© yuvalraphael

Polémica adensa-se na Eurovisão 2025 com mais críticas a Israel

Polémica continua a crescer na Eurovisão. Há mais países a contestar a votação falsificada que favoreceu Israel.

A mais recente edição do Festival Eurovisão da Canção, realizada em Basileia, na Suíça, ficou marcada por fortes críticas à transparência do televoto, especialmente após Israel conquistar o segundo lugar por uma margem mínima. A atribuição dos 12 pontos máximos por parte de vários países, gerou desconforto e levantou suspeitas de manipulação.

A emissora pública espanhola RTVE lidera a contestação e apresentou uma queixa formal à União Europeia de Radiodifusão (UER), organizadora do evento, exigindo uma auditoria ao televoto nacional. Em causa está a alegada influência de tensões geopolíticas, nomeadamente o conflito em Gaza.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, juntou-se às críticas e apelou à exclusão de Israel do concurso, comparando a situação à da Rússia, afastada da Eurovisão em 2022 após a invasão da Ucrânia. Durante um evento em Madrid, Sánchez condenou os “duplos padrões” da organização. No entanto, há mais países a pedir análise.

Lê Também:
NAPA ficaram com o “número da sorte” na Eurovisão 2025

Israel continua sob ataque devido à participação na Eurovisão 2025

Israel Eurovisão
© Corinne Cumming / EBU

Também a cadeia pública da Bélgica, VRT, manifestou descontentamento e exigiu total transparência sobre o sistema e as regras de votação. Nesse sentido, a emissora, que interrompeu a sua transmissão durante a atuação de Israel, tal como em 2024, divulgou um ecrã negro com críticas às violações de direitos humanos em Gaza e apelou a um cessar-fogo. Em comunicado, a porta-voz da VRT, Yasmine Van der Borght, afirmou que, sem uma resposta séria da UER, a participação belga futura no concurso está em causa.

Lê Também:
Qual é a posição de Portugal entre os favoritos na Eurovisão 2025?

Além disso, a polémica alastrou-se à esfera política belga. O partido socialista Vooruit exigiu uma investigação ao televoto. Sublinhando que, na Bélgica, o público atribuiu a pontuação máxima a Israel, enquanto o júri profissional não lhe concedeu qualquer ponto.

Da mesma forma a deputada Katia Segers alertou para a possibilidade de manipulação num sistema que permite até 20 votos por pessoa. Ainda defendeu que a VRT deve liderar o apelo por uma reforma profunda do método de votação.

Votaste em que pais?



Também do teu Interesse:



About The Author


Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *