Dept. Q: Tudo sobre o futuro da série de sucesso da Netflix
“Dept. Q” vai regressar para uma segunda temporada na Netflix, mas entre tantos livros marcantes, qual será o escolhido para o mistério que se segue?
A Netflix é responsável por trazer até às audiências as maiores obras de entretenimento alguma vez vistas. No entanto, o serviço de streaming também é conhecido por abandonar as suas séries, ignorando a sua popularidade tanto entre as audiências como os críticos.
Isto deve-se ao foco da plataforma em produzir conteúdo que atraia novos subscritores, e não conteúdo para agradar aos subscritores assíduos. Assim, torna-se cada vez mais difícil para os novos projetos agarrarem as audiências logo após a estreia.
No entanto, “Dept. Q” encontra-se entre os raros casos de séries que marcam os espectadores e os agarram logo de início com as suas personagens marcantes e histórias cheias de intriga. Assim, não surge com muita surpresa a notícia que a série vai regressar aos nossos ecrãs com novas investigações. Porém, levanta-se uma questão. Qual será o novo caso de Carl Morck e a sua equipa?
Quais as investigações da segunda temporada?
Criada por Scott Frank e Chandni Lakhani, “Dept. Q” tem como base a popular obra literária do autor dinamarquês Jussi Adler-Olsen. A série escocesa segue as investigações de Carl Morck, um detetive talentoso que, após ser baleado, se torna arrogante e antissocial. No entanto, isso não o impede de continuar a demonstrar aquilo de que é capaz, resolvendo casos arquivados e esquecidos.
A obra de Adler-Olsen conta já com 10 volumes de grande sucesso, tornando-se um dos autores de origem dinamarquesa mais populares da atualidade. A primeira temporada da série segue o enredo de “O Guardião das Causas Perdidas”, mas o grande mistério da segunda temporada continua por revelar. Sem uma necessidade de explorar os livros cronologicamente, está em aberto o caso a que Carl Morck se irá dedicar a seguir. Porém, é esperado que a segunda temporada continua a aprofundar a investigação aos criminosos responsáveis por alvejar o protagonista no prologo da série.
Assim, entre os mistérios mais populares para serem adaptados está “A Mensagem Na Garrafa”. O caso leva Morck a investigar uma enigmática mensagem escrita com sangue num pedaço de papel, onde dois irmãos pedem ajuda contra uma ameaça incerta. Além disso, temos ainda “Desejo De Vingança”. O livro começa quando Morck encontra na sua secretária o processo de um caso que levou à condenação de um assassino que confessou o homicídio de dois irmãos 20 anos antes. Sem saber como um caso resolvido apareceu nas suas coisas, o detetive coloca mãos há obra para desvendar o mistério.
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Por fim, há ainda a hipótese de vermos uma adaptação de “7m2″. O caso deste livro coloca Morck não apenas como investigador, mas também como principal suspeito. Isto deve-se ao reaparecimento de uma investigação do seu passado que o coloca como principal culpado por homicídio e tráfico de narcóticos.
Qual o elenco de regresso a “Dept. Q”?
O elenco da segunda temporada ainda está em aberto, permanecendo dependente da investigação escolhida para a nova temporada. No entanto, o regresso do quarteto principal já está confirmado. Matthew Goode continua a interpretar o icónico Carl Morck, enquanto Alexej Manvelov, Kelly Macdonald e Leah Byrne regressam aos seus papéis.
Goode revelou o seu entusiasmo por regressar ao papel: “Gostaria de agradecer à Netflix por nos dar a oportunidade de investigar mais a fundo as histórias do Departamento Q”, afirmou o ator. “Temos um elenco e uma equipa maravilhosos, liderados pelo nosso génio residente Scott Frank. Mal posso esperar para ler o que sairá da sua pena mágica!”.
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O que diz a crítica sobre a série da Netflix?
“Dept. Q” conta com 88% de aprovação entre os críticos do Rotten Tomatoes, mas 90% no que toca às audiências. “‘Dept. Q’ é cativante porque o seu ritmo e estrutura narrativa retratam os detalhes e a paciência necessários para concluir uma investigação”, confessa Aramide Tinubu da Variety.
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Por fim, Judy Berman da TIME Magazine constata que “Ao habitar a interioridade de detetives que vivem no nosso mundo mundano, mas têm de manter a cabeça num mundo mais assustador que é igualmente real, o Departamento Q expande-se para além do típico género policial…”.