Christopher Nolan ainda não estreou The Odyssey mas já conquistou novo recorde
O realizador que redefiniu o cinema moderno está prestes a fazer história outra vez. E, como sempre, Christopher Nolan não veio brincar.
Se há um nome que, nas últimas duas décadas, se tornou sinónimo de ambição cinematográfica, é o de Christopher Nolan. O realizador britânico, conhecido por obras como “Inception“, “Interstellar” e “Oppenheimer“, nunca se contentou com os limites do possível — prefere redefini-los. E agora, com o seu próximo projeto, “The Odyssey“, está prestes a fazer história outra vez.
A notícia ainda não foi totalmente revelada, mas já se sabe que Christopher Nolan, em colaboração com a IMAX, está a preparar algo que nenhum cineasta ousou tentar antes. O que está em jogo não é apenas uma nova adaptação da clássica epopeia grega, mas uma revolução na forma como os filmes são captados. E, como sempre, Nolan não está a fazer isto sozinho — tem Matt Damon, Tom Holland, Zendaya e um elenco estelar a acompanhá-lo nesta jornada.
Christopher Nolan fará o primeiro filme totalmente filmado para IMAX
O Festival de Cannes confirmou diretamente que “The Odyssey” será o primeiro filme da história inteiramente filmado com câmaras IMAX. Rich Gelfond, CEO da IMAX, revelou que Christopher Nolan os desafiou a melhorar a tecnologia existente — tornando as câmaras mais leves e silenciosas — e, em troca, comprometeu-se a usar apenas este formato na sua adaptação da obra de Homero.
“O Chris ligou-me e disse: ‘Se conseguirem resolver os problemas, farei [“The Odyssey”] 100% em IMAX.’ E foi o que fizemos,” afirmou Gelfond, segundo The Hollywood Reporter. “Ele obrigou-nos a repensar essa parte do nosso negócio — os nossos gravadores, as nossas câmaras.”
Esta não é a primeira vez que Christopher Nolan utiliza IMAX de forma inovadora — “Oppenheimer” já tinha batido recordes com cerca de três horas de metragem no formato — mas nunca antes um filme de longa-metragem foi totalmente captado desta maneira. O resultado promete uma imersão visual sem precedentes, algo que o realizador considera essencial para contar a épica viagem de Odisseu.
Por que isto importa?
A escolha de Christopher Nolan não é um mero capricho técnico. O IMAX oferece uma resolução e um detalhe que nenhum outro formato consegue igualar, criando imagens que transcendem o ecrã e quase se tornam palpáveis. Assim, para uma história como “The Odyssey”, repleta de monstros mitológicos, batalhas homéricas e paisagens lendárias, esta tecnologia pode ser a chave para transportar o público diretamente para a Grécia Antiga.
Além disso, o filme já está a gerar expectativa pelo seu elenco estelar. Matt Damon assume o papel de Odisseu, enquanto Tom Holland e Zendaya interpretam figuras ainda não reveladas. Anne Hathaway, Robert Pattinson, Lupita Nyong’o e Charlize Theron completam um conjunto de atores que inegavelmente, só por si, garantem bilheteira.
Mas mais do que um feito técnico ou uma reunião de estrelas, “The Odyssey” representa algo maior: a prova de que o cinema ainda pode evoluir. Assim, num mundo dominado por CGI e streaming, Christopher Nolan insiste em filmar em película, em apostar na experiência teatral e, agora, em levar o IMAX a um patamar nunca antes alcançado.
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