Heroes of the Storm – (PC) | Análise
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A Blizzard é uma empresa que raramente falha. WoW e Diablo são apenas alguns exemplos de uma produtora de topo. Agora chega-nos Heroes of the Storm e a Blizzard volta a oferecer um jogo viciante… mas será um bom jogo?
Heroes of the Storm é um jogo em que nem tudo é bom, mas que é viciante como poucos, e rapidamente nos esquecemos dos seus problemas. Em primeiro lugar podemos analisar os gráficos, onde a Blizzard volta a não fugir do seu estilo. Coloridos, com excelentes designs, quer nas personagens, quer nos mapas, e constantes flashs de luz e cores durante os combates. Nunca são tecnicamente de topo, mas o género não o exige desde que o ritmo seja alto. Por vezes a ação é caótica, onde quase não percebemos o que nos matou, mas onde claramente começamos a reconhecer as nossas personagens no meio da confusão. A Blizzard recheou este jogo com personagens dos seus famosos jogos, quer seja com personagens jogáveis, ou com elementos dessas personagens nos mapas e sentimo-nos em casa. Ainda na parte gráfica devemos salientar os mapas, que apesar de serem poucos, estão muito bem construídos, com design diversificados e inteligência que ajuda à jogabilidade e ao alcançar dos objetivos.
Sendo um jogo que não apresenta quebras de frame rate, a jogabilidade ganha bastante com isso. É mesmo muito raro não conseguirmos fazer exatamente o eu queremos, e novamente a Blizzard demonstra que é fantástica a criar uma jogabilidade quase perfeita (um setor onde esta produtora raramente falha). Sentimos o nosso personagem e não sentimos a frustração de morrer por qualquer falha nos comandos.
O foco do jogo está nas lutas de 5 contra 5 que originam combates viciantes e intensos que poderão demorar cerca de 30 minutos. Para a diversão, mas também para a longevidade do jogo, está o facto de as personagens, tal como se exigia, apresentarem poderes bastante diversificados e que nos levará a continuar a jogar este jogo durante muito tempo, explorando o que cada personagem pode fazer. E é com este fator que o jogo se torna maior, porque de outra forma seria bastante curto.
Heroes of the Storm é, claramente, um jogo de equipa. Sozinhos não irão vencer nem apreciar a diversão que este jogo pode oferecer. Infelizmente também não são raros os momentos em que ao começarmos o jogo percebemos que a nossa equipa não está minimamente adaptada, pelos poderes que tem, ao mapa que nos calhou. O resultado será, provavelmente, uma derrota clara. Estes são apenas alguns dos desafios que serão frustrantes para uns, e verdadeiros desafios para outros. Pelo meio também será frustrante ver que, por vezes, os objetivos secundários que aparecem durante as batalhas escolhem aparecer tão perto do território inimigo que se torna impossível alcançá-lo antes da equipa adversária. A sensação que fica é que nem sempre o jogo é justo para os dois lados, mas mesmo assim continuamos a jogar com os nossos amigos, continuamos a evoluir e a colecionar.
Para desbloquear níveis e items não será necessário pagar, pois será tudo à base da nossa perícia e mérito. No entanto existe muito que pode ser pago para termos acesso imediato e ilimitado a tudo. No fim fica apenas as sensação que terão de existir expansões no futuro, pois o leque de objetivos é limitado. Para qualquer jogador, a meta será chegar à Hero League onde os melhores irão medir forças, mas até lá teremos um longo caminho pela frente e que por vezes é repetitivo.
A parte sonora é, novamente, mais um excelente trabalho da Blizzard. O trabalho de vozes, a banda sonora e os efeitos sonoros encaixam muito bem em todos os momentos do jogo, notando-se que há uma identidade própria e comum a cada setor do jogo.
É difícil não gostar deste jogo e é difícil deixar de jogar. Heroes of the Storm não é um portento técnico nem o tenta ser. Aquilo que faz, faz bem e agarra o jogador durante muito tempo, sendo um investimento de longa duração. Se gostam deste género, então aqui está um jogo a comprar e que certamente a Blizzard irá melhorar nos próximos tempos.
Pontos fortes:
- Divertido e viciante
- Batalhas intensas
- Trabalho sonoro de topo
- Jogabilidade quase perfeita
Pontos fracos:
- Por vezes é repetitivo
- Demora a atingir o pico de intensidade que o jogo oferece
Hardware usado pela MHD para teste de jogos:
PS4:
- PlayStation 4 Glacier White
- DualShock 4 White
- Razer Leviathan Sound System
PC:
- Headphones Razer Carcharias
- Keyboard Razer Epic Chroma
LP
