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Lisboa, 5 de Setembro de 2012 –O Festival de Cinema Queer Lisboa 16 apresenta hoje, na Conferência de Imprensa de apresentação, no Hotel Florida, a programação completa, os convidados oficiais, júri internacional, patrocinadores, assim como as actividades paralelas desta 16ª edição do Festival. A conferência conta com a presença do Dr. Manuel Veiga, assessor da vereadora da cultura da Câmara Municipal de Lisboa, João Ferreira, director artístico do Festival, Ana David, da direcção do Festival e João Romãozinho, assistente de direcção e programador do Queer Lisboa 16.
O Festival conta este ano com um total de 91 filmes, sendo, uma vez mais, os EUA o país mais representado com um total de 20 filmes. O segundo país com maior presença na programação é o Brasil, com 15 títulos, país ao qual o Queer Lisboa dedica especial atenção organizando a secção Queer Brasil num momento em que se dá início às celebrações do Ano do Brasil em Portugal. O terceiro país de maior expressão na programação é Portugal com um total de 13 filmes, prova do crescente interesse dos realizadores nacionais pelo cinema queer.
O Queer Lisboa 16 arranca na Sexta-feira, dia 21 de Setembro, às 21h00, com a Noite de Abertura na Sala Manoel de Oliveira do Cinema São Jorge, apresentando o filme Weekend (Reino Unido), de Andrew Haigh, um dos maiores êxitos do cinema queer do passado ano. A encerrar o Festival, no Sábado, dia 29 de Setembro, às 21h00, será apresentado Cloudburst (Canadá), de Thom Fitzgerald, um filme que funde a comédia romântica com o road movie, protagonizado pelas oscarizadas Olympia Dukakis e Brenda Fricker.
Destaca-se este ano algumas das estreias nacionais mais aguardadas como Keep the Lights On (EUA), de Ira Sachs, vencedor do Teddy Award da última edição da Berlinale (Festival de Cinema de Berlim) ou Beauty (África do Sul), de Oliver Hermanus, estreado no Festival de Cannes de 2011. Destaque ainda para o surpreendente documentário Marina Abramovic: The Artist is Present (EUA), de Matthew Akers, que se debruça na obra e vida da aclamada artista Marina Abramovic, bem como para o biopic de James Dean, Joshua Tree, 1951: A Portrait of James Dean (EUA), de Matthew Mishory. Especial menção ainda para Vito (EUA), de Jeffrey Schwarz, sobre o lendário activista e autor de The Celluloid Closet, Vito Russo, e ainda para a revisitação à célebre comédia urbana Amores Possíveis (Brasil), realizada por Sandra Werneck, um dos nomes fundamentais do cinema brasileiro.
Keep the Lights On (EUA), de Ira Sachs
Da programação, conta-se com novas secções, entre elas a Queer Focus dedicada este ano à comunidade LGBT dos surdos, ou a já referida secção Queer Brasil. 2012 marca ainda o regresso da legendagem em português ao Queer Lisboa, incidindo a mesma sobre a totalidade dos filmes exibidos na Sala Manoel de Oliveira. Outras novidades do Queer Lisboa são os dois workshops que irão decorrer durante o Festival: o Workshop Dança + Vídeo e o Workshopde Análise e Crítica de Cinema. A partir da presente edição, o Festival passa a contar igualmente com um novo júri, para a Competição para a Melhor Curta-Metragem, alargando-se o Prémio do Público às três Competições. Destaque último para o novo Prémio Pixel Bunker para a Melhor Curta-Metragem Portuguesa.
O Queer Lisboa 16 tem um custo global estimado em 181.000,00€, sendo que, deste valor, 86.600,00€ são cobertos por apoios financeiros directos, 11.500,00€ são cobertos por receitas próprias e o restante valor (82.900,00€), por apoios indirectos e logísticos.
Engenheiro pelo IST, foi gestor nas áreas de Organização, Formação e Sistemas de Informação nalgumas das maiores Telcos nacionais, tendo feito parte da equipa fundadora de uma delas. Ganhou prémios de criatividade, é autor de publicações especializadas, e responsável por missões internacionais pela ONU/UIT.
O seu enorme interesse e envolvimento pelo Audio e Multimedia, levou-o ao universo do Publishing. Foi editor da revista Audio & Cinema em Casa e em 2010 fundador da Magazine.HD, actualmente MHD, de cuja empresa proprietária é accionista e CEO.
Além dum enorme interesse pelo Cinema e Fotografia é um Melómano e sobretudo um Audiófilo fundamentalista, daqueles que ainda vão ao cinema, compram vinil, cd’s, blu-rays, a Empire e a Stereophile em papel.