Stephen King revela quais são as melhores canções de rock de sempre
Quando não está a escrever romances que se transformam em clássicos instantâneos da literatura ou a ver as suas histórias adaptadas ao cinema e à televisão, Stephen King dedica grande parte do tempo à música. Mais concretamente, ao rock and roll, o género que sempre definiu o seu gosto musical e que o acompanha há décadas.
O autor norte-americano nunca escondeu a ligação profunda que mantém com a música. Ao longo dos anos, falou abertamente sobre as bandas e artistas que marcaram a sua vida, mas também sobre aquilo que não suporta ouvir. E, como seria de esperar, as opiniões raramente passam despercebidas.
Rock é a banda sonora da vida de Stephen King

O rock sempre foi o território natural de Stephen King. Assim sendo a sua banda favorita é AC/DC, uma admiração que chegou ao ponto máximo quando convidou o grupo australiano para criar a banda sonora do filme “Maximum Overdrive”, a sua estreia (e despedida) como realizador.
Além disso, King mantém uma amizade próxima com Bruce Springsteen, a quem sempre chamou “The Boss”, e já confessou não conseguir imaginar a sua vida sem artistas como Metallica, Bob Dylan, The Rolling Stones, Creedence Clearwater Revival ou Ozzy Osbourne. Curiosamente, nenhuma destas lendas aparece na sua escolha final para as maiores músicas de rock de sempre.
Quais são as suas músicas favoritas de sempre?
Stephen King nunca teve paciência para aquilo que considera música demasiado limpa ou artificial. Num texto publicado na Entertainment Weekly, deixou clara a sua aversão a canções feitas apenas para agradar ao ouvido. “O que não me interessa é música decorativa”, escreveu. Para o autor, o rock deve sair das colunas “e ir diretamente à cara de quem ouve”. Nesse mesmo texto, o escritor foi particularmente duro com Celine Dion, afirmando não ter qualquer interesse na sua música e deixando claro que não ouvirá “My Heart Will Go On”.
Quando desafiado a escolher a maior música de rock and roll de todos os tempos, Stephen King recusou apontar apenas uma. Para o autor, existe um empate inevitável. “É um empate a três”, revelou. Assim sendo as escolhas são inesperadas, ecléticas e atravessam várias décadas:
- “Gimme Back My Dog”, dos Slobberbone;
- “Psychotic Reaction”, dos Count Five;
- “(What’s So Funny ’Bout) Peace, Love, and Understanding”, na versão de Elvis Costello.
Três canções com a mesma essência
A primeira é uma faixa lançada em 2000 por uma banda de alt-country que se dissolveu poucos anos depois. A segunda é um clássico do garage rock de 1966, considerado influente até hoje. A terceira é uma cover de Elvis Costello, editada em 1978, originalmente escrita por Nick Lowe.
À primeira vista, estas músicas têm pouco em comum. Diferem no estilo, na época e no contexto em que foram criadas. Ainda assim, Stephen King une-as sob o mesmo estatuto: as melhores canções de rock and roll alguma vez gravadas.
Assim sendo, para o escritor, o que as liga não é o sucesso comercial ou a fama dos intérpretes, mas a capacidade de transmitir emoção crua, atitude e verdade.

