Eis o primeiro filme de Scarlett Johansson no papel de realizadora
Scarlett Johansson iniciou uma nova fase na sua carreira ao assumir a realização do filme “Eleanor the Great”. Com isso, a atriz pretende expandir o seu papel no cinema. Desde o anúncio oficial, o projeto tem gerado curiosidade tanto pela proposta estética quanto pela narrativa envolvente e sensível.
Antes de tudo, Johansson deixou claro que queria contar uma história intimista, que refletisse questões humanas profundas de maneira delicada e direta. Além disso, ela escolheu um elenco diversificado, apostando em rostos novos para dar mais autenticidade às interpretações das personagens principais.
Assim, a sua decisão de realizar marcou uma guinada artística, rompendo expectativas construídas em anos de protagonismo em grandes produções. Apesar de parecer que o filme certo para Scarlett Johansson realizar nunca mais chegava, isso foi até ao ano passado.
Uma história marcante
Quando a amiga de Johansson, Celine Rattray, da Maven Screen Media, lhe deu um guião sobre uma mulher idosa e solitária chamada Eleanor, que se muda para Nova York após a morte de sua melhor amiga, Scarlett soube que era o tal. “Eu pensei: “Na verdade, acho que poderia contar essa história”, contou ao Deadline.
A história desenvolve-se explorando a solidão, a amizade e o desejo de recomeçar mesmo em idades avançadas. Consequentemente, o filme apresenta reflexões sobre envelhecer com dignidade e a busca constante pelo sentido e renovação pessoal. A ação do filme gira principalmente em torno da amizade entre Eleanor e uma estudante de 19 anos, Nina (Erin Kellyman).
Além disso, Scarlett Johansson quis destacar a força feminina em todas as fases da vida, rompendo estereótipos sobre mulheres idosas no cinema e na vida em geral. Nesse sentido, a personagem Eleanor torna-se símbolo de coragem, renovação e sensibilidade emocional, cativando o público desde as primeiras cenas.
O elenco de “Eleanor the Great” é liderado por June Squibb, que interpreta Eleanor, uma mulher de 90 anos que embarca numa jornada inesperada de autodescoberta. Ao seu lado, estão nomes como Chiwetel Ejiofor, Erin Kellyman e Jessica Hecht, que esteve em “Breaking Bad”, e completam um conjunto marcado pela sensibilidade e autenticidade como atores. Scarlett Johansson, ao assumir a realização, quis construir um ambiente de trabalho profundamente colaborativo, privilegiando intérpretes capazes de transmitir vulnerabilidade.
“Eleanor the Great” em Cannes
O filme terá a sua estreia mundial no prestigiado Festival de Cannes de 2025, integrando a secção Un Certain Regard, dedicada a obras ousadas com uma visão artística forte. A exibição está marcada para o dia 20 de maio, e a presença da própria Johansson está confirmada. A estreia em Cannes simboliza não apenas o lançamento do filme, mas também o reconhecimento como realizadora.
O futuro de Scarlett Johansson como cineasta
A estreia bem-sucedida na realização despertou o interesse imediato de estúdios e produtores em projetos futuros comandados por Scarlett Johansson. Certamente, ela demonstrou que o seu talento vai além da atuação, abrindo portas para novas explorações criativas no cinema contemporâneo.
Para além disso, a sua dedicação ao projeto mostra que ela está pronta para desafios ainda maiores atrás das câmeras nos próximos anos. Portanto, “Eleanor the Great” representa apenas o começo de uma nova jornada promissora e artística para Scarlett Johansson.