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Tudo sobre o problema ocorrido no maior site em segunda mão de LEGO

BrickLink é a maior plataforma de compra e venda de peças LEGO do mundo. Desde 2019 faz parte do Grupo LEGO. Utilizada por milhões de vendedores e compradores em todo o mundo, a plataforma mudou, do dia para a noite. Assim sendo uma decisão polémica gerou uma das maiores crises recentes no universo AFOL (Adult Fans of LEGO). Ou seja, o anúncio, feito de forma repentina e sem explicações detalhadas, desencadeou frustração e incerteza em várias comunidades.

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Encerramento repentino

A comunicação inicial, feita com apenas duas semanas de antecedência, surpreendeu fãs, vendedores e LUGs (LEGO User Groups). Além disso, muitos países afetados não dispõem de lojas oficiais LEGO, serviços Pick a Brick ou canais de distribuição que substituam a funcionalidade da BrickLink.

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Assim sendo, o encerramento representa, na prática, a perda da principal infraestrutura de acesso a peças individuais, essenciais para construção de MOCs, reposição de elementos raros e montagem de exposições colaborativas.

Além disso, em países como África do Sul, Egipto, Ucrânia, Índia, Brasil, Vietname ou Israel, a BrickLink funciona como a única forma viável de obter peças específicas. Assim sendo, sem Pick a Brick oficial e com oferta limitada em lojas físicas, a plataforma mantém viva a criação local e o trabalho de comunidades que organizam exposições, concursos ou atividades educacionais.

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Da mesma forma, em vários desses mercados, as lojas BrickLink operam quase exclusivamente a nível interno, servindo compradores locais devido aos altos custos de envio internacional.

Mercados sentem impacto mistos

Taiwan é um caso à parte e destac-se um paradoxo evidente. O Grupo LEGO reforçou recentemente a presença física na região com lojas e inaugurações recentes. Da mesma forma corta o acesso à plataforma que abastece construtores e colecionadores.

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Em vários países, as lojas BrickLink representam microempresas consolidadas ao longo de anos, com investimento em inventário, logística e mão-de-obra. Além disso, muitas até seguem normas fiscais locais e desempenham um papel importante na economia criativa.

Assim sendo a decisão da BrickLink atinge diretamente estes negócios, que enfrentam perda imediata de rendimento e necessidade urgente de migração para plataformas alternativas, como a BrickOwl.

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Falta de explicações

A ausência de uma justificação concreta deu origem a várias teorias dentro das comunidades. Assim sendo, entre as hipóteses levantadas surgem:

  • Ajustes internos de custos e compliance;
  • Complexidades logísticas e alfandegárias;
  • Redefinição estratégica do papel da BrickLink;
  • Tentativa de reduzir a dependência do mercado secundário.
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Quais foram os países afetados?

Assim sendo, no total, mais de 30 países vão ser banidos da plataforma. Ou seja, a partir de dia 1 de Fevereiro do próximo ano os vendedores destes países já não podem aceder à plataforma:

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  • Argentina;
  • Arménia;
  • Azerbaijão;
  • Barém;
  • Bósnia e Herzegovina;
  • Brasil;
  • Chile;
  • Colômbia;
  • Costa Rica;
  • Equador;
  • Egipto;
  • El Salvador;
  • Geórgia;
  • Gronelândia;
  • Índia;
  • Indonésia;
  • Israel;
  • Cazaquistão;
  • Líbano;
  • Moldávia;
  • Marrocos;
  • Omã;
  • Paquistão;
  • Peru;
  • Catar;
  • San Marino;
  • Arábia Saudita;
  • Sérvia;
  • África do Sul;
  • Taiwan;
  • Turquia;
  • Turquemenistão;
  • Ucrânia;
  • Emirados Árabes Unidos;
  • Vietname.

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