Kill Bill: A Vingança 1 e 2 | Blu-Rays em Análise

 

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  • Título Original: Kill Bill: Vol. 1 & Kill Bill: Vol. 2
  • Realizador: Quentin Tarantino
  • Elenco: Uma Thurman, David Carradine, Daryl Hannah
  • Género: Ação, Crime, Thriller
  • ZON | 2003 | DTS-HD 5.1 | 2.40:1 | 110 min (Vol. 1)
  • ZON | 2004 | DTS-HD 5.1 | 2.40:1 | 137 min (Vol. 2)

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O filme não é de agora, é certo, mas o mercado não era fornecido deste género de filmes na qualidade que merecia há já algum tempo… e Tarantino a sério é Tarantino em alta definição!

Começando pelo packaging, que só por si é quase um motivo para adquirir estas duas edições de uma das mini-sagas mais famosas do cinema, estamos perante edições simples, mas com uma arte bastante atrativa, em tudo refletoras daquilo que é o filme, apresentando-se em cores vivas e apelativas. Interessante, para grandes colecionadores, o facto de que as próprias “bolachas” dos Blu-Rays se encontrarem em português. Ficamos ligeiramente desiludidos quando, ao consultar a embalagem verificamos que não existe indicação de extras… mas já lá vamos.

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Ao colocar o Blu-Ray no leitor, percebemos de forma imediata que se trata de uma edição totalmente portuguesa (confirmando assim as suspeitas lançadas pelo packaging), depois de sermos presenteados com o logo da ZON Audiovisuais.

Os menus principais de ambas as edições chamam a atenção, através de música e imagens que deixam qualquer fã da saga totalmente entusiasmado para ver o filme de imediato. Contudo, imediatamente volta a chamar a atenção a falta de opções avançadas como opções de linguagem/legendas e extras.

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Analisando a qualidade dos filmes, que nos são apresentados em 2:40:1, este é, sem dúvida, o grande trunfo desta edição. Uma qualidade irrepreensível, cheia de cores bem vivas, tal como Tarantino nos queria presentear originalmente.

O som, quando visto o filme num bom sistema de Home Cinema, surpreende pela positiva, tanto num filme como no outro, permitindo-nos entrar verdadeiramente no mundo de “Kill Bill”. Mortes sangrentas, músicas avassaladoras e um dos assobios mais famosos do cinema, são ouvidos com a maior clareza que só o Blu-Ray assim o permite.

EXTRAS

Chegando aos extras, chegamos verdadeiramente ao grande “calcanhar de Aquiles” destas edições – nem o Vol. 1 nem o Vol. 2 nos presenteiam com qualquer tipo de extras, nem sequer os próprios trailers de cinema.

Importa referir que é facilmente compreensível o destaque que a editora pretende dar ao próprio filme, que, mesmo 10 anos depois, nos é apresentado com uma qualidade fora do normal, tanto a nível de vídeo como de áudio.

VEREDICTO

Ser fã de cinema e não aproveitar esta oportunidade de levar para casa a saga “Kill Bill” como há muito não se via não deveria  ser permitido.

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As edições, ainda que bastante simples, mesmo a nível de packaging (não se trata de uma edição dupla nem de uma caixa especial, mas sim de dois Blu-Rays simples em separado), consegue colocar o foco naquilo que mais importa: as obras-primas de Tarantino e, aí, fá-lo de forma genial.

Um must-have a um preço especial, que vale, sem dúvida, a pena aproveitar.

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Analisar “Kill Bill” não é fácil e pode mesmo ser controverso.

Enquanto que no primeiro volume Tarantino nos presenteou com um filme sangrento, colorido e repleto de ação, trouxe-nos também um segundo filme mais calmo, mais psicológico, e mais vingativo (digamos assim…).

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Repleto de humor negro e momentos que não permitem tirar os olhos do ecrã, só conseguimos descrever qualquer um dos volumes desta saga como “puro Tarantino”.

Se é estranho? Sem dúvida. Confuso? Talvez. Surpreendente? Como nunca antes visto. Aborrecido? Nem por um segundo.

A força dada à mulher é um dos principais pontos de ambos os filmes – a ideia de uma heroína única e tão caricata como a Noiva torna Tarantino num dos poucos realizadores do género a focar a sua atenção numa heroína e também em algumas inimigas femininas.

Incompreendido por alguns, mas adorado por muitos, é assim “Kill Bill” e cabe (mesmo) a cada um julgar o filme e entendê-lo à sua maneira.

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