Especial MHD | Os 15 Melhores Casais de Séries

 

Comemoramos hoje, 14 de fevereiro, o dia dos namorados e a Magazine.HD não podia deixar de lembrar alguns dos casais mais marcantes da televisão nesta data especial.

As séries de TV mostram casais envolvidos em complicados triângulos amorosos e difíceis obstáculos. Uns demoram eternidades para ficar juntos e dar um beijo; outros têm o seu destino como casal um tanto ou quanto incerto, mas os fãs torcem sempre pelo seu regresso.

Oito membros votantes da Magazine.HD da secção de Televisão ordenaram os Melhores Casais das séries atuais, exibidas em Portugal, na opinião de cada um, sendo essas classificações individuais convertidas em pontos, numa lógica progressiva. A lista abaixo apresentada traduz o somatório de todas as pontuações atribuídas.

 

#15 – Daryl Dixon e Carol Peletier | The Walking Dead

Carol e Daryl são daqueles personagens em “The Walking Dead” que quase todos shippam e que todos pensam que já houve algo entre eles, mesmo não tendo sido isso explícito. Carol e Daryl estiveram sozinhos durante algum tempo e não sabemos o que se passou, mas todos os shippers têm a certeza de que tiveram algo. A química esta lá, a esperança está lá e agora é esperar que eles tenham algo explícito. Um beijo é algo ansiado pela fandom do casal. (Frederico Daniel)

 

#14 – Mitchell e Cameron | Modern Family

Sem dúvida um dos melhores casais que a televisão já viu. Uma relação cheia de altos e baixos, que para além das peripécias normais de qualquer casal, ainda têm de lutar contra a descriminação sofrida pelos casais homossexuais. E se há alguém capaz de enfrentar todos esses obstáculos é este casal muito moderno, que a cada episódio se vai tornando mais forte. (Rodrigo Marques)

 

#13 – Oliver Queen e Felicity Smoak | Arrow

Felicity Smoak (Emily Bett Rickards) conquistou o coração dos espectadores e a pouco e pouco conquistou também o de Oliver Queen (Stephen Amell), o Green Arrow televisivo, uma relação que não existia sem o “barulho” dos fãs de “Arrow”.

Na sua primeira temporada, a série da CW decidiu permanecer fiel ao seu “source material”, que dita que Green Arrow/Oliver Queen pertence ao lado de Black Canary/Dinah Lance, um dos casais mais icónicos da banda desenhada. Contudo, a transição deste romance do papel ao ecrã foi arrastada pela falta de química entre o Oliver de Amell e Dinah ‘Laurel’ Lance de Katie Cassidy, e por um triângulo amoroso entre estas duas personagens e Tommy Merlyn (Colin Donnell) que nunca convenceu.

Isto obrigou os produtores a encontrarem soluções noutro lado, nomeadamente na personagem Felicity Smoak, originalmente planeada para apenas um episódio. A especialista em informática tornou-se imediatamente em “fan favourite” devido à sua personalidade divertida e um pouco atrapalhada, o que, junto à química que salta imediatamente do ecrã com Oliver/Amell, tornou-a numa presença assídua na série. Esta trouxe uma leveza que a série muito precisava, e junto a ela, Oliver tem vindo a tornar-se progressivamente numa personagem mais humana e alegre, chegando mesmo a admitir os sentimentos pelo elemento mais alegre da “Team Arrow”.

O coração de Felicity pertence a Oliver, e apesar de alguns recentes “buracos pelo caminho, os fãs de ‘olicity’ têm muito para ficar satisfeitos, pois foram as suas vozes que criaram esta relação que se tornou num dos melhores elementos de “Arrow”. (Miguel Conceição)

 

#12 – Glenn Rhee e Maggie Greene | The Walking Dead

No mundo deThe Walking Dead” normalmente não sobra muito tempo para relações amorosas, já que as personagens da saga de zombie criada por Robert Kirkman estão demasiado preocupadas pela sua sobrevivência imediata para se preocuparem com assuntos mais triviais. Regra geral isso é uma coisa boa, pois graças a essas condições de miséria permanente dos nossos heróis somos poupados aos costumários romancezinhos juvenis que estão tão em voga em séries de menor calibre.

Ainda assim, entre decapitações macabras, ataques de canibais, variados “banquetes“ para zombies e eventos afim, pelo menos dois integrantes do grupo de Rick Grimes foram capazes de “aproveitar“ a situação para encontrar o amor verdadeiro. Não sabemos quanto tempo resta a Maggie e a Glenn, mas esperamos vê-los juntos (e vivos) durante pelo menos mais duas ou três temporadas já que a nosso entender são um dos casais mais interessantes da televisão contemporânea. (Bruno Vargas)

 

#11 – Will McAvoy e Mackenzie McHale | The Newsroom

Will e Mac são o casal de protagonistas da série e um dos mais divertidos. Quando “The Newsroom” começou, Mac ainda amava Will e queria o seu perdão por ter estragado a relação anos antes com uma traição. Ao longo das temporadas Mac e Will protagonizaram alguns dos melhores momentos da série, tanto pelo amor ao jornalismo como pelo amor que sentiam um pelo outro.

A história de Mac e Will pode ser considerada não só uma história de amor como também de redenção. Com alguns obstáculos à mistura, Mac conseguiu chegar, uma vez mais, ao coração de Will (embora nos pareça que nunca de lá saiu). A forma como o enredo deles foi concluída com Mackenzie grávida e no lugar de Charlie, o responsável por uni-los como casal e no jornalismo, foi bonita. Ressalvamos também que muito deste casal de ficção deveu-se às atuações marcantes de Jeff Daniel e Emily Mortimer. (Catarina Porfírio)

 

#10 – Jaime Lannister e Cersei Lannister | Game of Thrones

Um casal que já dura deste o tempo em que ambos eram embriões dentro do útero da sua mãe. Eles sabem que pertencem um ao outro, e mesmo escondidos vão continuar a lutar pelo seu amor. Nem o seu pai nem o povo poderão impedir este amor incestuoso. Mas podiam controlar-se um bocadinho, todas as cenas com os dois presentes acabam da mesma maneira. (Rodrigo Marques)

 

#9 – Noah Solloway e Alison Lockhart | The Affair

Allison Lockhart e Noah Solloway são os dois adúlteros que dão o nome à magnífica série “The Affair”, a maior lufada de ar fresco de 2014 e justamente distinguida na noite dos Globos de Ouro, arrecadando duas das três estatuetas para que estava nomeada – a de Melhor Atriz Dramática para Ruth Wilson e da Melhor Série Dramática de 2014.

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Este thriller dramático e provocador, que em cada episódio mostra sempre a perspetiva feminina e masculina da relação extraconjugal do affair, respira aquele ar fresco da vila piscatória onde a maioria da ação decorre, mas o ambiente é predominantemente tórrido, pautado pelos encontros secretos, acasos premeditados, olhares dissimulados, sempre que Allison e Noah estão presentes. Noah Solloway (com quatro filhos) está obviamente mais dividido entre o ímpeto do affair e a sua numerosa família que o ama e dele precisa. Mas para Allison Lockhart as dúvidas são menos óbvias e mergulhadas em várias camadas de mistério, recordação e frustração, em especial a dolorosa perca ainda recente do seu único filho.

Seguir os detalhes e nuances entre as duas versões da mesma história, arrebata-nos ora a atenção ora o coração, mas é essencialmente o olhar de Alison, a sua infinita e dinâmica expressão corporal, do mais enigmático silêncio, às inquietantes atitudes de auto flagelação, que definem o tom e a intensidade da relação e a dose de sensualidade da narrativa. A química entre o par é grande, mas o seu perfume provém sobretudo da força da natureza personificada por Ruth Wilson, algures entre a Eva prestes a morder a maça ou a determinada e voluptuosa Afrodite. Um cruel final, deixa tudo em aberto no final da temporada 1, pelo que será difícil ao mais curto teaser trailer, não revelar demasiado quanto ao rumo deste grande casal de 2014. (Rui Ribeiro)

 

# 8 – Sheldon Cooper e Amy Farrah Fowler | The Big Bang Theory

Talvez Sheldon e Amy constituam um dos casais mais esquisitos e engraçados da história da televisão. A relação amorosa que os une tem certamente alguns contornos sui generis, como aliás não poderia deixar de ser de outra forma tratando-se de uma união em que uma das partes é nada mais nada menos do que o brilhante embora estranhíssimo cientista Sheldon Cooper.

Talvez a coisa mais curiosa desta relação é que Sheldon não acredita em contato físico para além do pontual abraço mas, felizmente para ele, teve a felicidade de encontrar a única mulher da galáxia disposta a esperar pacientemente anos a fio que ele mude de ideias. Enquanto isso não acontece Amy entretém-se a escrever histórias românticas em que as suas fantasias mais carnais se materializam, como aprendemos precisamente no episódio mais recente da série. As fantasias produzidas pela imaginação da doutora Amy Farrah Fowler até podem não ser tão tórridas como as que veremos proximamente em Fifty Shades of Grey, mas cá entre nós são muito mais interessantes e originais, como aliás podem comprovar no vídeo que colocamos à vossa disposição. (Bruno Vargas)

 

#7 – Don Keefer e Sloan Sabbith | The Newsroom

Tudo começou como um triângulo desequilibrado entre Maggie, Don e Sloan que estava destinado a vir a ser reduzido a apenas um dos seus lados. Aquilo que nascera como uma relação de apoio mútuo e uma fonte de conselhos para Don sobre como lidar com o seu atribulado relacionamento com Maggie, avançou para uma das relações mais peculiares que nos chegaram através da TV em 2014/15. Talvez por estarmos demasiadamente focados na figura cliché da donzela indefesa e o seu príncipe encantado, acabamos por sonhar com histórias de amor desenhadas numa noite de lua cheia, após um jantar de sushi apaixonado e coroadas com um anel de noivado, um ramos de rosas vermelhas e uma cama com lençóis lavados pelo cupido.

Don e Sloan até podem ser, na sua intimidade mais íntima, esse protótipo de casal perfeito que só faz as coisas óbvias, mas pelo menos não exibem essa utopia na redação de “The Newsroom”, antes pelo contrário. E é isso que os torna tão especiais.

“You know how there are tall women who don’t mind dating shorter guys? I don’t mind that you’re dumb, and, Don, I mean that.” (Daniel Rodrigues)

 

#6 – Roy Harper e Thea Queen | Arrow

Um dos casais mais disfuncionais de “Arrow” (que parece ser uma das características desta série pelo menos no que diz respeito ao campo amoroso). Esta disfuncionalidade, de uma maneira estranha, tem funcionado. Contudo a sua história é envolta em mistério e incertezas.

Neste momento, a relação entre os dois, parece atingir um dos pontos mais interessantes. Ele super-heroi, ela super-heroína, treinada por Malcolm Merlyn, pelo qual Team Arrow e Roy não nutrem a maior das afeições. Uma relação entre Roy e Thea que inclui passagens de ambos entre vilão e bom da fita. Os caminhos destas duas personagens parecem nunca se ter encontrado em igualdade de circunstâncias. Que existe faísca entre eles e algum sentido de proteção afetiva de Roy para com Thea não temos muitas dúvidas. Mas os próximos passos desta relação são incertos.

Com a aliança entre Arrow e Malcolm Merlyn assumindo novos contornos com certeza irão aparecer novas nuances nesta relação. Já nem falamos da Liga dos Assassinos e de Ra’s al Ghul. São demasiadas forças e histórias em confronto que prometem trazer novos desenlaces para Roy e Thea.

Em retrospetiva as coisas entre estas personagens mudaram imenso desde que se conheceram. Em certa medida são versões melhores do que eram. É claro que ainda existem assuntos por resolver. Será que teremos mais um encontro, entre estes dois, mas desta vez no calor da batalha?  (Ruben Pires)

 

#5 – Jamie Fraser e Claire Fraser | Outlander

Claire Beauchamp Fraser (Caitriona Balfe) é uma mulher entre cronologias e homens completamente diferentes. Se em Frank (Tobias Menzies), Claire encontrava inteligência, academismo e diplomacia, em Jamie Fraser (Sam Heughan) encontra um homem dotado de um sentido de humor perspicaz, assombrando por um passado difícil, regido por padrões escoceses do século XVII, inteligente, com princípios e educado. Um homem que não a conhece, mas que a defende e protege. Movidos por um casamento obrigatório, vimos nascer entre Claire e Jamie uma relação de respeito, de cumplicidade, de amor e de grande intimidade.

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Quantos de nós não ficaram extasiados quando Jamie vê Claire de vestido de noiva e usa aquele olhar de homem apaixonado que acaba de vislumbra a mulher da sua vida. Os atores são perfeitos para o papel e a química entre os dois é natural. As cenas que protagonizam já depois de casados são íntimas e sensíveis. Claire confiou em Jamie, acreditou nos seus sentimentos, confiou num amor que acredita estar a crescer e entrega-se ao escocês como talvez nunca se entregou ao Frank. (Sofia Santos)

 

#4 – William Masters e Virginia Johnson | Masters of Sex

Michael Sheen e Lizzy Caplan têm a enorme responsabilidade de interpretar um casal verídico que ensinou a “America How to Love”. Ele – William Masters – é um reconhecido médico. Ela – Virginia Johnson, uma cantora de cabaré. Ele, casado. Ela, divorciada. O destino une-os no mesmo hospital e o sexo junta-os numa missão profissional que resvala para uma polémica, intrincada e sensual relação.

A dupla, procura respostas científicas para o estudo do sexo. Investigam a reacção do corpo humano ao orgasmo e à ausência deste. Depois de analisarem “n” número de pacientes, Masters e Johnson decidem que os dois serão as melhores cobaias para o seu próprio estudo. E assim, em horário pós-laboral unem o negócio ao prazer e a frieza que ambos argumentam ter perante o sexo e a afeição, são extrapoladas. É que a relação intima e sexual que tanto se esforçam por manter profissional, é tudo menos fria ou distante. (Sofia Santos)

 

#3 – Ian Gallagher e Mickey Milkovich | Shameless

Ian Gallagher (Cameron Monaghan) e Mickey Milkovich (Noel Fisher) são um dos casais mais fascinantes e considerado por muitos o melhor casal gay da televisão americana.

Ian e Mickey têm muito pouco de convencional e distanciam-se claramente do estereótipo gay da televisão. A sua propensão para a violência é um dos aspetos que mais os destingue e, sejamos honestos, nos cativa. Após um inesperado envolvimento na primeira temporada, a dupla passou as três temporadas seguintes a lutar contra a mentalidade fechada de Mickey, os seus próprios demónios, o seu perigoso e homofóbico pai e o ambiente explosivo que os rodeia e ao qual ambos chamam de “casa”. A relação de Ian e Mickey, tumultosa e por diversas vezes violenta, teve o seu ponto alto com Mickey a aceitar finalmente a sua sexualidade, saindo do armário e declarando o seu amor por Ian ao pai.

O Mickey que conhecemos no início de “Shameless” tem muito pouco a ver com o dos episódios mais recentes. Se formos falar em desenvolvimento de personagens em “Shameless”, é sem dúvida Mickey quem ganha o prémio. Mickey Milkovich passou de três temporadas em papel secundário para uma quarta em que ganha um destaque brutal. O conflito interior da personagem face ao desaparecimento de Ian e, posteriormente, os sentimentos que despertam em si quando o torna a ver, culminam no assumir da sua sexualidade por amor. Mas como nem tudo pode ser cor-de-rosa em Gallavich, começamos agora a assistir ao sofrimento de Mickey por ver o desmoronar de Ian, que mostra sinais claros de ter herdado os problemas psicológicos de Monica Gallagher. (Catarina Porfírio)

 

#2 – Richard Castle e Kate Beckett | Castle

“Caskett” cativou imediatamente a audiência pelo contraste entre as personagens, onde o animado, ocasionalmente infantil e playboy Richard Castle (Nathan Fillion) complementava perfeitamente a séria e profissional Kate Beckett (Stana Katic).

Estes opostos conferiram um tom divertido à relação entre Castle e Beckett, e a embirração inicial da detetive pelo escritor rapidamente tornou-se em algo mais. A sua telepatia nos casos, a forma como se complementam ou a força positiva que levaram para as vidas um do outro, tanto nos bons como nos maus momentos tornaram esta dupla num dos casais mais irresistíveis da televisão.

Durante várias temporadas os produtores conseguiram fazer evoluir a relação entre Richard Castle e a sua musa Kate Beckett ao mesmo tempo que a mantinham no platónico, fazendo os milhares de fãs esperar pelo derradeiro momento em que ambos admitiriam os sentimentos que todos já sabiam que existiam.

A espera valeu a pena, e a cena em que Beckett reciproca os sentimentos mostrados por Castle episódios antes resultou num espetacular final de temporada que irá ficar gravado na memória dos milhões de fãs da série. Mas o maior trunfo desta relação de Castle e Beckett foi ter conseguido manter o mesmo nível de interesse já com as personagens juntas, considerado por muitos como algo impossível de conseguir, o que demonstra o valor da paixão entre o escritor e a detetive. (Miguel Conceição)

 

#1 – Frank e Claire Underwood | House of Cards

Escrevam-se teses de douturamento, leiam-se livros eruditos, convoquem-se palestras, colóquios, conferências ou conselhos de Estado: Francis e Claire são um caso de estudo que merece ser analisado ao ínfimo detalhe.

Imoral, infiel, disfuncional, ingénua, calculista… podemos classificar a sua relação como quisermos, mas Claire e Francis vivem, e essa é que é a verdade, numa relação moderna, para o bem e para o mal. O tipo de relacionamento onde o casamento é mais sinónimo de companheirismo do que uma profunda demonstração de amor carnal, onde o respeito e a admiração mútua se sobrepõem à concretização dos desejos pessoais e as aspirações e objetivos de vida são conquistados a uma só voz. É claro que, por ser um caso de estudo profundamente ambíguo, a relação pode também ser encarada de forma díspar como fruto da sociologia marxista, onde o desrespeito e a ganância são mais importantes que o amor e a fidelidade.

Em todo o caso, há muito que morreu o estereótipo do homem no trabalho e a mulher na cozinha. Nasce é em “House of Cards” o paradigma moderno do homem e a mulher no trabalho durante o dia extenuante e, à noite, quem sabe, talvez seja agradável satisfazer algumas fantasias com o atraente guarda-costas. (Daniel Rodrigues)

 


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