HANNAH ARENDT, de Margarethe von Trotta, em DVD e VoD
[tab name=”Filme”]
Um retrato do génio que abalou o mundo com a sua tese sobre a “banalidade do mal”.
FICHA TÉCNICA
- Título Original: Hannah Arendt
- Realizador: Margarethe von Trotta
- Actores: Barbara Sukowa, Axel Milberg, Janet McTeer
- Alambique | 113′ | Alemanha | 2012| Cor | Drama, Biografia
- Site: www.alambique.pt
TRAILER
SINOPSE
HANNAH ARENDT é um retrato do génio que abalou o mundo com a sua descoberta da “banalidade do mal”. Após assistir ao julgamento do nazi Adolf Eichmann, em Jeru- salém, Arendt atreve-se a escrever sobre o Holocausto em termos inauditos. O seu trabalho provoca imediatamente escândalo e Arendt mantém-se firme ao ser atacada tanto por inimigos, quanto por amigos. Mas enquanto a emigrante germano-judia pro- cura reprimir as suas próprias associações dolorosas com o passado, o filme expõe a sua mistura encantadora de arrogância e vulnerabilidade, revelando uma alma defini- da e perturbada pelo exílio.
O filme retrata Hannah Arendt (Barbara Sukowa) ao longo dos quatro anos (1961 a 1964) em que ela observa, escreve e suporta a recepção do seu trabalho acerca do julgamento do criminoso de guerra nazi Adolf Eichmann. Ao observarmos Arendt en- quanto ela assiste ao julgamento, ao estarmos ao seu lado enquanto é simultanea- mente metralhada pelos seus críticos e apoiada por um grupo unido de amigos fiéis, sentimos a intensidade desta judia forte que fugiu da Alemanha nazi em 1933. Arendt, impetuosa e fumadora inveterada, é feliz e bem sucedida nos EUA, mas a sua visão penetrante torna-a numa forasteira onde quer que vá.
Quando Arendt ouve falar de que os serviços secretos israelitas raptaram Adolf Ei- chmann, em Buenos Aires, e o levaram para Jerusalém, fica determinada em relatar o julgamento. William Shawn (Nicholas Woodeson), o editor da revista “The New Yorker”, fica radiante por ter uma intelectual de tanto valor a cobrir o processo histórico, mas o marido de Arendt, Heinrich Blücher (Axel Milberg), não tem tanta certeza. Preocupa-o que esse encontro reenvie a sua amada Hannah para o que ambos chamam os “tem- pos negros.”
Arendt entra no tenso tribunal de Jerusalém esperando ver um monstro e, em vez disso, encontra um zé-ninguém. É difícil conciliar a mediocridade superficial do homem com a maldade profunda dos seus actos, mas Arendt apercebe-se rapidamente de que esse contraste é o quebra-cabeças que tem de ser resolvido. Arendt regressa a Nova Iorque e, ao começar a discutir a sua interpretação inovadora de Adolf Eichmann, o medo começa a tomar conta do seu melhor amigo, Hans Jonas (Ulrich Noethen). Ele avisa que a abordagem filosófica dela vai apenas causar confusão. Mas Arendt defende a sua perspectiva corajosa e original e Heinrich apoia-a inteiramente. Após dois anos de reflexão intensa, leituras complementares e mais debate com a sua melhor amiga americana, Mary McCarthy (Janet McTeer), a sua amiga e investigadora alemã Lotte Köhler (Julia Jentsch) e, é claro, aconselhamento constante com Heinrich, ela entrega fi- nalmente o manuscrito. A publicação do artigo na “The New Yorker” provoca escândalo imediato nos EUA, em Israel e, rapidamente, no resto do mundo.
HANNAH ARENDT permite perceber a importância profunda das suas ideias. Mas ainda mais comovente é a oportunidade de compreender o coração caloroso e o bri- lhantismo gélido desta mulher complexa e profundamente arrebatadora.
MARGARETHE VON TROTTA
(REALIZADORA E ARGUMENTISTA)
Von Trotta nasceu em Berlim, em 1942, e estu- dou Línguas e Literaturas Germânicas e Români- cas, em Munique e Paris. Era uma actriz procu- rada nos filmes de Rainer Werner Fassbinder e Herbert Achternbusch. Trabalhou nos argumen- tos do seu ex-marido Volker Schlöndorff e co-re- alizou a adaptação para cinema de Die verlorene Ehre der Katharina Blum [A Honra Perdida de Ka- tharina Blum], de Heinrich Böll.
Margarethe von Trotta está entre as autoras de maior renome mundial. Após a sua primeira re- alização independente, Das zweite Erwachen der Christa Klages [O segundo despertar de Christa Klages] (1978), fez filmes importantes e controver-
sos como Rosa Luxemburg (1986), Rosenstraße (2003) ou Vision – Aus dem Leben der Hildegard von Bingen [Visão: da vida de Hildegard von Bin- gen] (2009). Ao longo dos anos, criou uma obra extensa, dedicada e impressionante, confirman- do sempre o seu talento evidente para fundir a experiência pessoal com o tema político, desen- volvendo uma forma característica, que é emo- cionalmente rica e que apela a um público vasto. Fez filmes para cinema e para televisão e obteve grande sucesso em Itália, a sua segunda casa, com filmes como Die bleierne Zeit [Anos de Chumbo] (Leão de Ouro em Veneza, em 1981; o mais pre- miado filme alemão) e Rosenstraße (Coppa Volpi para melhor actriz para Katja Riemann, em 2003).
[/tab]
[tab name=”Lançamento DVD e VOD”]
HANNAH ARENDT de Margarethe von Trotta
em DVD (ns Lojas e com o Jornal Público) e em VOD
a 28 de Novembro
Actualmente em exibição, o filme HANNAH ARENDT da realizadora alemã Margarethe von Trotta já reuniu mais de 20,000 espectadores nas salas de cinemas nacionais.
É agora lançado no próximo dia 28 de Novembro em formato DVD, nas lojas e com o Jornal Público, e em VoD nos videoclubes das televisões.
“Ver o filme de Margarethe von Trotta sobre Hannah Arendt e as tribulações do relato do julgamento de Einchmann em Jerusalém torna-se obrigatório. Para nos fazer pensar.” – Clara Ferreira Alves, Expresso
“HANNAH ARENDT é um filme precioso, capaz de mostrar como a percepção da história envolve sempre um jogo dialéctico entre passado e presente, ideias herdadas e ideias contemporâneas. Vê-lo e discuti-lo deveria ser uma prioridade democrática.” – João Lopes, Diário de Notícias
“O filme é uma obra-prima, com a actriz principal Barbara Sukowa, que interpreta Hannah Arendt magistralmente. Um filme notável, para ver e refletir.” – Mário Soares, Diário de Notícias
DVD à venda nas lojas e com o Jornal Público, por + 11,95 €, no dia 28 de Novembro
Disponível também em VoD, nos videoclubes das televisões, a partir de 28 de Novembro
HANNAH ARENDT, de Margarethe von Trotta
109 min | Alemanha | 2012 | DD 2.0 | 2.40:1
Leg: PT | Idiomas: alemão, inglês e hebraico
[/tab]
[end_tabset]