Realizador de Harry Potter revela motivo surpreendente por evitar o reboot da HBO Max
A magia do Mundo Mágico nunca parece desaparecer, mesmo após mais de 20 anos desde o primeiro filme de Harry Potter. Contudo, a questão que todos parecem ter em mente agora não é se o famoso rapaz de óculos e cicatriz vai continuar a iluminar os ecrãs, mas sim quem será o responsável por trazer essa magia de volta.
E, com o recente anúncio do reboot da saga para uma série na HBO Max, muitos se perguntam: o que pensa Chris Columbus, o homem que lançou toda esta aventura? Pois bem, prepare-te, porque a resposta dele pode surpreender.
Por que Chris Columbus não quer fazer parte do reboot?
O realizador que deu início à saga de Harry Potter com os primeiros dois filmes não tem qualquer interesse em voltar a Hogwarts. Quando questionado sobre a sua possível participação no reboot, a sua resposta foi clara e direta:
“Não, eu já fiz isso. Viste a minha versão. Não há mais nada para fazer no mundo de Potter”, disse Columbus à Variety. Para ele, a sua missão em criar a fundação de um dos maiores sucessos cinematográficos da história está terminada. Depois de ter dado ao público o melhor da magia nos primeiros filmes de Harry Potter, ele sente que já cumpriu o seu papel. Simples e sem margem para dúvidas.
Mas calma, não é tudo cinza. Embora o realizador não tenha qualquer desejo de voltar à cadeira de realizador, ele não rejeita a ideia de um reboot de Harry Potter. Afinal, para Columbus, a versão televisiva tem a possibilidade de explorar o que não coube nos filmes. “A grande vantagem da série é que podemos incluir tudo aquilo que não conseguimos nos filmes. A cena do Peeves, por exemplo, nunca chegou ao ecrã porque simplesmente não havia tempo”, conta Columbus.
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O que sente Chris Columbos sobre Harry Potter?
Não é segredo que Chris Columbus tem um enorme carinho pela saga. Ele lembra-se com nostalgia das primeiras filmagens e, de certa forma, sente um “déjà vu” ao ver os novos rostos de Harry Potter e Hagrid. “Vimos o novo Hagrid a filmar nas ruas de Londres, e aquilo era exatamente onde estávamos há 20 anos. Foi uma sensação única”, afirmou o realizador.
Mas o maior orgulho de Columbus não vem apenas da produção dos filmes, mas também do crescimento dos seus atores, como Daniel Radcliffe, que, segundo ele, se tornou um grande talento da cena teatral e cinematográfica.
Em relação à crítica sobre a autora J.K. Rowling e as suas controvérsias sobre questões de identidade de género, Columbus é firme, mas comedido. “É triste, muito triste. Gosto de separar o artista da arte, mas não concordo com o que ela diz”, afirmou, deixando claro que, embora tenha profunda admiração pela autora e pelo seu trabalho, não pode apoiar as suas recentes declarações.
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O que isto significa para o futuro da saga?
Enquanto a nova série da HBO promete expandir a magia e o universo de Harry Potter de formas que antes pareciam impossíveis, o legado de Chris Columbus permanece como a fundação onde tudo começou. Mas achas que a série conseguirá captar a essência dos filmes originais, ou será um caminho demasiado longo para cobrir?
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