Game of Thrones T05 E02, em análise

Já está tudo a entrar em movimento e a expetativa não pára de aumentar.

Depois de duas temporadas a deambular por Westeros com um cão atrás, Arya chega finalmente a Braavos para aprender a ser a assassina que irá ser capaz de eliminar todos os nomes da sua lista. É com isto que o episódio abre e acaba, apesar de não haver muito para contar. Não dá para perceber qual o objectivo dos produtores em terem feito isto, no entanto é bom voltar a ver uma cara conhecida, mesmo que ela não pertença a ninguém.

Em Westeros, Brienne e Pod encontram finalmente Sansa com Baelish. Este encontro era um quanto cobiçado por todos, no sentido em queríamos ver se Brienne conseguiria tirar Sansa das garras do Littlefinger, só que Sansa pode já ter passado para o outro lado e agora para voltar não vai se fácil. Esta é a personagem que deixou os fãs mais empolgados no final da temporada passada, mas ainda não conseguiu mostrar-se digna de todo esse aparato.

Com a morte de Oberyn, os Martell estão ainda mais esfomeados por vingança contra os Lannisters. Agora que têm Myrcella em seu poder, Dorne encontra-se dividido entre os que estão dispostos a tudo para atingir os leões e os que preferem esperar sem magoar inocentes. Com a visita que se aproxima, talvez possam usar um dos membros da família real considerado menos inocente, para a atingir.

Na Muralha, é escolhido o novo Lorde Comandante, ao mesmo tempo que Stannis escolhe o futuro governante do Norte. Jon recebe a oferta de ser aquilo que sempre quis. Não o senhor de terras, ou o amor de uma mulher, mas de ser um filho legítimo de Ned Stark. Como Rei, Stannis possui o poder de tornar isso realidade, se Jon aceitar governar o Norte em seu nome. Com a sua honra em risco, Jon tem de decidir se vai sucumbir ao poder ou irá aceitar a confiança que os seus irmãos depositaram nele.

Em Meereen, o Reino de Daenerys está a ficar cada vez mais frágil. Quando obrigada a tomar medidas, ela acaba por virar o povo que a adorava contra ela. A sua força está a diminuir, e os dragões não querem uma mãe fraca e com dúvidas de si mesma. Só nos resta esperar que Tyrion chegue à cidade e ensine Daenerys a governar, a recuperar a sua força e reconquistar o amor do seu povo e dos seus filhos.

Na morte é tudo preto ou branco. Ou se está vivo ou se está morto. Mas na vida, tudo o que a abrange encontra-se numa linha cinzenta, que muitas leva a conflitos.

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