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Vencedor da Eurovisão 2025 fala sobre enorme polémica de Israel

O grande vencedor da Eurovisão 2025 pede exclusão de Israel e critica falta de transparência no televoto. Assim, o músico apela por mudança.

A polémica em torno da edição de 2025 do Festival Eurovisão da Canção continua a intensificar-se, agora com declarações contundentes do vencedor da competição. JJ, cantor austríaco e vencedor desta edição, apelou à exclusão de Israel do certame, criticando abertamente a falta de transparência no sistema de votação.

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Israel continua no centro da polémica da Eurovisão 2025

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Em entrevista ao jornal El País, o artista não hesitou em associar a participação israelita à atual guerra em Gaza, afirmando que a presença de Israel no festival “é muito desapontante”. JJ sugeriu ainda que a Eurovisão de 2026 deveria realizar-se sem a participação israelita, e expressou o desejo de ver Viena como cidade anfitriã, caso essa condição se concretize.

JJ reforçou essa exigência, defendendo que “devia existir mais transparência” e classificando os resultados deste ano como “estranhos”. Segundo o cantor, os artistas não têm poder de decisão, mas têm o dever de se pronunciar publicamente.

Nesse sentido as declarações do vencedor da Eurovisão somam-se a um coro de críticas que ameaça colocar em causa a credibilidade do concurso. A UER ainda não respondeu às exigências de revisão do sistema de votação, nem comentou o apelo à exclusão de Israel.

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Espanha e Bélgica também criticam a participação de Israel

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A intervenção do cantor surge num contexto de crescente contestação. Vários países, entre eles Espanha e Bélgica, levantaram dúvidas sobre a legitimidade do televoto, que deu a Israel um segundo lugar por margem mínima. Em particular, a emissora pública espanhola RTVE apresentou uma queixa formal à União Europeia de Radiodifusão (UER), exigindo uma auditoria ao sistema de votação.

Assim sendo, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, associou-se às críticas, apontando “duplos padrões” por parte da organização, e comparou o caso israelita à exclusão da Rússia em 2022. Também a emissora belga VRT demonstrou forte desagrado, interrompendo a transmissão durante a atuação de Israel e apelando a uma reforma profunda nas regras da Eurovisão.

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