Sozinho em Casa Filme Concerto – Análise
O fenómeno “Sozinho em Casa” continua a atravessar gerações, mesmo trinta e cinco anos depois de estrear. Assim, as aventuras de Kevin McCallister contra os ladrões Harry e Marv ainda fazem parte dos Natais em família. Proporcionando muita diversão e risos.
O elenco é de luxo, com Macaulay Culkin, Joe Pesci, Daniel Stern e Catherine O’Hara nos papéis principais. A realização é de Chris Columbus, também conhecido por “Harry Potter” e a icónica banda sonora é do mestre John Williams. Assim, este filme é feito, tanto dos seus atores, diversão e história, como da mágica banda sonora, que nos dá um sentido de aventura, diversão e nostalgia.
Sozinho em Casa em Filme Concerto
Nesse sentido, a Lisbon Film Orchestra, juntamente com o Canal Hollywood trouxeram ao público um filme concerto de “Sozinho em Casa”. Esta experiência imersiva, contou com o visionamento integral do filme, enquanto 120 membros da Lisbon Film Orchestra interpretam, em simultâneo, esta divertida banda sonora de John Williams, com clássicos como “Somewhere in My Memory”.
Este filme concerto de “Sozinho em Casa” decorreu na Meo Arena, no dia 30 de novembro e a MHD esteve presente. Esta foi a forma perfeita de começar a época natalícia.
Uma experiência única

O “Sozinho em Casa” já dispensa críticas e apresentações. É um filme que já faz parte do Natal em família há trinta e cinco anos. Mas a versão deste filme, acompanhada por um concerto, é uma experiência nova em Portugal.
A Meo Arena estava repleta de famílias, amigos, crianças… um público muito variado. Que mostra que este filme chega a todas as gerações. Do início do filme, incluindo a icónica introdução da 20th Century Studios, ao final de “Sozinho em Casa”, incluindo os créditos, a Lisbon Film Orchestra conduz a banda sonora nesta mágica experiência.
O concerto está feito de forma muito equilibrada. A música nunca sobrepõe o filme ou as falas dos atores, mas acompanha sempre de forma harmoniosa. Apesar de ser uma banda sonora icónica, com várias músicas que associamos sempre ao Natal, este formato de filme concerto faz com que estejamos mais cientes do que estamos a ouvir. Ou seja, é uma forma mais intencional e imersiva de ver o filme.
O momento que mais gostei do concerto foi o momento em que Kevin está a montar as armadilhas para os ladrões. É o momento em que a música está mais presente no filme, uma vez que não existem falas. “Setting The Trap”, também, uma das músicas mais icónicas do filme.
A luz e a experiência visual

A presença da orquestra nunca atrapalha a experiência visual do filme. Aliás, na primeira parte do filme a luz está muito subtil, o que até torna difícil ver os vários elementos da orquestra.
Contudo, após o intervalo do filme, surgiram os coralistas para acompanhar a segunda parte do filme. E as luzes subiram também o tom, nunca atrapalhando o filme, mas dando possibilidade de ver melhor os elementos da orquestra.
Assim, acabei por gostar desse equilíbrio. Uma primeira parte em que estamos mais focados no filme. E uma segunda parte em que, com o aumento da ação e das trapalhadas de “Sozinho em Casa” também estamos mais imersos na experiência do concerto.
É, sem dúvida, uma experiência mágica. Um espetáculo muito original e divertido. Para além de estar aliado a um dos filmes mais icónicos da época natalícia. Agora, é esperar por mais novidades da Lisbon Film Orchestra e do Canal Hollywood.
Conclusão
“Sozinho em Casa” em concerto apresenta uma nova forma, imersiva e envolvente de revisitar este clássico. Realçando a música de John Williams e criando uma experiência natalícia para toda a família.


