito de desafio. Como quem diz: “enfrenta-me se fores capaz”.




1. Battle of the Bastards (6.09)

Battle of the Bastards Jon Snow

Realizado por: Miguel Sapochnik; Escrito por: David Benioff & D. B. Weiss

Aquele em que: o cão se lambuzou todo, e fez muito bem

por Miguel Pontares

Miguel Sapochnik realizou até hoje 4 episódios de Game of Thrones. Três deles estão no nosso Top-4. E depois de realizar “Hardhome” na temporada anterior, era quase obrigatório ser convocado para orquestrar este capítulo.

O consenso do nosso primeiro lugar é total – “Battle of the Bastards” é, entre as seis temporadas completas, o melhor episódio da série da HBO. A batalha pelo norte entre Jon Snow e o odiado Ramsay Bolton é uma obra-prima. Inspirada pela guerra civil americana e, sobretudo, pela batalha de Canas, que opôs romanos e cartagineses.

É o retrato perfeito das lideranças de Jon Snow (Kit Harington) e Ramsay Bolton (Iwan Rheon), um no centro de tudo, o outro a lutar, quieto e à distância, com ordens. E pode-se considerar um daqueles momentos em que no pequeno ecrã se conseguiu produzir algo não muito distante da mítica batalha do Abismo de Helm (O Senhor dos Anéis: As Duas Torres). O pormenor que transforma “Battle of the Bastards” numa experiência única e imersiva, carregada de adrenalina, é o assumir de uma perspectiva. O POV de Jon Snow faz-nos viver a batalha, e sentir o desnorte, o caos e a claustrofobia. Quando damos por nós estamos quase em silêncio. A tentar respirar, a tentar sobreviver entre os nossos. Quase mortos pelo medo deles.

Antes, Rickon como armadilha (o que proporciona um dos melhores planos da série, quando Jon Snow aguarda, firme e solitário, a aproximação do exército rival). Depois, o sorriso de Sansa, porque esta batalha também era dela.

Por uma vez, ganhámos.

Concordas com as nossas escolhas? Para ti, qual foi até agora o melhor episódio de Game of Thrones?

0 thoughts on “TOP 10 Melhores episódios de Game of Thrones

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *