The Gilded Age: Tudo sobre o escândalo da vida real na série da HBO Max
Uma série influente e memorável, “The Gilded Age” tem vindo a preencher as nossas tardes de segunda-feira com histórias que vão muito além da ficção.
“The Gilded Age” é uma das maiores séries da atualidade é já se tornou um verdadeiro fenómeno de audiência para a HBO Max. No entanto, a série de época da plataforma de streaming, é muito mais do que apenas entretenimento, é uma verdadeira janela temporal para a sociedade do século XIX.
Ao criar “The Gilded Age”, Julian Fellowes procurou dar continuidade à experiência criada por “Downton Abbey“, a série que o trouxe até à ribalta. Assim, com esta série da HBO Max, o autor procurou recriar o ambiente da época retratada, mas procurou deslocar a ação até Nova Iorque, deixando o Reino Unido, que serviu de pano de fundo à série protagonizada por Maggie Smith.
Contudo, há um elemento que se mantém entre os dois projetos, estamos a falar claro da forma como os acontecimentos e figuras da vida real impactam a história das personagens ficcionadas.
Charlotte Astor e o escândalo em “The Gilded Age”
Além das diversas personagens que a série da HBO Max tem seguido ao longo das suas 3 temporadas, há tem ainda diversas figuras reais. Assim, “The Gilded Age” tem procurado casar a realidade e a ficção, de modo a criar uma tapeçaria detalhada da sociedade da era. Agora, com a conclusão da terceira temporada a aproximar-se torna-se evidente o papel de uma destas figuras na história.
“The Gilded Age” tem aproveitado a nova temporada para explorar mais detalhadamente as suas relações e paixões. Assim, tem introduzido novos romances, casamentos e, acima de tudo, divórcios. Entre as principais figuras reais da série está Charlotte Astor (Hannah Shealy), uma mulher que se viu vítima de um dos maiores escândalos da sociedade de Nova Iorque na altura.
Charlotte casou com J. Coleman Drayton em 1879 e tiveram 3 filhos. No entanto, a relação entre os dois numa se demonstrou saudável. Em 1982, o casal viu-se alvo de um escândalo quando Charlotte foi acusada de confraternizar com um homem em Londres, Alsop Borrowe.
Assim, Drayton procurou recuperar a sua honra, desafiando Borrowe para um duelo. Porém, o evento nunca chegou a acontecer, o que levou Drayton a pedir o divórcio de Charlotte. Contudo, referimo-nos ao século XIX, onde o divórcio era visto como uma desonra para qualquer mulher. Charlotte Astor acabaria por se divorciar do marido, sendo afastada pela sociedade, pelo menos por algum tempo.
Os casamentos turbulentos da HBO Max
No entanto, o casamento de Charlotte Astor e J. Coleman Drayton não é o único unido apenas um um fio. A terceira temporada revelou-nos ainda que Aurora Fane (Kelli O’Hara) também se encontra divorciada do marido, após este começar uma nova relação com outra mulher. O fim do relacionamento tem sido alvo de grande contenção entre as personagens, uma vez que Fane é completamente inocente no fim da relação.
Por fim, temos ainda a relação entre Bertha (Carrie Coon) e George Russell (Morgan Spector) que, a cada dia que passa parece-se cada vez mais fragilizada. A dupla tem vindo a entrar em conflito devido à obsessão de Bertha em controlar a vida dos filhos, organizando casamentos arranjados contra a vontade do marido. Porém, com o cliffhanger do último episódio, é possível que Bertha nunca chegue a ser divorciada, ficando-se pelo título de viúva. Mas, para descobrir qual o futuro desta relação é preciso mesmo ver o último episódio da temporada já na segunda-feira.