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Golden Globes 2026 | Todas as Críticas das séries nomeadas

A cerca de três semanas da entrega dos Golden Globes, estamos a reunir as nossas críticas às obras nomeadas a estes prémios. Se ontem te apresentei um resumo da nossa opinião acerca dos filmes nomeados, agora, seguem-se as críticas das séries nomeadas.

Começa, portanto, a preparar-te para a temporada de prémios que começa já a 10 de janeiro com os Golden Globes e termina a 15 de março com a entrega dos Oscars.

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No capítulo das séries, ao contrário dos filmes, é impossível negar a prevalência das plataformas de streaming. Neste campeonato, no que diz respeito a séries com mais do que uma nomeação todas elas são originais de plataformas de streaming, com os canais tradicionais a terem apenas 2 nomeações com “Abbott Elementary” (2021-, Quinta Brunson) da ABC e “Matlock” (2024, Jennie Snyder Urman) da CBS.

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The White Lotus T3 – a campeã dos Golden Globes, com 6 nomeações

“The White Lotus” (2021-, Mike White) lidera as nomeações aos Golden Globes de 2026, com 6 nomeações: melhor série dramática e melhores atores e atrizes secundárias. Contudo, “The White Lotus” só conseguirá (à partida) arrecadar um máximo de 3 prémios. Isto porque tem duas nomeações para ator secundário e três para atriz secundária. Poderá sempre arrecadar mais do que 3 prémios caso exista algum empate nas votações. Contudo, seria um caso muito raro. Anteriormente, já ganhou 2 Golden Globes.

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“The White Lotus” pode ser vista em Portugal na HBO Max e é centrada num resort de luxo. Cada temporada acontece num hotel diferente, com um elenco diferente, embora algumas personagens participem em mais do que uma temporada. Cada temporada conta, portanto, a história dos convidados do hotel durante uma semana num tom que se vai tornando cada vez mais sombrio.

A 3.ª temporada tem a análise de Matilde Sousa que elogia o trabalho dos atores: “As performances dos atores na terceira temporada de ‘The White Lotus’ foram realmente incríveis. Quando achamos que já sabemos tudo, trocam-nos as voltas. E isso não é feito apenas pela escrita, mas também pela qualidade dos atores, sempre escolhidos a dedo.” Lê a nossa crítica completa.

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Adolescência – 5 nomeações

“Adolescência” (2025, Stephen Graham e Jack Thorne) foi a grande revelação do ano enquanto minissérie. Depois de vencer 6 Emmys, a minissérie da Netflix está agora nomeada para 5 Golden Globes: melhor minissérie, antologia ou telefilme, ator, atores secundários e atriz secundária.

Inicialmente pensada como minissérie, o sucesso de “Adolescência” já levou os seus autores a confirmarem que está a ser preparar uma segunda temporada, embora com outra história.

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Nesta série inglesa assistimos à história de Jamie (Owen Cooper), um rapaz de 13 anos acusado do assassinato de uma colega de escola. Ao longo de 4 episódios filmados sempre cada um num único plano-sequência acompanhamos a detenção de Jamie, a investigação na sua escola, uma intensa sessão de interrogatório e como os pais lidam com a detenção do filho.

Matilde Sousa refere que “(…) ‘Adolescência’ junta o melhor do entretenimento. Tem a espontaneidade do teatro, onde um erro não pode ser corrigido com um corte. E tem a técnica do cinema ou da televisão, que torna a história mais intensa.” Lê a nossa crítica completa.

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Homicídios ao Domicílio T5 – 4 nomeações aos Golden Globes

Disponível no Disney+ em Portugal, “Homicídios ao Domicílio” (2021-, John Hoffman e Steve Martin) é uma série original da Hulu nos Estados Unidos. Já esteve nomeada várias vezes para os Golden Globes. Contudo, nunca ganhou nenhum destes prémios. Agora, segue novamente com 4 nomeações (repetindo o feito de 2023 e 2025): melhor série de musical ou comédia, melhor atriz em série musical ou comédia e melhores atores em série musical ou comédia.

“Homicídios ao Domicílio” conta a história de três vizinhos excêntricos que se divertem a resolver crimes de homicídio que acontecem perto da sua residência, recorrendo igualmente ao seu podcast.

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Na análise à 5.ª temporada, Matilde Sousa elogia-a como “É uma série cozy, que é sobretudo para divertir e reconfortar. E isso conseguiu voltar a fazer. Estou curiosa com a forma como vão, agora, levar a série até terras inglesas, sem perder a sua essência nova-iorquina.” Lê a nossa crítica completa.

Black Mirror T7 – 3 nomeações

Avançamos com mais uma série original da Netflix. Na verdade, “Black Mirror” (2011-, Charlie Brooker) começou por ser uma série tradicional exibida no canal público inglês Channel 4 entre 2011 e 2014. Entretanto, em 2015, com a compra das duas primeiras temporadas pela Netflix para disponibilização mundial, o streamer acabou por lançar novos episódios e teve este ano a sua sétima temporada.

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“Black Mirror” é uma série antológica e que já teve, inclusive, direito a um filme interativo. Como ponto universal da narrativa está o facto de serem histórias de ficção científica com distopias ligadas à tecnologia.

Sofia Alexandra Gomes analisou o primeiro episódio da 7.ª temporada e refere: “(…) ‘Black Mirror’, regressou em força. Se pensávamos que era impossível conceber ainda mais cenários tecnológico-distópicos absolutamente insanos… Preparem-se: afinal, não só é possível como dá para os levar a cabo com absoluta mestria – daquelas que nos deixa a questionar durante dias seguidos o que acabámos de ver. ” Lê a nossa crítica completa.

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Ninguém Quer Isto T2 – 3 nomeações aos Golden Globes

A última série da Netflix no lote de nomeações múltiplas, “Ninguém Quer Isto” (2024-, Erin Foster) é uma comédia romântica. Está nomeada para 3 Golden Globes: melhor série, ator e atriz, tudo na vertente de série musical ou comédia.

“Ninguém Quer Isto” retrata a história de uma locutora de um podcast sobre sexo agnóstica que se apaixona por um rabino recentemente separado. Contudo, será que vão conseguir manter a sua relação, sendo de mundos tão diferentes e com as suas famílias metediças?

Na análise de Maggie Silva à 2.ª temporada, a autora refere: “(…) é muito interessante poder ver uma história com uma continuação orgânica, que vá para lá do ‘felizes para sempre’ e nos mostra, de forma realista mas bem humorada, quais são os desafios que os casais enfrentam hoje em dia, em particular um casal tão diferente quanto Joanne e Noah.” Lê a nossa crítica completa.

The Studio – 3 nomeações

Passando, agora, à última série no campeonato das nomeações duplas, “The Studio” (2025, Evan Goldberg, Alex Gregory e Peter Huyck) surpreendeu os espectadores como sendo uma das grandes séries de 2025. Além disso, se já leste o nosso top de melhores séries de 2025, já sabes que esta é, para a MHD, a melhor série do ano!

A série da Apple TV “The Studio” já conseguiu arrecadar 4 prémios Emmy em setembro passado. Nos Golden Globes, infelizmente, a série não teve tantas nomeações. Contudo, está nomeada em três categorias: melhor série e ator, ambas na categoria musical ou comédia, e melhor atriz secundária.

“The Studio” centra-se na história de um estúdio de cinema com dificuldades em sobreviver num mundo cada vez mais dominado pela tecnologia.

Matilde Sousa deu a pontuação máxima a esta série e destaca: “O ponto que torna esta série tão boa, é o facto de aparentar ter uma total liberdade criativa, algo difícil nos dias de hoje. ‘The Studio’ consegue consegue colocar atores e realizadores a gozar com si próprios.” Lê a nossa crítica completa.

Por fim, séries com uma única nomeação aos Golden Globes

Wednesday
© 2025 Netflix, Inc.

Para terminar este artigo de compilação das nossas críticas, deixo-te ainda mais três séries que foram analisadas por diferentes autores da MHD mas que têm apenas uma nomeação cada para os Golden Globes. São elas:

  • “The Last of Us” (2023-, Neil Druckmann e Craig Mazin) T2: Na análise ao primeiro episódio da T2, Matilde Sousa refere: “Uma das questões mais impressionantes de ‘The Last of Us’ é que, apesar de utilizar um apocalipse de zombies como motor da história, é totalmente sobre relações entre pessoas. Este é o grande ponto forte da série (…)”. Lê a nossa crítica completa.
  • “Chad Powers” (2025-, Glen Powell, Perry Mattfeld e Quentin Plair): Na análise da série, Matilde Sousa elogia: “‘Chad Powers’ é mesmo aquela série feel good. Tem um conceito muito original, é divertida. E gostei sobretudo, não só dos pontos subtis de romance, mas das amizades que se desenvolvem durante a curta temporada de seis episódios.”. Lê a nossa crítica completa.
  • “Wednesday” (2022-, Alfred Gough e Miles Millar) T2: Por fim, fui eu o responsável pela crítica desta série aqui na MHD. Assim, posso adiantar que a 2.ª temporada é muito superior à 1.ª e ficamos com o apetite aguçado para a próxima. Na análise que fiz ao primeiro episódio da temporada, refiro: “(…) este é um episódio que só poderia ser realizado por Tim Burton. O seu estilo muito próprio equilibra a sequência da história [de animação, Árvore da Caveira] de forma bastante criativa e entusiasmante. Aqui, outro ponto forte é, claro, a música de Danny Elfman que, não sendo exagerada, aparece nos momentos certos sem que a sua presença seja demasiado obstrutiva.” Lê a nossa crítica completa.

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