Os Melhores Livros de 2017
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Foram 365 dias de intensa atividade literária recheada de surpresas e euforias. Agora, está na altura de partilharmos os Melhores Livros de 2017. Já te deliciaste com alguma destas obras?
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“O DESLUMBRE DE CECÍLIA FLUSS”, de João Tordo (Companhia das Letras)
Combinados com uma escrita cativante, os romances de João Tordo não desiludem. “O Deslumbre de Cecilia Fluss” é o final de uma trilogia briosa, onde são abordados os dilemas da memória, das emoções, do espírito e da vida. A obra explora a ligação delicada que temos com os outros e, principalmente, connosco próprios.
“TODOS OS DIAS MORREM DEUSES”, de António Tavares (Dom Quixote)
Uma obra passada numa era perigosa e rica em acontecimentos… é a realidade onde um jovem jornalista lisboeta se vê engolido pela sociedade. Esta obra conquistou o lugar no TOP 10 deste ano pela beleza das descrições, cultura das citações e passado buliçoso que retrata com tanta distinção.
“Porque há frases dentro de nós que, com a idade, também já não vale a pena deixar escapar.”
“HOJE ESTARÁS COMIGO NO PARAÍSO”, de Bruno Vieira Amaral (Quetzal)
Um romance de cariz reflexivo, com uma escrita direta, fluída e coesa. O enredo foca-se na viagem pessoal do narrador, a fim de reconstruir a sua própria memória. É o título ideal para quem procura relembrar o seu passado.
“Não são os mortos que falam connosco, nós é que precisamos desesperadamente de os ouvir.”
“LINCOLN NO BARDO”, de George Saunders (Relógio D’Água)
Um romance sobre amor e esperança. Recua-se à data de 1862, no cemitério onde Willie – o terceiro filho do presidente norte-americano Abraham Lincoln – foi sepultado. O pequeno Willie morreu com 12 anos de idade (supõe-se com febre tifoide). Diz-se que, na noite do seu enterro, o presidente voltou ao túmulo várias vezes para abraçá-lo. A partir deste ponto, a obra evolui para algo semelhante a um limbo, onde os mortos ficam presos, incapazes de “seguir em frente”.
“HOMO DEUS: UMA BREVE HISTÓRIA DO AMANHÔ, de Yuval Noah Harari (Elsinore)
Dando continuação ao best-seller “Sapiens”, “Homo Deus” aborda uma retrospetiva de 70.000 anos sobre a evolução humana. À semelhança da mais recente obra de Dan Brown, “Origem“, esta obra coloca a seguinte pergunta: Para onde vamos a partir daqui?
Para além desta questão, também o livro propõe prever os sonhos e pesadelos que marcarão o século XXI (como o fim da morte).
“HISTÓRIA ÍNTIMA DA HUMANIDADE”, de Theodore Zeldin (Texto)
Com esta obra, Theodore Zeldin revela como as pessoas do presente e do passado têm muito em comum: ambas são levadas pelo medo e pela falta do sentido da vida. O escritor mostra como seguir caminhos que não deixem os leitores prisioneiros das suas próprias memórias e erros. “História Íntima da Humanidade” mergulha no cerne das emoções e relações humanas.
“Legalmente, é claro, a escravidão foi abolida (e não há muito tempo: a Arábia Saudita foi o último país a fazê-lo, em 1962), mas a escravidão também encerra um significado metafórico e mais amplo: é possível ser escravo das paixões, do trabalho, de certos hábitos, de um cônjuge que, por vários motivos, não se pode abandonar. O mundo esta cheio de pessoas que, embora não sejam escravos reconhecidos, vêem-se a si mesmas presas a grilhões sem liberdade.”
“QUANDO PERDES TUDO, NÃO TENS PRESSA DE IR A LADO NENHUM”, de Dulce Garcia (Guerra & Paz)
Um livro de amor, mas diferente. Uma obra fictícia, mas baseada no real. Dulce Garcia agradou pela sua destreza na escrita. Concebeu um livro que agarra o leitor e que aborda o íntimo dos problemas familiares conjugais, um tema bastante atual. Ninguém diria que esta é a sua primeira obra.
“Querido, estás a maçar-me, sai de cima de mim.”
“OS CEM MELHORES POEMAS PORTUGUESES DOS ÚLTIMOS CEM ANOS”, de José Mário Silva (Companhia das Letras)
José Mário Silva elaborou a antologia que revive um século que não pode ser esquecido. Reúne poemas de autores tão céleres como Fernando Pessoa, Jorge de Sena, Herberto Helder e Sophia de Mello Breyner, mas também outros que estavam a ser abandonados ou que ainda não tinham tido oportunidade de brilhar.
Por qual destes livros é que te vais aventurar primeiro?
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