Tudo sobre James Gunn, o icónico realizador de Superman
Com “Superman” prestes a chegar às salas de cinema, é uma boa altura para ficarmos todos a conhecer melhor o realizador do filme: James Gunn.
James Gunn é um dos realizadores mais singulares de Hollywood. Com um pé na cultura pop e outro no cinema independente, James Gunn mistura irreverência, humor negro e emoção sincera como poucos. Começou com filmes modestos, mas ganhou o mundo ao reinventar super-heróis para a Marvel e a DC. Esta semana volta aos holofotes com a estreia do novo “Superman”, o seu projeto mais ambicioso até à data.
O começo da sua carreira
James Gunn nasceu no Missouri e cresceu a fazer curtas-metragens com os irmãos. Estudou cinema e começou a carreira na produtora Troma, famosa por filmes de terror de baixo orçamento. A sua estreia como realizador foi com “Slither”, em 2006, uma homenagem aos filmes de monstros dos anos 80. Misturava nojo e gargalhadas num tom só dele. Apesar disso, o filme conquistou fãs e mostrou o estilo que o tornaria famoso, mesmo tendo sido modesto nas bilheteiras.
Depois disso, seguiu-se “Super”, um drama de 2010 violento e esquisito sobre um homem comum que decide virar super-herói. Era cru, trágico e profundamente humano. Com este projeto, James Gunn mostrava que, por trás da máscara, havia sempre dor e desejo de redenção.
Maiores sucessos de Gunn entre Marvel e DC
No entanto, foi com a Marvel que explodiu. “Guardiões da Galáxia”, em 2014, transformou personagens obscuros e desconhecidos em verdadeiros ícones globais. Através do uso de humor, música pop e um coração inesperado, contou uma história sobre uma família improvável. O sucesso foi imediato.
Em seguida, “Guardiões da Galáxia vol. 2”, de 2017, mergulhou nos traumas dos personagens. Já o volume 3, que estreou em 2023, fechou a trilogia com emoção e coragem, enfrentando temas como abuso, identidade e luto, sem nunca perder a leveza. Por isso, é considerada por muitos a melhor obra do Universo Cinematográfico da Marvel.
Paralelamente, entre os filmes da Marvel, James Gunn ainda teve tempo para mudar o rumo da DC. “The Suicide Squad”, de 2021, foi uma explosão de criatividade. Combinando violência estilizada, personagens marginais e um roteiro afiado, limpou a má impressão do filme anterior.
Além disso, mostrou que o caos podia ter coração. Depois, criou a série “Peacemaker”, um ano mais tarde, ainda mais ousada. Nesta série, explorou a mente de um anti-herói com humor e profundidade.
Novo Superman a caminho
Agora, os holofotes estão todos apontados a “Superman”, que estreia esta semana. James Gunn escreve e realiza o primeiro filme do novo universo da DC, assumindo também o papel de líder criativo do estúdio. Segundo ele, esta nova adaptação promete recuperar a esperança e o idealismo do herói, sem abrir mão da complexidade emocional. Dessa forma, a expectativa é enorme. Afinal, se há alguém capaz de reinventar o maior símbolo dos super-heróis para o século XXI, é James Gunn.
Com talento para equilibrar loucura e sentimento, James Gunn não é apenas mais um realizador. É um contador de histórias que encontra beleza até no bizarro. Por fim, com o Homem de Aço nas mãos, está prestes a voar ainda mais alto. “Superman” estreia em Portugal no próximo dia 10 de julho.
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