Estes são os cursos superiores com maior nota de entrada em 2025
O concurso nacional de acesso ao ensino superior voltou a confirmar em 2025 a elevada pressão sobre os estudantes. A primeira fase de colocações foi divulgada a 24 de agosto, com matrículas entre 25 e 28 do mesmo mês. Seguiu-se a segunda fase, entre 25 de agosto e 3 de setembro, cujos resultados saíram a 14 de setembro, com inscrições até dia 17. Já a terceira fase decorreu de 23 a 25 de setembro e os resultados foram conhecidos a 1 de outubro, estando o prazo de matrícula ainda a decorrer até 3 de outubro, amanhã.
O calendário apertado deixa pouco espaço entre fases e exige dos candidatos rapidez e organização. Esta pressão soma-se então à exigência das médias de acesso, com cursos como Engenharia Aeroespacial e Medicina a manterem-se entre os mais seletivos.
Também o início das aulas ocorreu de forma quase imediata. Dependendo da instituição, o arranque do ano letivo deu-se entre o início e meados de setembro. Na Universidade de Lisboa, por exemplo, Ciências abriu a 8 de setembro e Letras a 15, após a semana de acolhimento. No Instituo Superior Técnico, as aulas começaram a 4 de setembro, enquanto na Universidade do Algarve o semestre arrancou também a 8. Já a NOVA FCSH iniciou a 22 de setembro, com receção aos caloiros a partir do dia 15.
Quais foram os cursos com nota de entrada mais exigente?
Para quem acompanha o Ensino Superior, não é surpresa que Engenharia Aeroespacial tenha voltado a liderar as notas de acesso, registando este ano uma média de 19,4 valores na Universidade do Porto, no que toca à nota minima de entrada no curso.
A novidade surge com a entrada de Engenharia de Sistemas Informáticos (regime pós-laboral), que alcançou os 19 valores na Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave.
Já o curso de Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho continua assim a perder posição pelo segundo ano consecutivo, fixando agora a nota mínima em 18,9 valores.
A Universidade do Porto mantém-se como a instituição com as médias mais elevadas, ocupando também o 4.º e 5.º lugares: Engenharia e Gestão Industrial (Faculdade de Engenharia), com 18,7 valores, e Medicina (Faculdade de Medicina), com 18,5 valores.
O ano letivo de 2025/26 confirma uma tendência: o ensino superior português continua a ser altamente competitivo e a exigir dos estudantes não só excelência académica, mas também grande capacidade de adaptação. Isto é agravado especialmente com os preços elevados de alojamento para estudantes nas grandes cidades.
Tens acompanhado o Ensino Superior neste novo ano letivo?