Massacre no Texas (1974) é um clássico de terror absoluto.

Porque é que Massacre no Texas é um dos Melhores Filmes de Terror da História

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Mais de 40 anos depois da estreia, Massacre no Texas permanece um dos filmes de terror mais influentes e mais importantes da história do cinema americano.

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Filmado com menos de 300.000 dólares e com um elenco de “ilustres” desconhecidos, Massacre no Texas tinha tudo para passar despercebido, mas Tobe Hooper – o visionário realizador por detrás deste “circo de horrores” tinha algo mais grandioso em mente: criar um novo clássico do cinema americano… e assim foi! Massacre no Terras ajudou a definir o que é o terror em cinema abrindo caminho a muitos outros slashers e franchises históricos como Sexta-Feira 13, Halloween e Pesadelo em Elm Street.

DESCOBRE CONNOSCO PORQUE É QUE MASSACRE NO TEXAS É UM CLÁSSICO ABSOLUTO!


O QUE É QUE VOU RELEMBRAR HOJE?

Massacre no Texas” (1974), de Tobe Hooper e protagonizado por Marilyn Burns, Edwin Neal e Allen Danziger.




MAS AFINAL DO QUE É QUE TRATA?

O influente clássico de culto de Tobe Hooper continua o subgénero de filmes de terror com base na vida e “carreira” do assassino em série de Wisconsin, Ed Gein, que começou com o clássico de culto influente de Alfred Hitchcock – Psico. Quando Sally Hardesty (Marilyn Burns) ouve que o cemitério do Texas, onde o seu avô está enterrado, foi vandalizado, ela junta o irmão Franklin (Paul A. Partain) e vários amigos para ver se os restos do avô ainda estão em condições. Enquanto estão pelo local, Sally e os amigos decidem visitar a velha fazenda do avô. Infelizmente, uma família de trabalhadores de matadouros homicidas que levam o “trabalho para casa” estão a viver mesmo na casa ao lado. Incluído entre eles está Leatherface (Gunnar Hansen), um show de horror humano com motosserra à mistura que usa uma máscara feita de pele humana. Sally e os amigos estão em grave perigo e mal podem imaginar o que os espera…




PORQUE É QUE NÃO POSSO PERDER?

No verão de 1973 nenhuma das miseráveis almas envolvidas na produção de Massacre no Texas poderia imaginar a diferença que o seu trabalho árduo e doloroso viria a fazer para a história do Cinema no geral e do género de terror em particular.

Realizado por um jovem Tobe Hopper, Massacre no Texas teve um orçamento incrivelmente baixo, o que levou a que o filme tivesse de ser produzido em condições deploráveis, a roçar a miséria, e onde a equipa de produção e atores estavam recorrentemente exaustos e zangados. O calor e a humidade eram insuportáveis, alguns sets estavam cobertos de carcaças de animais com um cheiro pútrido e as limitações no guarda-roupa eram tantas que alguns atores tiveram de usar o mesmo conjunto ao longo de dias sem fim.

Pode dar-se o caso de ter sido todo este enredo de dificuldades, obstáculos e azares que trabalharam juntos para motivar a equipa de Massacre no Texas a fazer o melhor filme possível nas piores condições imagináveis. E o resultado… está nas páginas dos livros, nos “tiques” dos novos filmes de terror, na inolvidável grandeza de um verdadeiro clássico.

Escrito e produzido por Hooper e Kim Henkel, Massacre no Texas é hoje considerado por muitos um filme de terror perfeito, elevado por milhões como um dos filmes mais influentes da década de 70 e reconhecido por todos como um pilar que definiu o que é hoje o género de Terror. E vale a pena ressaltar esta última referência e bater – e muito – nesta tecla. De facto, o conceito central de um grupo de pessoas perdidas num ambiente desolado e ameaçador que são confrontadas com atrocidades inimagináveis foi e será copiado até à exaustão. Na mesma toada podemos relembrar o icónico Leatherface, a enorme figura de força sobrenatural mas com parca caracterização emocional que se tornou o farol de inspiração para todo um género slasher que prosperou ao longo dos anos 70 e 80 e persiste até hoje.

Mas talvez a arma mais poderosa deste clássico de 1974 que acabou banido de tantos países é mesmo o seu realismo: filmado a 16mm, quase se sente como um documentário – curiosamente, outro mago do terror, Wes Craven, chegou mesmo a opinar que “parecia que alguém tinha roubado uma câmara e tinha começado a matar pessoas”.

E se vos dissermos que Hooper batalhou arduamente para conseguir um “amigável” rating PG, acreditam em nós? É que é mesmo verdade. E é, possivelmente, outra das grandes razões para se ter tornando um clássico tão agonizante. É que como poucos “imitadores contemporâneos” se lembram, as implicações da mera sugestão são frequentemente muito mais aterradoras do que um plano de tripas e vísceras. Aqui a brutalidade e o macabro habitavam a imaginação de cada espectador.

Massacre do Texas mudou para sempre o género de terror ao manipular a indiferença do público para com a violência quotidiana e tornando a falta de humanidade do Homem no grande terror da narrativa.

Porque afinal, podemos sempre escapar a vampiros, lobisomens ou pesadelos, mas nunca conseguimos escapar uns aos outros.




UMA FRASE PARA A POSTERIDADE

The film which you are about to see is an account of the tragedy which befell a group of five youths, in particular Sally Hardesty and her invalid brother, Franklin. It is all the more tragic in that they were young. But, had they lived very, very long lives, they could not have expected nor would they have wished to see as much of the mad and macabre as they were to see that day. For them an idyllic summer afternoon drive became a nightmare. The events of that day were to lead to the discovery of one of the most bizarre crimes in the annals of American history, The Texas Chain Saw Massacre.




PARA FICAR NO OLHO E NO OUVIDO (DA MENTE)

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