Eu, Alex Cross – Análise
Tyler Perry é Alex Cross no thriller realizado por Rob Cohen, inspirado no livro de James Patterson. “Eu, Alex Cross” é muito mais do que um simples filme de ação, é um filme de ação dolorosamente brilhante.
Matthew Fox é a grande estrela deste filme. Todos estiveram à altura do desafio, mas foi Fox, que tinha o maior desafio, quem brilhou. Picasso é em psicopata que vê prazer em causar dor aos outros. O prazer e a satisfação da personagem ao magoar os outros são brilhantemente interpretados por Fox que, como a personagem, está sempre no limite.
Rob Cohen não se sai mal no papel de realizador, mas também não se pode dizer que se saiu bem. De um modo geral, Cohen portou-se bem, principalmente ao mostrar as sensações de Picasso quando este põe em prática a sua “arte”, tornando-o na personagem mais interessante do filme. Onde as coisas não correram tão bem foi com a personagem de Perry, a qual Cohen não soube aproveitar, e Perry bem que tentou salvá-la mas não o deixaram, fazendo com que a personagem principal passasse para segundo plano.
Apesar de Cohen não ter conseguido realizar uma parte importante do filme da maneira certa, os twists do enredo e a performance de Fox já fazem o filme valer a pena.