Deadpool (PS3) | Análise
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Enredo: Imaginem um enredo onde a personagem principal é esquizofrénico, tarado sexual, com super poderes, e que sabe que é uma personagem de um jogo. “Deadpool” é isso tudo e ainda se recusa a seguir o guião do enredo, que risca e/ou rasga. à primeira vista, “Deadpool” tem tudo para dar certo, mas a verdade é que falha em alguns momentos. O enredo apresenta momentos bons, muitas piadas e momentos engraçados mas que ao fim de algum tempo podem saturar o jogador que não tenha muito sentido de humor. Com o nosso personagem a não seguir o “guião”, existem alguns momentos em que o enredo surpreende, alterando a jogabilidade e a própria forma do jogo. No geral, o enredo não é fantástico, mas algumas cenas ficarão na memória, principalmente porque muitas piadas estão bem construídas. No entanto, falta alguma profundidade e bons diálogos para tornar melhor um enredo que apresenta uma boa base.
Jogabilidade: Neste aspeto o jogo apresenta algumas falhas que podem saturar o jogador. O ritmo elevado do jogo e as várias lutas que teremos pela frente, obrigam este jogo a apresentar uma boa jogabilidade, mas a verdade é que falha em alguns momentos, principalmente porque existem botões que têm mais do que uma função, dependendo do momento… momento esse que pode demorar pouco mais de um segundo e se nos atrasamos, lá está o nosso personagem a fazer algo que não queremos. Estas falhas, no entanto, são atenuadas por estarmos perante um jogo fácil, e que por isso não nos levará ao Game Over pelas suas falhas. Ainda na jogabilidade, é preciso indicar que aos poucos se torna repetitiva, e por isso recomendamos que quem não gostar deste género, não comece por este jogo.
Gráficos: Não deslumbram mas também não estragam a experiência. “Deadpool” está graficamente naquele meio termo em que não tem a mínima hipótese de lutar contra os grandes jogos desta geração, mas também não é por serem fracos que nos afastamos do jogo. O design é interessante na maioria das horas de jogo, com alguns cenários bem construídos (outros nem por isso) e alguns efeitos de luz e cores que encaixam bem no ambiente e nas lutas. no entanto, em nenhum momento ficamos deslumbrados com o que vemos.
Som: É, de longe, o melhor aspeto deste jogo. As vozes estão muito bem enquadradas com toda a atmosfera do jogo e personagens, criando, oferecendo qualidade a momentos que sem este trabalho de vozes seriam banais. A própria banda sonora está bem conseguida, apesar de não marcar nem impulsionar a jogabilidade ou enredo, se estivermos atentos, reparamos como encaixa no que o jogo tenta transmitir. No efeitos sonoros também não há nada a assinalar, com o ambiente sonoro das lutas a ser bem criado.
“Deadpool” é um jogo apenas para os fãs da personagem, do género e que gostem de um humor negro com alguns toques de sexualidade. No global, o jogo é bem conseguido dentro destes parâmetros que acabei de enumerar, falhando apenas em conseguir conquistar jogadores que não pertencem a este restrito grupo.
Pontos fortes:
- Muito humor
- O enredo consegue ser inteligente e ainda explorar outras personagens conhecidas da Marvel
- Bom trabalho de vozes
- A interação entre Deadpool e as vozes na sua cabeça, proporcionam os melhores momentos do jogo
Pontos fracos:
- Aos poucos torna-se repetitivo
- Jogabilidade é limitada e por vezes confusa
LP
E que tal fecharem o passatempo deste jogo (que já devia ter sido feito há dias) e anunciarem os vencedores?
Caro – Os Vencedores deste passatempo, serão publicados, tal como acontece com todos da MHD, sempre até ao final da semana em que termina, ou seja neste caso, o mais tardar no domingo dia 6 outubro. Obg.