LEGO Death Star, com mais de 9000 peças, consegue cobrir a saga mais popular de sempre
No universo de colecionadores e fãs de Star Wars, poucos objetos despertam tanto entusiasmo quanto um novo lançamento da linha LEGO. Entre blocos de construção e peças minuciosas, o fascínio por recriar cenas emblemáticas da saga vai além da nostalgia: trata-se de uma celebração da cultura pop em forma de arte e engenho. Um novo capítulo dessa história acaba de ser escrito — e o ponto de encontro foi a loja LEGO do centro comercial Colombo.
Um set pensado a cada mílimetro
Apresentado oficialmente neste evento exclusivo, o set LEGO Star Wars Death Star é mais do que uma simples reprodução. Desenvolvido ao longo de 13 meses de trabalho intenso, este projeto envolveu uma colaboração próxima com a Lucasfilm e a Disney. No centro deste processo criativo esteve César Soares, model designer português que assumiu um papel fundamental na conceção desta nova versão da temida estação espacial do Império.
8 quilos de referências de Star Wars
A construção não é apenas visualmente imponente — pesando cerca de 8 quilos e exigindo aproximadamente 15 horas para ser completada — mas também pensada para ser partilhada. O conjunto inclui seis livros de instruções, o que permite que mais de uma pessoa participe na montagem ao mesmo tempo, promovendo uma experiência coletiva e imersiva. Entre as várias divisões recriadas com detalhe, destacam-se a sala compactadora de lixo, o hangar, o trono do imperador e uma sala secreta onde um stormtrooper aparece a tomar banho — uma referência subtil e bem-humorada aos jogos LEGO Star Wars, conhecida pela sua abordagem irreverente ao universo da saga.
Designer português explicou as decisões artísticas
Durante a apresentação, César Soares destacou que, embora previsse algumas críticas, assumiu todas as decisões de design com uma visão prática e profissional. O modelo, que não assume a forma esférica tradicional da Death Star, foi alvo de comentários por parte de fãs mais puristas. Ainda assim, o designer defendeu a escolha estética e funcional, referindo que a parte traseira aberta facilita o acesso às múltiplas salas internas. Nas suas palavras, tratou-se de uma solução “funcional, não incompleta”.
Apesar da receção algo dividida, o criador demonstrou orgulho no trabalho desenvolvido e reiterou o esforço coletivo envolvido na realização deste projeto ambicioso. A crítica, embora esperada, teve um impacto emocional: “Fiquei um pouco triste com algumas opiniões, mas acima de tudo sou um profissional,” confessou. O compromisso com a autenticidade, jogabilidade e acessibilidade do set manteve-se sempre como prioridade ao longo de todo o processo.
O lançamento deste set no Colombo não marcou apenas a chegada de mais um produto à linha LEGO Star Wars. Foi, também, um momento de reconhecimento para um talento nacional que deixou a sua marca numa das sagas mais icónicas do entretenimento global.
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