Battlefield 6, em análise

Diz adeus à namorada ou namorado, despede-te da tua família, junta os snacks e não te esqueças do Monster. Está na hora de seguirmos para a batalha, soldado! “Battlefield 6” chegou ao PC e às consolas no passado dia 10 de outubro e já vigora no top 5 dos mais jogados das plataformas.

Há muito tempo aguardado, o jogo da Battlefield Studios, traz tudo o que estarias à espera de um FPS que te mergulha numa guerra constante. Deste os edifícios destrutíveis, aos veículos que tornam a tua vida um inferno, as explosões constantes e os malditos dos snipers, o título vai-te deixar agarrado horas e dias a fio.

O campo de batalha extenso e ativo de “Battlefield 6”

Se procuras um jogo chill para descontrair, isto não é para ti. “Battlefield 6” é um jogo de completa ação do início ao fim. Apesar da maioria dos mapas serem extensos, encontrar a equipa adversária demora apenas alguns segundos e assim que isto acontece, é o caos (no bom sentido).

Os tanques, helicópteros e caças são essenciais tanto ao ataque, quanto à defesa, sendo capazes de limpar um sector em meros segundos. Os edifícios, muitas vezes completamente destrutíveis, garantem alguma proteção mas impedem o abuso de campers. Isto obriga toda a equipa a manter-se ativa e em constante movimento, dando vida ao campo de batalha.

Mesmo no que toca a edifícios fechados, como os prédios e lojas de Manhattan, os pontos de acesso são diversos. Assim, é difícil encontrares um sítio onde possas ficar num canto o jogo todo. Tenho ainda de destacar aqueles que são provavelmente dois dos setores que mais mudam de equipa. Falo dos pontos ligados pela Sky Bridge no Empire State. Dois pontos, com uma ponte no meio que os liga. Boa sorte!

Prepara a tua Squad com quatro classes disponíveis

Em “Battlefield 6”, uma Squad conta com quatro jogadores. À sua disposição estão quatro classes, nomeadamente, Support, Recon, Engineer, e Assault. Cada uma tem gadgets especiais, com o armamento partilhado entre elas (apesar de cada classe possuir certos bónus para determinados tipos de arma).

O Support é essencialmente o médico de combate. Os gadgets iniciais são um escudo que vai salvar muitas vidas dos snipers e o desfribilhador. A parte mais divertida e OP deste último, é o facto de ressuscitar teammates em apenas um segundo. Ele pode também usado enquanto corres, criando alguns “drive-by” de ressurreição divertidos e que ajudam a virar o jogo em momentos de crise. Claro, vale a pena lembrar que qualquer jogador pode ressuscitar outra pessoa, mas o processo demora mais tempo.

A estrela do Recon é sem dúvida o drone que lhe permite marcar inimigos à distância, ajudando tanto na captura de locais, como na sua defesa. Ele pode ser destruído pelo inimigo mas passa muitas vezes despercebido. Já o Engineer tem como principal função destruir tanques (podendo também repará-los), sendo ainda essencialmente na luta contra outros veículos inimigos. Já o Assault tem como papel furar a defesa inimiga, tendo para isso acesso a gadgets como escadotes e um deploy beacon.

Podes jogar com mais de quatro amigos?

Sim, e não. Se a tua squad de “Battlefield 6” está cheia, no computador os teus outros amigos podem entrar na tua sessão através da EA App. Eles serão enviados para uma lista de espera rápida, entrando conforme outros jogadores saem do jogo em questão. Contudo, não os conseguirás ver no mapa e isso não facilita o “jogar em grupo”. Seria interessante adicionarem uma função onde seja possível ver no mapa a Squad e os amigos – apesar do Discord permite alguma organização.

Conquista o inimigo em mapas gigantes e diversos modos de jogo

Uma das queixas de alguns jogadores de “Battlefield 6” é o facto dos mapas serem enormes mas, para mim, isto é uma vantagem. O tamanho da maioria dos mapas permite mais estratégias e mais pontos de ataque. Claro, a defesa terá os seus desafios, mas ultrapassá-los é também cativante.

Para jogos longos e mapas extensos, os meus modos favoritos são, sem dúvida, o Breakthrough e o Conquest. O primeiro é super simples e está dividido entre ataque e defesa. Uma equipa tem de atacar determinados setores, avançando no mapa, e a outra tem de os defender, impedindo o avanço inimigo. Para venceres como atacante, tens de capturar todos os setores, sem excepção.

O Breakthrough de “Battlefield 6” tem apenas um problema: os atacantes raramente vencem. A defesa tem a vantagem e os mapas são quase desenhados para eles. Há acesso a tanques para ajudar o ataque mas uma boa defesa impede o avanço e a necessidade de conquistar todos os setores para a vitória, na minha opinião, magoa mais o modo do que o ajuda.

No segundo, Conquest, terás todos os pontos disponíveis para captura, tendo de os conquistar e defender em simultâneo. Cada equipa tem um número limitado de tickets, gastos quando um membro faz respawn ou quando uma área é dominada pelo inimigo. Perde a equipa que chega aos zero tickets primeiro.

Se preferes um modo mais curto e com mapas pequenos, então o modo King of the Hill do “Battlefield 6” é sem dúvida o que procuras. Rápido e imperdoável, ele vai libertando setores que têm de ser dominados pelas equipas. Vence aquela que alcançar o maior número de pontos. Tens ainda disponíveis modos mais tradicionais como o Team e Squad Deadmatch, e também o Rush, Escalation, e Domination.

Uma performance instável para alguns jogadores

É impossível não falar de “Battlefield 6” sem mencionar os diversos posts sobre problemas de performance no computador, em especial, do conhecido erro DirectX 12 que tem vitimado muitos jogadores da saga no passado. Se estás a ter este erro ou tens receio de ser vítima dele, aconselhamos-te a atualizares os teus drivers. Tanto a AMD quanto a Nvidia lançaram uma atualização especial para o jogo.

Onde comprar “Battlefield 6”?

O novo jogo da Battlefield Studios está disponível para a PlayStation 5 e Xbox Series X/S, bem como para computador via Steam, Epic Games e EA App. Ele permite cross-play! Podes encontrar o título tanto na edição normal como na fantástica Phantom Edition.

É ainda possível que já esteja a decorrer o nosso passatempo, com oferta de um código para uma plataforma à tua escolha!

About The Author

Ângela Costa

Mestre em Cinema pela Universidade da Beira-Interior, pela qual foi co-autora do trabalho “Teoria do Cinema vs. Teoria dos Cineastas”, apresentado no IV Encontro Anual da AIM de 2014, e autora da dissertação intitulada “Teoria do Cineasta: O Mundo pelo olhar de Kazuhiro Soda”. É também especialista de SEO e Marketing de Conteúdos. Foi redatora e produtora de conteúdo audiovisual para o Club Otaku. Entrou para a MHD em 2016, sendo atualmente partner, diretora operacional e redatora de conteúdo. Tem um gosto especial por cinema japonês, música japonesa e gaming.

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