Monstros Assombrosos do Cinema by MHD | Xenomorfo

Abram alas para o Xenomorfo: a máquina de matar perfeita. Aterrador em todas as formas – desde ovo pegajoso, ao involdivável chest burster, sem esquecer, claro está, a versão adulta – o Xenomorfo é a estrela dos nossos mais negros pesadelos.


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O que pode realmente competir com uma criatura capaz de instalar embriões pela nossa goela abaixo que nos rebentam com o peito (ou o que for preciso) quando chegam à maturação? Ou que tem uma boca dentro de uma boca, pronta a cuspir ácido corrosivo capaz de nos destruir em segundos? Ou que é inequivocamente uma das mais grandiosas criações do cinema de terror e de ficção científica de sempre?

Tudo começou no fabuloso design criado pelo artista suíço H. R. Giger que, misturando aspetos orgânicos e não-orgânicos criou algo que pode simultaneamente ser descrito como surreal, religioso, macabro, biomecânico e até sexual. Esta doentia criação tomou forma e vida tortuosa na mente de Ridley Scott. Presente no franchise Alien (1979-1997), em Alien vs Predador (2004, 2007), Prometheus (2012) e agora em Alien: Covenant (2017), o Xenomorfo parece o monstro perfeito – rápido, incrivelmente forte e inteligente, tem poucos propósitos na vida, mas persegue-os incessantemente como uma fera esfomeada pela presa: o aniquilamento de outras espécies e a sua constante reprodução e evolução.

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Depois disso, fez-se história e noites mal passadas. O Xenomorfo aterrorizou incontáveis filmes, jogos, séries e todo o tipo de obras de ficção imagináveis e todos os monstros que não eram como ele, desejavam sê-lo. Depois da maravilha espacial que foi a estreia de Star Wars em 1977 e que nos embriagou de desejo de explorar galáxias longínquas, o Xenomorfo assegurou em 1979 e nos anos subsequentes que, não obstante o que as fantásticas e aventureiras sagas espaciais nos diziam, o espaço não era lugar para nós, e lá não éramos bem-vindos. E talvez por sua culpa vivamos com mais medo sempre que à conversa surge o tema da vida extraterrestre – afinal, no espaço ninguém nos ouve gritar.

Mas fantasias à parte, diga-se o que se disser, o Xenomorfo é uma criação profundamente inspirada e que em quase 40 anos de vida nunca conseguiu encontrar igual na sua horripilante beleza.

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Como Drácula ou Frankenstein, o Xenomorfo é, desde aquele imperioso e inolvidável chest burster, um dos mais icónicos e memoráveis monstros da história do Cinema.


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