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Samsung Galaxy Z Flip 7, em análise

Vale a pena ter um smartphone dobrável? O que os torna melhores do que os restantes?

O Galaxy Z Flip 7 representa uma melhoria do design já conhecido da linha, em vez de ser uma mudança radical. Embora mantenha o peso do modelo anterior (188g), introduz melhorias que devemos analisar: um novo chipset de topo, ecrãs maiores tanto no exterior como no interior, e uma bateria de maior capacidade.

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A engenharia do dispositivo é notável. Tal como o seu antecessor, o Z Flip 7 fecha-se completamente, sem qualquer espaço na dobradiça. No entanto, a dobradiça foi afinada, tornando-se mais fina e, segundo a Samsung, mais durável. O telemóvel é ligeiramente mais largo e alto, mas mais fino no geral. A sua construção inclui uma moldura de alumínio e proteção Gorilla Glass Victus 2 no painel traseiro e no ecrã exterior. A proteção contra elementos mantém-se, com uma classificação IP48 contra água e poeira.

E como são os ecrãs?

Ecrã Interno: O ecrã principal dobrável cresceu de 6.7 para 6.9 polegadas. Apresenta uma resolução de 1080p e uma taxa de atualização de 120 Hz com tecnologia LTPO, que ajusta a frequência dinamicamente para poupar energia, e isto é sempre importante e cada vez mais essencial. O ecrã é nítido, tem bom contraste e suporta HDR10+.

O vinco no meio do ecrã ainda é visível se for procurado, mas é menos pronunciado ao toque do que em modelos anteriores. Sinceramente, já nem o noto durante o uso. Em termos de brilho, atinge cerca de 750 nits em modo manual (com brilho extra ativado) e ultrapassa os 1450 nits com o brilho automático, garantindo uma boa visibilidade no exterior.

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Ecrã Externo (Cover Screen):O ecrã exterior também foi ampliado, passando de 3.4 para 4.1 polegadas e aqui a melhoria é significativa. Nota-se muito a diferença! Recebeu melhorias na resolução e na taxa de atualização, que agora é de 120 Hz (em comparação com os 60 Hz do ano anterior).

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O design é praticamente de ponta a ponta, com molduras finas. O brilho máximo atinge 450 nits em modo manual e 1400 nits em modo automático. Tudo isto, tornam este ecrã o ponto em que o Flip 7 se distingue e ganha mercado!

Apesar das melhorias de hardware, a funcionalidade do ecrã exterior não evoluiu significativamente, pelo menos para já. Continua a ser uma interface baseada em widgets em vez de um ecrã inicial completo, embora dê acesso a notificações e ao assistente de IA Gemini (esta funcionalidade faz a diferença para quem queira um smartphone de produtividade, sempre pronto para nos ajudar com o seu assistente.

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O suporte para aplicações continua a ser limitado (acredito que a Samsung melhore bastante esta parte com atualizações), funcionando nativamente apenas com algumas apps como Maps, Messages, Netflix e YouTube, sem um gestor de tarefas para alternar entre elas (faltam os 3 botões que temos em baixo no ecrã principal).

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O Z Flip 7 está equipado com altifalantes estéreo que oferecem uma boa sonoridade, e aqui noto uma boa evolução em relação ao modelo anterior. Acho que a Samsung tem melhorado muito neste aspeto, algo que já tinha notado nos seus últimos Tablets, como o S10 Ultra. O leitor de impressões digitais está localizado na lateral, integrado no botão de energia, e é rápido e fiável. As opções de armazenamento são de 256 GB ou 512 GB, sem possibilidade de expansão via cartão microSD.

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O Flip 7 é um dos primeiros a ser lançado com o Android 16 e a nova interface One UI 8 da Samsung. Uma novidade importante é o suporte para o Samsung DeX, uma estreia na linha Z Flip. O dispositivo integra o pacote completo de funcionalidades de IA da Samsung, incluindo o Gemini Live, que permite comandos de voz naturais e contextuais utilizando a câmara.

A Samsung promete grandes atualizações de sistema operativo e 7 anos de atualizações de segurança. No que toca ao desempenho, o Z Flip 7 abandona os chipsets Snapdragon em favor do Samsung Exynos 2500. Este processador de topo compete bem com os seus rivais em testes gráficos, mas fica um pouco atrás em tarefas de CPU e gasta um pouco mais de energia. Ainda assim, oferece potência mais do que suficiente para qualquer utilizador, principalmente porque este não é um smartphone focado para utilizadores gaming.

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A gestão térmica, no entanto, é um ponto fraco; sob stress contínuo, o desempenho do telemóvel é reduzido para cerca de metade do seu pico, algo esperado num formato tão fino.

Mas há muito mais para se analisar neste smartphone, incluindo bateria e as suas câmaras para tirar fotos e vídeos. Para saberes tudo, vê o nosso vídeo já a seguir e decide se este smartphone é para ti.

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