Já chegou o maior festival da francesinha do ano
Há quem diga que a francesinha não é apenas um prato, mas sim um estado de alma. E, em Gaia, a alma vai ficar bem alimentada.
Se há iguaria que consegue unir portuenses, alfacinhas e até os mais céticos gourmets num coro de aprovação (e digestão laboriosa), é a francesinha. Assim, este monumento de pão, carne, queijo e molho está a ser celebrado em grande estilo. E não, não é só mais um jantar. É um festival de 12 dias onde a francesinha é rainha, o molho é lei, e a entrada é… livre. Preparem os talheres.
Gaia vai ser a capital da francesinha em junho
De 26 de junho a 6 de julho, Vila Nova de Gaia, a eterna rival-irmã do Porto, é ser, durante doze dias, o palco de uma verdadeira peregrinação gastronómica. O centro comercial Gaia Jardim, em Canidelo, transformar-se-á no Santiago de compostela das francesinhas, reunindo quatro templos desta iguaria num único festival. E o melhor? A entrada é livre.
O festival é um palco de inovação (e ousadia): haverá francesinha em forno a lenha, vegan, vegetariana e, presumimos, quem sabe, talvez até uma versão “light” — se é que tal coisa é possível. Os horários estão desenhados para agradar a todos: almoços (12h-15h) e jantares (18h30-22h30), porque uma francesinha não se come a correr. Degusta-se, como um ritual.
O festival conta com participações de peso: Alfândega Douro, Cufra, Santa Francesinha e Alicantina — nomes que inegavelmente dispensam apresentações para quem conhece o Porto além da Ribeira. Assim, cada uma trará a sua interpretação da receita. E sim, a entrada é gratuita. O único custo? A consciência pesada depois de devorar uma destas obras-primas.
Este festival é Cultura (com queijo derretido)
A francesinha não é só um prato. É um símbolo identitário do Porto e arredores, uma declaração de amor às calorias e uma prova de que, por vezes, o excesso é virtude. Assim, este festival não é apenas uma reunião de restaurantes; é uma homenagem a uma tradição que resiste a dietas, modas e críticas nutricionais.
Já em 2024, o evento percorreu Lisboa, Coimbra e Seixal, provando que a francesinha não conhece fronteiras. Mas é no Norte que ela ganha outro estatuto quase religioso.
E não pense que isto é apenas uma moda passageira. O festival já passou pela Maia e Santa Maria da Feira, e cada edição confirma o mesmo: a francesinha é inegavelmente intemporal. Quer seja clássica, vegana ou reinventada, o que importa é o molho — e a paixão que lhe dedicam.
Vais mesmo perder esta oportunidade?
Se és daqueles que achas que uma boa francesinha resolve (quase) todos os problemas da vida, então não há desculpa que valha. Assim, o festival está à aqui, a entrada é grátis e as hipóteses de arrependimento são nulas. A única questão que fica no ar é: qual das quatro casas vai conquistar o teu paladar?
Vais ficar em casa a contar calorias, ou vai juntar-te aos valentes que enfrentam esta maratona de queijo e molho? Deixa tua opinião nos comentários.