James Gunn revela futuro surpreendente de Peacemaker no DCU
É verdade, depois de uma segunda temporada onde a série se entrelaça com o novo universo da DC, James Gunn veio esclarecer o que aí vem e não, não é bem uma terceira temporada. Mas também não é bem o fim. Nem do Peacemaker, nem dos seus excêntricos colegas.
Ao bom estilo de Gunn, claro, nada é simples, nada é direto e, aparentemente, até o multiverso está a meter-se onde não foi chamado. No entanto, entre confirmações, negações e promessas enigmáticas, uma coisa ficou clara: o anti-herói de capacete ridículo vai continuar… mas noutro lugar.
Afinal, o que vai acontecer ao Peacemaker?
James Gunn foi direto ao assunto numa entrevista à Deadline: não, ainda não há Peacemaker T3. Pelo menos, não da forma que imaginávamos. Mas isso não significa que vamos deixar de ver Chris Smith ou os seus parceiros (e inimigos) tão cedo. “Algumas destas personagens vão continuar, mas também… não é exatamente Peacemaker 3”, disse Gunn. “Não estou a excluir essa possibilidade. Vais ver o episódio 8 e talvez descubras um pouco mais.”
Quem tem seguido a segunda temporada sabe que as pontes com o novo filme de Superman: Man of Tomorrow são óbvias, especialmente após o episódio 6, que nos deixa uma prisão cheia de cameos e teorias a borbulhar. Rick Flag Sr. (interpretado por Frank Grillo) ajuda Lex Luthor (Nicholas Hoult) a encontrar um novo “lar”, numa cena que já estava nos planos de Gunn “mesmo antes do mundo nazi alternativo”.
Sim, leste bem: mundo nazi alternativo. Porque claro, em Peacemaker, o multiverso também tem distopia ariana, clones paternais e realidades paralelas onde os vilões podem até ser… gentis. “Seja o que for que o Auggie é neste outro mundo, ele é mais gentil com os filhos. Isso é verdade”, confirmou Gunn. “Vamos descobrir mais no próximo episódio.”
The Authority ainda vai acontecer?
Para alem de Peacemaker, outro ponto quente da entrevista foi a confirmação de que The Authority, o projeto mais arriscado do novo DCU, ainda respira, mesmo que com a ajuda de oxigénio criativo. Gunn já tinha admitido antes que este era o projeto mais difícil de desenvolver, porque várias ideias de outros filmes (incluindo Superman) estavam a pisar os mesmos terrenos narrativos.
“Foi o que ficou mais atrapalhado por todas as outras coisas que estavam a acontecer,” confessou Gunn, explicando por que o guião tem demorado tanto a ganhar forma. No entanto, há esperança. Gunn partilhou que recentemente falou com um criador “muito bom” que pode estar envolvido no projeto.
Criada após o colapso de StormWatch, a equipa de The Authority junta anti-heróis como Apollo, Midnighter, The Engineer e Jenny Sparks, personagens que fazem o que acham certo, mesmo contra os governos do mundo. É o tipo de narrativa moralmente ambígua onde Gunn brilha, por isso o entusiasmo dos fãs é justificado, mesmo que o projeto ainda esteja a marinar.
E agora? O que esperar do episódio 8?
Se o episódio 6 de Peacemaker foi o início da ponte, o episódio 8 é a travessia completa. James Gunn deixou no ar que veremos mais crossovers, possivelmente com outras personagens do novo universo da DC. Aliás, já houve cenas filmadas durante as folgas de gravações do novo Superman, cenas com membros da nova Liga da Justiça, que já apareceram no episódio 1 da temporada 2.
Este tipo de organização mostra que Gunn está a construir o novo DCU como um conjunto coeso, à semelhança da Fase 1 da Marvel. Portanto, internamente, fãs já especulam se Peacemaker servirá de trampolim para personagens como Rick Flag Sr., Amanda Waller ou até mesmo o próprio Luthor, agora que The Authority está em jogo. Se Gunn equilibrar o humor e o drama cósmico que as BDs exigem, podemos estar a assistir à fase mais ousada da DC em décadas.
Assim, mesmo sem confirmação de uma nova temporada “oficial”, Peacemaker vai continuar a fazer parte do futuro da DC. Seja em cameus, novas séries ou projetos paralelos, James Gunn está a brincar com o universo e a divertir-se imenso a fazê-lo. O capacete ainda não foi pendurado. Achas que o Peacemaker ainda tem muito para dar ou está na hora de deixar o capacete brilhar noutra cabeça?