TOP 10 Filmes Woody Allen

Woody Allen pode até não ser uma figura consensual, mas é reconhecidamente aplaudido como um dos melhores cineastas americanos: eis 10 filmes que definiram a sua carreira.

81 anos de idade, 47 longas-metragens como realizador e/ou argumentista. Woody Allen (nascido a 1 de dezembro de 1935 na sua adorada Nova Iorque) tem asseguradamente uma das carreiras mais longas e mais bem sucedidas no cinema americano, senão mesmo de todo o cinema ocidental, uma vez que não é estranho ao continente europeu. Woody Allen já filmou no Reino Unido, na França, em Espanha e em Itália (falta Portugal) e é conhecido por descartar cada um dos seus filmes à medida que termina o seu processo de edição (ou depois de o ter estreado em Cannes), pouco ou nada preocupado em refletir sobre o seu legado. Mais um ano passa e o cineasta estará certamente mais focado em qual a próxima história, que redigiu na sua tão antiga máquina datilográfica, a merecer um salto para o grande ecrã.

Apesar de não ter apagado totalmente os escândalos da sua vida pessoal, Woody Allen  parece de algum modo esquecê-los, aproveitando-se para contar os absurdos da vida, sempre numa aliança nostálgica entre aquilo que é deveras doloroso e aquilo que permite o espetador rir, sem cessar. As suas obras primam por longos diálogos escrupulosos e mordazes sobre os mais corriqueiros comportamentos do dia-a-dia, fundamentados em personagens neuróticas, inquietas, derrotadas, receosas, super-realistas, desesperadas, talvez a mesclar os seus medos e fobias, lista que é realmente longa. O cineasta tem receio de cores fortes, de uma luz solar intensa, de insectos, de cães, veados ou crianças, de alturas, de espaços claustrofóbicos, de multidões e ainda, da morte. Talvez, por isso, seja difícil separar o homem da personagem, mesmo que entretanto não seja ele a lhe dar corpo.

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Woody Allen

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A sua personalidade é de tal modo enigmática quanto encantadora, comprovadamente hábil em atrair estrelas de renome. Allen já colaborou com Diane Keaton, Mia Farrow, Dianne Wiest, Meryl Streep, Penélope Cruz, Leonardo DiCaprio, Cate Blanchett, Marion Cotillard, Natalie Portman, Owen Wilson e Tom Hiddleston. A sua linguagem, livremente inspirada em Ingmar Bergman, Groucho Marx, Federico Fellini, Cole Porter e Anton Chekhov, não apenas inspira atores, como também cineastas do circuito independente entre eles Richard Linklater, Alexander Payne, David O. Russell, Jim Jarmusch, Steven Soderbergh ou até mesmo Quentin Tarantino, um fã confesso.

Dentro de uma linha moderna de Hollywood, embora não seja esqueça os géneros clássicos, Woody Allen, de nome artístico Allan Stewart Königsberg, é autor de popularizadas frases: “Os homens aprendem a amar as mulheres quando se sentem atraídos por elas. As mulheres aprendem a sentir-se atraídas quando se apaixonam pelos homens”; “Eu não tenho medo da morte, apenas não quero estar lá quando ela acontecer”; “O cérebro é o meu segundo órgão favorito”, sendo um atrevido nato e filósofo que não hesita em falar de amor, sexo, mulheres, na religião, em comida e na condição humana em geral.

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Acumulador de funções na sétima arte (a causar inveja a muitos outros), entre as quais as de realizador, argumentista, escritor, ator e músico, Woody Allen seria possivelmente contra uma lista como esta, afinal para ele não existe ‘melhor’ filme que outro. Mesmo assim, a sua tão extraordinária filmografia clama por um rejuvenescimento e por um aproximar ao público contemporâneo e, por essa razão, a equipa de Cinema da Magazine-HD juntou-se para votar nos 10 filmes mais memoráveis da sua carreira. Já escolheram a canção jazz para vos acompanhar nesta viagem?


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