Segundo a ciência esta é a duração perfeita para um filme
O tempo ideal para um filme? A ciência definiu o número de minutos para a duração perfeita de uma longa-metragem.
Durante os primeiros anos do cinema, a sétima arte limitava-se a obras breves, muitas vezes com menos de dez minutos. Em Portugal também eram feitos os típicos filmes de curta duração. Em 1896, com o primeiro filme português, “Saída dos Operários da Fábrica Confiança”, de Aurélio da Paz dos Reis, tinha um minuto de duração.
Só em 1906, com o filme australiano “The Story of the Kelly Gang”, o mundo assistiu à primeira longa-metragem da história, com 70 minutos de duração. A partir daí, o tempo de projeção cresceu a par da ambição narrativa dos realizadores. Assim sendo, quase em paralelo, Portugal também começou a aderir à onda. A Invicta Film, fundada no Porto em 1912, foi uma importante e pioneira produtora. Nesse sentido destcam-se filmes como “Os Lucros Ilícitos”, “Tragédia de Amor” e “A Tormenta”.
O início do século XX assistiu ao surgimento de filmes como “Quo Vadis” (1913), e que passa esta semana no Canal Cinemundo, que ultrapassou as duas horas. Depois da ciência revelar qual era o filme biográfico mais polémico e os benefícios para a saúde, eis a duração perfeita!
A duração perfeita de um filme não chega às duas horas
Assim sendo, nos anos 1970, os grandes estúdios começaram a apostar em blockbusters de longa duração, cientes da capacidade de imersão que estes proporcionam. Superproduções como “Star Wars” moldaram o gosto popular e o rumo do cinema. Essa tendência consolidou-se nas décadas seguintes com filmes como “Titanic”, “O Senhor dos Anéis” ou “Avengers: Endgame”, muitos deles com durações próximas ou superiores às três horas.
Apesar disso, um estudo recente da Talker Research revelou que o tempo ideal para grande parte do público ronda os 92 minutos. Isto através de um estudo que reuniu a opinião de cerca de 2 mil pessoas.
Assim sendo os filmes com duração próxima de 90 minutos continuam a conquistar críticas positivas e prémios internacionais. Obras como “Kramer vs. Kramer”, “Toy Story”, “O Artista”, “Driving Miss Daisy” e “Annie Hall” provam que a qualidade narrativa não depende do tempo de projeção. E todas tem um elo comum – venceram Óscares.
Concordas com a duração?
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