Horas Decisivas, mini-crítica
Horas Decisivas é um excelente filme e possivelmente um candidato aos óscares 2017. Pouco lhe falta para alinhar com o Titanic
FICHA TÉCNICA |
Título Original: The Finest Hours Realizador: Craig Gillespie Elenco: Chris Pine, Ben Foster, Casey Affleck, Eric Bana, Holliday Grainger, Rachel Brosnahan Género: Animação, Comédia, Drama NOS | 2015 | 94 min[starreviewmulti id=18 tpl=20 style=’oxygen_gif’ average_stars=’oxygen_gif’] |
The Finest Hours de seu título original, é um épico digno de figurar na melhor galeria de clássicos e em particular das epopeias no mar, um tema querido do cinema de todas as épocas.
Baseado em factos verídicos sobre o maior resgate marítimo levado a cabo de uma pequena embarcação da Guarda Costeira, a história tem lugar em New England, 18 de Fevereiro de 1952, no decurso da imensa tempestade que atingiu e destruiu diversas cidades costeiras bem como o petroleiro SS Pendleton, que se dirigia para Boston, e que ficou partido ao meio com 30 marinheiros a bordo. Os destinos de Bernie Webber (Chris Pine) capitão da Guarda Costeira e de Ray Sybert (Casey Affleck) primeiro engenheiro assistente a bordo do petroleiro prestes a afundar-se, vão se cruzar e serão determinantes no desenrolar da ação.
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As Horas Decisivas é um daqueles filmes, cujas palavras para o descrever, parecem sempre curtas e pequenas perante a dimensão e escala da experiência cinematográfica, especialmente em Imax 3D, formato para o qual, como poucos, o filme parece realmente talhado. Um tema grande, com heróis superlativos, mas sem super-heróis. Um grande filme de ação, não tanto sobre a sobrevivência como uma primeira leitura sugere, mas sobretudo sobre quanto é difícil senão impossível algo ou alguém ter sorte, sem muito se fazer para isso.
Tens que sair, mas não tens de voltar.
Andy Fitzgerald, guarda costeira americana, engenheiro de 3ª classe , 1952
Filmado magistralmente, As Horas decisivas conta com um abundante e magnífico elenco de secundários com destaque para Casey Afleck, Eric Bana, e ainda um Chris Rock à altura do projecto. Brilhante também a bela Holliday Grainger da qual muito nos orgulhamos de termos publicado uma sua entrevista em exclusivo, por ocasião da estreia do filme.
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O Melhor – A realização (Craig Gillespie) e Carter Burwell, compositor de mais uma magnífica banda sonora sua.
O Pior – Nada a assinalar, a não ser o facto de nos tempos que correm, haver infelizmente tão poucos filmes da fibra deste!
RR