Estes ténis icónicos são os mais vendidos no mundo
Desde cedo, os ténis deixaram de ser apenas calçado desportivo. Hoje, tu usas estes modelos para sair à rua, para trabalhar, para viajar e até possivelmente para marcar presença em eventos sofisticados. Eles transformaram-se em símbolos de estilo, de identidade e de cultura. E o mais surpreendente é que alguns modelos, criados há décadas, continuam a liderar as vendas mundiais.
Em seguida, vais conhecer os ténis que mais pares venderam em todo o mundo e entender por que razão permanecem no topo. Cada um deles traz uma história única, associada a mudanças sociais, a movimentos culturais e até a revoluções no design. Agora, percorre comigo este ranking dos gigantes do calçado.
Nike Air Force 1: o ícone que nunca se cansa de o ser
O Air Force 1, lançado em 1982, foi o primeiro modelo de basquetebol da Nike com tecnologia de amortecimento por ar. Contudo, rapidamente deixou os pavilhões para ganhar espaço nas ruas de Nova Iorque, especialmente na cultura hip-hop. Desde então, tu encontras este ténis em videoclipes, nos pés de rappers e, mais tarde, em colaborações com artistas de moda. Hoje, o modelo vende dezenas de milhões de pares por ano e já ultrapassou os 150 milhões no total. Além da sua simplicidade, a sua versatilidade e a infinidade de cores explicam o fenómeno. De facto, o Air Force 1 tornou-se um uniforme urbano.
Adidas Stan Smith e Samba: ténis clássicos intemporais
O Adidas Stan Smith nasceu nos anos 70 como ténis de ténis, mas ganhou uma segunda vida como peça de moda. Ele tornou-se um dos primeiros ténis “limpos”, com linhas minimalistas, que se encaixam em qualquer estilo, do mais clássico ao mais descontraído. Atualmente, já ultrapassou os 30 milhões de pares vendidos oficialmente, e algumas estimativas falam em 50 milhões. Tu vês este modelo nas passerelles, em campanhas de luxo e em looks casuais em todo o mundo.
Por outro lado, o Adidas Samba surgiu ainda mais cedo, nos anos 50, como calçado para futebol em campos gelados. No entanto, ele reinventou-se como símbolo das subculturas britânicas e, mais recentemente, como fenómeno global de streetwear. Hoje, soma mais de 35 milhões de pares vendidos e vive um renascimento entre novas gerações que o adotam como peça de moda vintage.
All Stars, Dunk e Air Jordan 1
Nenhuma lista fica completa sem os Converse Chuck Taylor All Stars. Criados em 1917, foram adotados por jogadores de basquetebol e, mais tarde, por músicos e artistas. Dos palcos do rock às ruas, já venderam mais de 600 milhões de pares. É provável que tu já tenhas tido, em algum momento, pelo menos um par destes clássicos.
Já os ténis Nike Dunk, lançados em 1985, conquistaram fãs tanto no basquetebol como no skate. A ligação à cultura jovem fez explodir as vendas nos últimos anos, especialmente com colaborações limitadas. Além disso, o Air Jordan 1, criado por Michael Jordan, transformou o mercado. Desde o seu lançamento, ele não só vende milhões, como alimenta uma cultura de colecionismo única, com pares raros a atingir valores astronómicos. Hoje, este ténis gera mais de mil milhões de dólares por ano em receitas para a Nike.
Por que é que esses ténis vendem tanto?
Primeiro, estes modelos sobrevivem porque unem design icónico a conforto intemporal. Tu calças um Air Force 1 ou um Stan Smith hoje, e ele continua a parecer atual. Além disso, colaborações com marcas de luxo, artistas de renome e celebridades mantêm o desejo vivo. Depois, a cultura pop faz o resto: rappers, jogadores, atores e influenciadores colocam-nos no centro das atenções. Finalmente, a nostalgia desempenha um papel crucial: muitos regressam aos modelos que marcaram a juventude e passam essa tradição para novas gerações.
Por isso, cada vez que calças um destes ténis, tu não estás apenas a escolher conforto. Estás a entrar numa história feita de conquistas desportivas, revoluções culturais e memórias coletivas. No fundo, tu participas num movimento global que transforma simples pares de ténis em ícones eternos.