O orgulho português em mais uma vitória de Salaviza

A curta-metragem “Rafa” de João Salaviza foi no passado dia 27 de outubro distinguida na Suécia com o Prémio Uppsala em Memória de Ingmar Bergman, um dos principais galardões do 31º Festival Internacional de Curtas Metragens sueco, que terminou ontem.

O Prémio em questão, que se no valoriza em qualquer coisa como 6.000 euros, é atribuído pelo júri do festival a um “jovem promissor realizador que alargue as fronteiras da arte do cinema”.

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Felizmente, vivemos para crer que nem tudo são desgraças num país que já se sente irreconhecível na sua alegria e prazer de desfrutar o dia-a-dia. A crise açambarcou-nos a vida – e por vezes, até nos deixamos enterrar mais do que o estritamente necessário -, mas é talvez nestes momentos de maior aperto que fenómenos como este não devem nem podem passar-nos despercebidos.

João Salaviza é um inconformado, como sempre foi; e nem como português nem como cineasta desiste de dar tudo o que tem (e o que não tem) naquilo que faz.  Às vezes só é preciso isso.

Que nos sirva sempre de lição em matérias de perseverança, trabalho, e amor. Além disso, sobra o enorme orgulho e reconhecimento em alguém que não se cansa de nos levar além fronteiras.


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