Tomorrowland | Um lugar onde tudo é possível

 

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Inspirado num lugar real, visitado por milhões e adorado por todos, com inconfundível o cunho “mágico” da Disney e uma mão cheia de talentos de renome, chega-nos um dos filmes mais aguardados de 2015: “Tomorrowland: Terra Do Amanhã”. Sabe mais sobre esta fascinante e misteriosa aventura com as notas de produção do filme.

“Espero que o público se divirta, mas com sorte, também fizemos algo que os vai deixar a falar e a pensar sobre isso mais tarde… talvez até os faça imaginar um futuro diferente”, são as expectativas do realizador Brad Bird para este ambicioso projeto.

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O filme é realizado, produzido e co-escrito pelo vencedor de dois Oscares®, Brad Bird (“Missão Impossível: Operação Fantasma”, “The Incredibles – Os Super Heróis”), e protagonizado pelo vencedor de um Prémio da Academia, George Clooney. Damon Lindelof (“Star Trek”, “Além da Escuridão: Star Trek”) e Jeffrey Chernov (“Star Trek”, “Missão Impossível: Operação Fantasma”) também são os produtores. John Walker (“The Incredibles – Os Super Heróis”), Bernard Bellew (“Os Miseráveis”, “28 Semanas Depois”), Jeff Jensen e Brigham Taylor (do próximo “Livro da Selva”) são os produtores executivos.

“Tomorrowland” segue a história de Frank (Clooney) – o antigo menino inteligente cansado de desilusões – e Casey (Britt Robertson) – uma adolescente otimista e brilhante cheia de curiosidade científica – que estão ligados por um destino comum. Os dois embarcarão numa perigosa missão para descobrir os segredos de um enigmático local num tempo e lugar conhecidos como Tomorrowland. O que eles vão fazer vai mudar o mundo, e a eles, para sempre.

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[tab name=”Notas de produção I”]

UMA IDEIA TRANSFORMA-SE EM HISTÓRIA: O MISTÉRIO REVELA-SE

Tomorrowland foi criado pela Walt Disney como uma seção da Disneyland, em 1955. Era uma época em que os americanos imaginavam um futuro otimista. Ao longo dos anos, especialmente na década de 1970, a visão do público sobre o futuro começou a escurecer. Essa mudança intrigou o argumentista/produtor Damon Lindelof, por isso quando começou a sintetizar a história de “Tomorrowland: Terra do Amanhã”, estudou o significado de Tomorrowland e como poderia ser representado num argumento. “Queria muito recriar o otimismo que existia anteriormente”, comenta Damon.

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Depois Damon ouviu falar sobre uma caixa que tinha sido descoberta acidentalmente num armário na Disney Studios. A caixa mistério tinha todos os tipos de modelos fascinantes e plantas, fotografias e cartas relacionadas com o início de Tomorrowland e com a Feira Mundial de 1964. Damon estava fascinado com a descoberta e relembra: “Comecei a imaginar que no conteúdo da caixa havia um guia para uma história secreta que ninguém sabia. Mas se assim for, como seria essa história? E a resposta mais óbvia foi realmente haver um lugar chamado Tomorrowland, que não era um parque temático, mas que existia algures no mundo real”.

Esta ideia tornou-se no ponto de partida para a história de “Tomorrowland: Terra do Amanhã”, que Damon viria a desenvolver mais tarde com o realizador/produtor Brad Bird e com o produtor executivo, Jeff Jensen.

“Tomorrowland”| Arte Conceptual:

[Fonte: http://www.takemetotomorrowland.com/]

 

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[tab name=”Notas de produção II”]

TODOS A BORDO PARA A VIAGEM: OS TALENTOS JUNTAM-SE A “TOMORROWLAND: TERRA DO AMANHÔ                                                   

Brad Bird e Damon Lindelof tinham apenas um homem em mente para interpretar o inventor desiludido Frank Walker: George Clooney. “Desde muito cedo que descrevemos Frank como George Clooney”, relembra Lindelof, “e sempre que falávamos de atores para interpretar Frank o pensamento era: quem é como George? Fizemos figas e demos o nosso melhor a criá-lo, dando a Frank um humor complicado e uma qualidade heroica, tudo o que achamos que George encarna. E depois enviámos isso para o universo”. Quando abordado, George Clooney ficou intrigado com o projeto e aceitou – para deleite de Brad e Damon.

George descreve a sua personagem Frank, como “um mal-humorado desencantado que foi um jovem rapaz sonhador e um cientista esperto. O jovem Frank vai para um lugar que acha ser o melhor do universo e acredita que o mundo vai ser muito melhor por causa dele. Descobre falsidades e torna-se, provavelmente, na pessoa mais cínica que alguém poderia ser. Isola-se na sua fazenda da família e planeia passar o resto da sua vida lá, mas é forçado a lidar com o seu passado por causa de algumas situações que acontecem no filme”.

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Para o papel do brilhante cientista David Nix, Hugh Laurie foi abordado com o que os produtores chamam de “inteligência surpreendente; um pouco de perigo com imensa diversão à mistura”. Hugh também se lembra de ter ficado” completamente impressionado com a primeira conversa que tive com Brad e Damon sobre o derrotismo mórbido que se apoderou do mundo. Há benefícios para além da vida moderna, mas parece que não trazem um sentimento de satisfação, triunfo ou realização. Brad e Damon apresentam esta extraordinária visão de um futuro que ocorre de forma contrária a todas as ideias comuns sobre a forma como o mundo vai e estava completamente de acordo”.

Descrevendo a diferença entre a sua personagem, David Nix, e Frank Walker (Clooney), Laurie diz, “A ideia de Frank era criar coisas divertidas, para tornar a vida das pessoas melhor, porque traziam prazer, alegria e expressavam esperança”, explica Hugh Laurie. “Nix só está interessado na plataforma mais utilitária da investigação; a vida para ele é uma investigação científica interminável, porque acredita que o homem foi colocado na Terra para acumular e desenvolver o conhecimento”.

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Os produtores sabiam que o papel de Casey – uma adolescente otimista com uma infinita curiosidade científica – seria difícil de escolher, porque quem assumisse o papel de Casey tinha de fazer muito do trabalho pesado. Precisava de uma quantidade enorme de confiança, coragem e resistência. Vários atores jovens competiram pelo papel, mas acabou por ir para Britt Robertson. “Nunca me tinha deparado com uma jovem atriz com tanto entusiasmo e dedicação”, elogia o produtor Jeffrey Chernov. “É um soldado. Teve que saltar para dentro de água gelada, ser posta num fio, ser puxada, esticada, arrastada, teve de mergulhar e ficou ensopada, mas ainda assim, parecia que não era o suficiente para Britt”.

Sobre a sua personagem, Casey Newton, a filha de um engenheiro da NASA que está prestes a ser demitido agora que o programa espacial foi praticamente encerrado, Britt diz: “É uma rapariga muito inteligente que sempre quis ser astronauta. É a sua paixão e aquilo que a unia ao pai. Casey tem apetência para fazer algo grande e mudar o mundo; quer que o mundo seja um lugar cheio de esperança e inspiração, mas não sabe como o fazer”.

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Os realizadores encontraram ouro com a jovem Raffey Cassidy, que interpreta Athena. “Raffey é a prova de que as pessoas podem fazer a diferença”, diz o produtor executivo John Walker. “O cinismo e o sarcasmo estão na moda; honestidade, otimismo e amor estão um pouco fora de moda. Por isso, foi bom ver esta jovem que fornece esse positivismo. Quando se vê a gravação da audição de Raffey, no final de cada cena levantamos sempre o polegar para cima. É uma inspiração de criança. É a personificação do filme”.

No filme, Athena dá a Casey um alfinete que a leva na sua procura por Tomorrowland. “Athena estava à procura de um recruta”, diz a jovem Raffey Cassidy sobre a personagem que interpreta, “e está mesmo à espera que Casey seja a pessoa certa para escolher, porque aquele alfinete era o último de Athena. Casey tem coragem, determinação e esperança e é isso que Tomorrowland precisa”.

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A completar o elenco estão Keegan-Michael Key e Kathryn Hahn, que interpretam os Gernsbacks, duas personagens muito ímpares que possuem um armazém de recordações; Tim McGraw, que interpreta o pai de Casey e é engenheiro da NASA e Thomas Robinson, que interpreta o jovem Frank, um sonhador com uma mente científica maravilhosa.

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[tab name=”Notas de produção III”]

AGORA E ANTES: CRIAR “TOMORROWLAND”                                                                                          

Com a tarefa de sonhar com Tomorrowland, o designer de produção Scott Chambliss foi direito ao assunto. “No guião não existe nada escrito sobre Tomorrowland”, diz Scott. “O que significa que grande parte do nosso tempo de preparação foi passado a trabalhar com Brad e Damon, a desenvolver não um simples visual mas exatamente o que Tomorrowland significa. Criar uma civilização única e utópica é muito complicado, uma tarefa assustadora. Mas aumenta o prazer de criar algo que é especial em várias formas e que o público não está à espera”.

Quando se tem de criar uma cidade construída por visionários e com tecnologia avançada, os realizadores sabiam que tinha de se parecer como algum lugar conhecido e isso não era tarefa fácil. No início parecia que Tomorrowland tinha de ser construído a partir do zero, uma ideia cara e demorada. Mas depois de uma série de coincidências maravilhosas, Tom Peitzman, o produtor de efeitos visuais e co-produtor do filme, tropeçou num local de aparência futurista e mostrou-o ao diretor Brad Bird. A localização acabou por ser a Cidade das Artes e das Ciências em Valência, Espanha, desenhada por Santiago Calatrava, cujo trabalho já estava a servir de inspiração para o designer de produção, Scott Chambliss. A descoberta foi de acordo com a preferência do diretor Brad Bird para os locais físicos e para os cenários virtuais.

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Nem todos os cenários de Tomorrowland podiam ser realizados na Cidade das Artes e Ciências, em particular o monorail, a enorme esfera de energia e o monitor enorme, intitulado de Bridgeway Plaza. O Bridgeway Plaza levou seis meses a ser construído e ficou com cerca de metade do tamanho de um campo de futebol. O cenário era tão grande que nenhum som era suficiente para se fazer ouvir e também tinha uma altura considerável, pelo que foi necessário para o trabalho aéreo, uns guindastes altos o suficiente para segurarem as luzes que iluminavam o cenário. A acrescentar à sua complexidade, o cenário tinha que estar preparado para servir em vários períodos diferentes ao longo da história.

O cenário da Bridgeway Plaza contou com um monorail totalmente funcional (chamado de veículo elevado de levitação). Quando o monorail foi completamente construído e as luzes e o vidro foram colocados, pesava cerca de 35.000 quilos. O que significava que a equipa tinha que descobrir como mover o monorail pesado com o elenco principal, de forma segura, por um caminho que foi elevado 16 metros no ar e parado exatamente na mesma posição e tempo, outra vez. Vieram com macacos hidráulicos que podiam ser desligados rapidamente em caso de emergência e podiam ser travados sempre que se queria levar o monorail para um sítio muito específico para parar, abrir a porta automaticamente e o elenco sair.

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Na história, uma pesquisa na Internet leva Casey para Houston, no Texas, e à loja de recordações bizarras chamada Blast From the Past, que foi completamente construída a partir do zero num estúdio. “Blast from the Past é uma mistura das lojas de banda desenhada de ficção científica que eu e o diretor Brad Bird nos lembramos da nossa juventude”, diz o designer de produção Scott Chambliss. “Diferentes cidades e lojas, mas o mesmo sentimento que se tinha em criança, onde só se queria passar uma boa parte da semana na loja, debruçado sobre tudo”. A cenógrafa Lin MacDonald passou meses na procura da coleção; existem milhares de peças, tanto compradas como fabricadas pela produção e muitos originais, incluindo alguns que Brad trouxe da sua própria coleção”.

Mas para os realizadores, veio de um cenário a maior emoção: a plataforma real de lançamento da NASA, no Cabo Canaveral, na Flórida. “Passámos várias semanas na plataforma de lançamento 39, de onde todos os foguetões Apolo e os autocarros espaciais partiam”, diz o produtor executivo John Walker, lembrando a emoção do momento. “Só estar lá foi incrível. Lembro-me enquanto criança de ver na televisão esses foguetões fantásticos a subir. Enquanto lá estávamos, decorreu o lançamento do Mars Maven, pudemos assistir ao vivo e mais perto do que a imprensa. Foi fantástico”.

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Apesar de ter sido de longe o cenário mais espetacular emocionalmente, Cape Canaveral foi apenas um dos muitos locais do filme. O filme começou com a imagem principal numa fazenda em Pincher Creek, em Alberta, onde os realizadores pagaram a um agricultor para plantar trigo de inverno com um determinado tom de âmbar – era a visão do diretor Brad Bird da perfeição rural. Em seguida, a equipa mudou-se para uma fazenda em Enderby, em British Columbia’s Okanagan, para filmar a fazenda de Walker e os seus campos de milho, também plantados especificamente para a produção.

Além de cenários em Espanha e no Canadá, os locais incluíam o passeio “It’s a small world” no Parque Disneyland, em Anaheim, Califórnia, uma praia nas Bahamas e uma cena de alguns segundos filmada em Paris. No total, o filme teve mais de 90 combinações diferentes de cenários e localizações e mudou-se dez vezes.

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“Tomorrowland”, nos cinemas portugueses a 28 de maio.

 

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