Steven Spielberg nunca mais deseja trabalhar com esta atriz
É preciso ir até ao limite! Steven Spielberg jura nunca voltar a trabalhar com Julia Roberts — e há bons motivos depois do que aconteceu em “Hook”.
Steven Spielberg recusa-se a trabalhar novamente com Julia Roberts, após graves atritos durante as filmagens de “Hook” (1991), onde a atriz interpretou a fada Sininho. Apesar do sucesso comercial moderado, o passado entre diretor e atriz permanece marcado pelo desconforto.
Houve grandes tensões no set entre Steven Spielberg e Julia Roberts
Durante a produção de “Hook”, Roberts ganhou o apelido de “Tinkerhell” entre a equipa técnica, devido a comportamentos descritos como “por vezes sombria, por vezes à beira da histeria”. A atriz isolava-se por horas na sua carrinha e chegava atrasada às filmagens, gerando claros conflitos no ambiente de trabalho.
O afastamento emocional de Roberts foi atribuído a uma crise pessoal: ela estava a viver em pleno fim de noivado com Kiefer Sutherland, após descobrir uma traição, o que a teria deixado emocionalmente fragilizada durante as filmagens.
Steven Spielberg, apesar de tudo, considera Julia Roberts uma excelente atriz
Em 1992, numa entrevista ao programa 60 Minutes, Spielberg comentou: “Foi um momento infeliz para trabalharmos juntos. Mas penso que a Julia é uma atriz realmente muito boa.” E, quando questionado sobre a hipótese de voltarem a colaborar, respondeu com um sonoro “não” e ainda referiu: “Isto é uma pergunta do 60 Minutes, não é?”.
Já Julia Roberts, em 1999, expressou profunda decepção com as declarações do realizador. Declarou que sentiu ter sido traída por alguém em quem confiava: “Não vi nada daquilo que li que fosse verdade, e magoou-me muito. Fazia-me parecer cruel. Foi a primeira vez que senti que alguém a quem eu conhecia hesitou em defender-me.” E voltou a ironizar sobre os longos intervalos nas gravações, dizendo:
“Se fico seis horas na carrinha a fazer nada, vou dizer: ‘Que raio é que se passa?’”.
Apesar de ter arrecadado cerca de 300 milhões de dólares a nível mundial, “Hook” ficou aquém das expectativas e não deslumbrou a crítica. Para o realizador, o filme continua a ser um ponto fraco da sua carreira. Ou seja, referiu várias vezes que o sentiu “fora da sua zona de conforto” e que não voltou a vê-lo desde o lançamento.
Concordas com o realizador?