A Minha Vida de Courgette vence MONSTRA 2017

O filme do suíço Claude Barras foi o vencedor desta edição da MONSTRA. Entre os filmes portugueses, foi distinguido É Preciso que eu Diminua, vídeo de Pedro Serrazina para a canção de Samuel Úria.

A Minha Vida de Courgette recebeu o Grande Prémio MONSTRA, na noite de sábado no Cinema São Jorge. O júri do Festival de Animação de Lisboa distinguiu o filme de Claude Barras “pela sua sensibilidade e sua capacidade de expressar o espírito das crianças, através de um trabalho de uma animação subtil, encontramos um filme bonito e poético”.

A este prémio, a longa-metragem de animação acumulou a distinção com o Prémio do Público. Com estreia prevista para 11 de maio nas salas portuguesas, o filme a história de um rapaz enviado para um orfanato após a morte da mãe.

TRAILER | A Minha Vida de Courgette

Na competição nacional, o videoclip É Preciso que Eu Diminua, do músico Samuel Úria, realizado por Pedro Serrazina, recebeu o Prémio de Melhor Filme Português – Prémio SPA Vasco Granja. O galardão foi atribuído “pela qualidade da relação entre a animação e o som, pela qualidade do movimento da câmara e pelo desenho, relação de contraste e metáforas visuais“.

Ainda nas longas-metragens, o prémio de Melhor Filme para a Infância e Juventude foi para Ludovigo e Luca — A Grande Corrida do Queijo do norueguês Rasmus A. Sivertsen. O filme, de Ann Marie Fleming, Window Horses – A Epifania Poética Persa de Rosie Ming recebeu uma Menção Honrosa e Louise à Beira-Mar, do francês Jean-François Laguionie, o Prémio Especial do Júri.

Já nas curtas-metragens, o vencedor foi o francês Periferia de David Coquart-Dassault. Na secção Curtíssimas, dedicada a projetos com menos de dois minutos, os distinguidos foram A Lenda de Stingy Jack, de Andreia Reisinho Costa, que venceu na competição nacional; e Circuito de Bicicleta, de Jasmijn Cedee, na categoria internacional.

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O Grande Prémio Monstrinha foi para o filme russo Amoras, da russa Polina Minchenok. Segundo o júri da competição, o título “oferece uma narrativa enternecedora, complementada pela riqueza do detalhe, a emoção de mãos dadas com a animação, resultou num trabalho que fica com espectador e o acaricia. A linguagem é universal e fala com adultos e graúdos”.

O filme japonês Olha Apenas para Mim, de Tomoki Misato, foi galardoada com a Melhor Curta de Estudantes. Realizado por Bárbara de Oliveira e João Rodrigues, Lugar em Parte Nenhuma recebeu o Prémio de Melhor Curta de Estudantes Portuguesa.

A edição de 2017 da MONSTRA decorre entre os dias 16 e 29 de março.

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