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Desligar ou reiniciar o smartphone? FBI explica qual a opção de maior segurança

Muito de nós sempre ouviu dizer que se deve desligar o telemóvel ou o smartphone pelo menos uma vez por semana ou, pelo menos, reiniciar o aparelho. A razão mudou ao longo dos anos mas, essencialmente, a operação promete melhorar a performance, ao eliminar processos de fundo desnecessários, limpar a memória RAM, evitar o sobreaquecimento, ou resolver bugs ou outros problemas momentâneos.

Contudo, cada vez mais se fala numa outra razão, ligada à cibersegurança, um tema tão importante nos dias de hoje. Aqui as opiniões também divergem. Desligar ou reiniciar o smartphone? O FBI e a NSA têm a resposta.

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FBI e NSA explicam a melhor opção para a cibersegurança do teu smartphone

google cibersegurança
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Ambas as agências são conhecidas por, entre outros elementos, serem peritas na coleção de informação digital, sendo capazes de alcançar qualquer pessoa e levantando questões sobre o acesso que determinadas entidades devem ter ao cidadão comum. No entanto, o positivo disto, é que são assim as melhores fontes de esclarecimento quanto a este assunto.

Durante anos, tanto o FBI quanto a NSA aconselhavam os utilizadores de telemovel ou smarthphone a desligar os aparelhos completamente pelo menos duas vezes por semana ou, pelo menos, reiniciar. Ambos os concelhos são válidos mas… não se aplicam propriamente aos modelos mais recentes.

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Infelizmente, a verdade é que os atacantes estão cada vez mais sofisticados, e muito malware ou spyware consegue sobreviver ao desligar do smartphone. Assim, apesar de não ser completamente inútil, não é bem uma forma infalível de te manteres seguro. Então, qual a solução?

Outros conselhos de ciberseguranca para Android e iOS

imagem ilustrativa de um ciberataque durante apagão geral
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Da mesma forma que os cibercriminosos e as empresas de smartphone estão constantemente a sofisticar os seus serviços, também a tua forma de encarar a cibersegurança tem de mudar. Já não estamos nos anos 90 ou 2000. No entanto, não desesperes. As soluções são fáceis de memorizar e é provável que já estejas a adotar algumas.

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Por exemplo, é fundamental manteres o teu smartphone atualizado. Tanto a Android como a Apple lançam regularmente atualizações para os seus sistemas operativos, e nem todos são “apenas” bugs que foram corrigidos. Estes updates trazem muitas vezes otimizações no que toca à cibersegurança.

Quanto aos emails, nunca abras links diretamente das mensagens! A Netflix vai cancelar a tua subscrição? Vai ao site da plataforma, abre o teu perfil, e verifica se tens lá um aviso. Tens uma conta de internet para pagar? Vai ao site da operadora. Existe sempre uma forma de confirmares a informação sem teres de clicar em links. E sim, podes e deves confirmar sempre o endereço que enviou a mensagem mas até estes estão cada vez mais sofisticados, como mostrou o mais recente ataque da “Microsoft“.

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No aparelho em si, deves optar pela biometria ou reconhecimento facial como opção de desbloquear o smartphone ou tablet – até mesmo portáteis. Isto requer a tua presença física, tornando quase impossível o acesso não autorizado. De igual modo, quando crias uma conta em qualquer site, ativa a verificação em dois passos e escolhe passwords fortes e aleatórias – podes e deves usar um gestor de passwords.

Confessa, quantos destes passos de cibersegurança já aplicas no teu dia a dia? Lembra-te que um ataque pode colocar a tua informação pessoal em risco, incluindo cartões de crédito, acessos ao banco, e outros dados sensíveis.

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