House of the Dragon: Ryan Condal responde às críticas de George R. R. Martin
Embora ainda falte mais de um ano para o seu à Max, “House of the Dragon” volta a dar que falar após críticas de George R. R. Martin.
As gravações da terceira e penúltima temporada de “House of the Dragon” só começaram ontem, dia 31 de março. No entanto, isso não impede que a popular série da Max volte a ser alvo de conversa devido às polémicas publicações de George R. R. Martin no seu blog.
Já há muito tempo que o autor de “A Song of Ice and Fire” aproveita o seu tempo livre para atualizar o seu blog pessoal, realizando várias publicações onde aborda diversos temas. Contudo, um tópicos que mais tem dado que falar, são as suas críticas à mais recente temporada de “House of the Dragon”.
As batalhas estão de regresso
Numa entrevista conduzida pela Entertainment Weekly, Ryan Condal, showrunner de “House of the Dragon”, aproveitou a oportunidade para responder aos comentários de George R. R. Martin.
Porém, Condal começou por explicar o motivo que levou a segunda temporada a evitar os conflitos mais importantes da história. “Não houve nenhum programa de televisão na história que alguma vez tenha dito: ‘Temos demasiado dinheiro e demasiado tempo para fazer isto” confessou.
“Estamos sempre a tomar decisões à medida que avançamos: como vamos utilizar os recursos de que dispomos neste momento para contar a melhor história possível? Mas agradeço a paciência de toda a gente”, continuou Condal.
Showrunner de House of the Dragon responde a George R. R. Martin
Assim, Condal dirige-se à publicação de George R. R. Martin referindo que “Foi uma desilusão”. “Direi simplesmente que sou fã de ‘A Song of Ice and Fire‘ há quase 25 anos e que trabalhar na série foi verdadeiramente um dos grandes privilégios, não só da minha carreira como escritor, mas da minha vida como fã de ficção científica e fantasia” afirmou.
Contudo, no que toca à crítica sobre as alterações realizada à história, Condal tem a dizer que: “É uma história incompleta, que requer muita junção de pontos e muita invenção ao longo do caminho”, continua. “Direi apenas que fiz todos os esforços para incluir o George no processo de adaptação. Fiz mesmo” confessa Condal. “Mas a dada altura, à medida que avançávamos no caminho, ele não estava disposto a reconhecer as questões práticas de uma forma razoável. E eu acho que, como showrunner, tenho de manter o meu chapéu de produtor prático e o meu chapéu de escritor criativo, amante do material, ao mesmo tempo”.
Ryan Condal revela regresso marcante à MAX
Por fim, Condal promete que o mesmo não irá repetir-se com a nova temporada. “Esta é certamente a nossa maior temporada até à data, tanto em termos de ambição como de dimensão prática, a quantidade de cenários”, afirmou. “Estamos a atingir o cume da parábola narrativa e a começar a descer, se não até ao fim, até ao ponto médio e a entrar no final do Ato 2 e a avançar para o início do Ato 3”, revelou o showrunner.
“Qualquer pessoa que tenha lido o livro sabe que a narrativa se torna maior e mais sombria à medida que avança, e o espetáculo tem de corresponder o melhor possível a essa ambição”, concluiu.
O que pensas dos comentários de George R. R. Martin? Concordas com o autor dos livros ou com o showrunner?