The XX recebidos em apoteose numa noite que terminou com os hits de The Weeknd

O primeiro dia do NOS Alive ficou marcado pela actuação electrizante dos The XX, onde não faltaram verdadeiros hinos  e pela performance de The Weeknd (se dúvidas houvessem sobre o potencial e o carisma , o artista pop mostrou porque tem tido tanto sucesso, dando uma público uma actuação marcada por ritmos dançáveis).

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You Can’t Win, Charlie Brown

Os You Can’t Win, Charlie Brown foram a banda escolhida para inaugurar, este ano, o palco NOS. Por esta altura (pouco passava das 18:00), a noite ainda não dava sinais de vida, mas já havia quem dançasse ao som do indie rock dos portugueses. Tiveram uma actuação entusiasta e tentaram comunicar sempre com o público, presenteando-os com a sua verdadeira essência. Mostraram-se muito felizes com o acolhimento do público de Algés dizendo que “poderiam ouvi-los para sempre”.

You Can't Win Charlie Brown




Alt-J

Depois de You Can’t Win foi a vez dos Alt-J subirem ao mesmo palco, onde apresentaram o seu último álbum de estúdio, Relaxer, que fora editado este ano. Os Alt-J já conheciam bem o público português, e neste regresso tocaram melodias mais para o pop. Apesar de terem decidido presentear o público português com temas mais recentes, foi em músicas como “Mathilda”, “Breezeblocks” e “Tesselate” que mais se cantou e gritou. O público respondeu sempre aos apelos de Alt-J, que surgiram mais para o final da actuação. De “Something Good”, num tom mais melódico, a “Tesselate”, primeiro single, passando por “Deadcrush” e “In Cold Blood”, os Alt-J proporcionoram uma verdadeira viagem músical. Mas não podemos falar do concerto de ontem dos Alt-J sem falar de “Matilda”. Como poderíamos? A canção foi cantada e aplaudida, de forma eufórica, pelo público, seguindo-se uma grande ovação no final da mesma. O público estava completamente rendido. Breezeblocks marcou a despedida da banda, num clima de pura euforia… E a noite tinha começado de começar…

Alt-J




Phoenix / Ryan Adams

O concerto dos Phoenix coincidiu com o de Ryan Adams, no palco Heineken. No palco NOS a plateia estava já muito composta e a banda francesa de indie-rock transmitiu um clima de muita intensidade, que foi correspondido de forma exemplar pelo público. O momento mais alto do concerto foi, sem duvido, o último tema, altura em que Thomas Mars se atirou para o público que, como era de esperar não o deixou ficar mal. Não faltaram músicas como “Too Young To Die”, “If I Ever Feel Better”, “Lisztomania”, “Trying To Be Cool”, e as mais recentes “J-Boy” e “Ti Amo”. Uma nota para o sentido de humor que, ao longo de todo o concerto, foi animando dos os que apreciavam a banda.

Phoenix

Não se pode falar deste primeiro dia do festival sem fazer referência à atuação de Ryan Adams que não conseguiu esconder o contentamento que sentia por estar no NOS Alive. Foi a segunda vez que o artista veio a Portugal, numa carreira de mais de 20 anos. Visualmente o concerto foi um pouco discreto, começando com “Do You Still Love Me?”. “Gimme Something Good”, num estilo mais roqueiro, contrastou com  “Let It Ride” e até To Be Young (Is to Be Sad, Is to Be High)”, que, por vezes, foram abafadas com o som que provinha do palco principal. Em  “Outbound Train” teve o seu momento de glória, numa interpretação perfeita, onde o público ficou rendido.




The XX

Os minutos consumiam-se a um ritmo alucinante e, de repente, vinham aí os The XX. Finalmente uma das bandas mais aguardadas desta primeira noite ia subir ao palco NOS. Passavam poucos minutos das 22:30 quando uma ovação gigante recebia o trio britânico. Muito se pode dizer sobre este concerto absolutamente extraordinário mas, na sua essência, foi uma actuação cheia de amor. Amor reciproco, onde houve espaço para muitos sorrisos, muita alegria e uma multidão gigante pronta para dançar euforicamente ao som das músicas dos The XX.

Romy Madley Croft, Oliver Sim e Jamie Smith não precisaram de muito para conquistar uma multidão que estava sedenta para os ver…

Depois de “Say Something Loving”, “Islands”  e da mais agitada “I Dare You”, os The XX teceram imensos elogios a Lisboa, confessando que ansiavam por aquele concerto há muito tempo.  “VCR”, “Crystalised”, “Infinity” e “Shelter” mataram as saudades do passado da banda

Dizem que o melhor é sempre no fim, e em “On Hold”, os The XX receberam a maior ovação de toda a actuação. O concerto acabou com amor, tendo, Romy , em “Angels” dedicado a música à noiva. Foi um concerto entre o passado e o presente, onde ninguém ficou indiferente.

The XX




The Weeknd

A noite já tinha caído e os fãs de The Weeknd começavam a desesperar… The Weeknd tardava a subir ao palco NOS. Mesmo ali, perto de nós, um enorme estrondo indica-nos que o tão aguardado concerto vai começar. Com o cessar das sirenes começa “Starboy” , que recebeu um aplauso gigante e um entusiasmo impossível de esconder. Depois seguiram-se “Party monster” e ainda as mais intimistas “Reminder” e “Six feet under”, músicas recebidas de forma mais contida pelo público.  The Weeknd tocou ainda “Acquainted” e “Wicked games”, mas foi com músicas mais dançáveis, nomeadamente com “In the night”, “Rockin” e “Secrets” que entusiasmou a plateia.

The Weeknd

“Can’t feel my face” devolveu a euforia, seguindo-se “I feel it coming” onde o público vibrou. Houve ainda espaço para “The Hills” que foi escolhida para encore.

No Clubbing, o destaque vai para Jessy Lanza , numa voz sedutora, doce e serena.

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