Sucesso de Pokémon GO ultrapassa Facebook, Tinder, Candy Crush e… pornografia?

É inútil resistir, a febre Pokémon está de volta mais forte do que nunca e nada a consegue parar.

As ruas das cidades estão diferentes. É impossível ignorar a quantidade de pessoas constantemente fixadas nos seus telemóveis, olhos pregados num objetivo que só elas conseguem ver. Dos seus lábios saem estranhas palavras: “Pidgey”, “Squirtle”, “Duduo”, “Meowth”, “Ekans” e “outra vez o raio de um Zubat”. Grupos de pessoas movem-se com determinação para lugares onde parecem debater-se à distancia contra outros grupos, também eles agarrados aos seus telemóveis, embora não seja necessário haver uma única troca de palavras entre estes distintos aglomerados de pessoas para se sentir o confronto entre eles.

É a febre Pokémon. Está de volta após mais de uma década de ausência, mais forte do que nunca e agora até mesmo os maiores gigantes se vêem postos de lado perante este novo colosso.

Pokémon

Veja-se o caso do sempre ubíquo Facebook. Um nome conhecido no mundo inteiro, famoso por consumir horas a fio dos seus utilizadores, ao ponto que muito já se tem falado do dano causado pela sua existência à produtividade mundial. E no entanto, em menos de um mês de existência, o Pokémon GO já demonstrou ser ainda mais cativante uma vez que, segundo um estudo da E.Life sobre a utilização das redes sociais, um jogador do Pokémon GO gasta mais tempo a jogar esta aplicação do que a usar sites como Facebook, Instagram ou o Snapchat, sendo que, em média, um internauta joga 33 minutos de Pokémon GO por dia mas em comparação gasta apenas uns meros 22 minutos diários na famosa rede social do Facebok.

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E depois destes dados, não é de admirar que outros grandes nomes das redes sociais tenham sido igualmente ultrapassados como se não fossem nada. O Pokémon GO atingiu o dobro das instalações da famosa aplicação Tinder em apenas dois dias após o seu lançamento nos Estados Unidos e desde então não tem parado. A aplicação do Twitter também viu a sua popularidade passar para segundo plano uma vez que o seu número de utilizadores diários também foi ultrapassado pelas adoráveis criaturas da Nintendo e, adicionalmente, o jogo Candy Crush perdeu o seu trono como o maior jogo mobile de sempre em apenas uma semana após o lançamento do Pokémon GO.

No entanto, ainda resta um outro colosso. Um último adversário, sempre presente mas nunca mencionado, como um Voldemort da Internet: a indústria pornográfica. Será que algo como uma aplicação para telemóveis sobre apanhar animais virtuais seria capaz de captar mais as atenções do mundo do que o um dos pilares da Internet? Segundo o site Nerdist a resposta é um inequívoco “sim” e o Pokémon GO consegui de facto ultrapassar o porno em termos de popularidade no Google.

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Mas resta um último cenário, uma última porta por abrir, uma última questão por desvendar, uma última hipótese a ter em consideração: e se estes dois últimos fatores fossem combinados em vez de se encontrarem em oposição? Sim, nós sabemos que fizemos com que muitos dos nossos leitores tenham acabado de fazer uma expressão de confusão/horror/incredulidade/curiosidade (em diversas proporções, dependendo de cada um), mas a verdade é que o Pokémon sempre captou o interesse dos aficionados por pornografia e em formas deveras…. invulgares e as quais não serão mencionadas neste artigo. Mas podemos pelo menos dizer que, segundo o Pornhub Insights, o lançamento do Pokémon GO também levou a aumento de 136% em buscas por este tipo sui generis de estimulação. Entre estes dados também foi constatado que os homens procuram porno de Pokémon 62% mais que as mulheres e que os utilizadores entre os 18 e os 24 anos de idade procuram por este género de pornografia 336% mais do que todas as outras faixas etárias.

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Não, não sabemos ao certo o que pensar destes valores aqui apresentados e, francamente, talvez a melhor opção neste momento seja procurar ocupar a mente com outras coisas. Como por exemplo, sair e ir jogar Pokémon GO.


 

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