“The Mentalist” T6E11, em análise

Fora de Série: episódio 32

The Mentalist – 06×11 “White Lines”

Antes da análise, há que dizer que a Lisbon esteve extremamente ausente durante este último episódio? Bem, vamos lá ver, menino Heller, se isto não se repete mais vezes, sim?… Pronto.

The Mentalist regressou esta semana, mas dentro do grupo de todos os episódios desta temporada, este foi, o “menos bom”. “White Lines” foi interessante, é verdade, e deu para passar o tempo, também é verdade, mas faltou-lhe aquele extra a que a série nos tem habituado. Mesmo assim, não desiludiu e há certas falhas às quais se pode fechar os olhos enquanto ainda não for visível a adaptação total da série ao novo formato que encarnou.

The-Mentalist 2
Contudo, e fora a falta de “alma”, este 11º capítulo foi também rico em desenvolvimento de personagens (novas) bem como das relações que estabelecem com outras personagens (já conhecidas):

-Kim Fischer “cresceu” e está agora uma personagem muito mais “interessante”, ainda não convence muito no paleio, mas, se calhar, é mais importante para o futuro da série do que se pensava inicialmente, foi positivo que ela tenha finalmente revelado a Jane como se sentiu quando o encontrou pela primeira vez no México e o enganou com a sua falsa identidade e desde aí passou a ter uma “aura” mais de um ser humano e de uma máquina que apenas segue ordens (Para além disso, há que acrescentar que o diálogo entre ela e Lisbon foi fascinante e muito divertido, até levantou a questão de qual será o tipo de mulher que Jane mais aprecia);

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– Cho foi brilhante durante todo o episódio, é como se o FBI lhe tivesse dado uma oportunidade para brilhar e ele a tivesse agarrado com unhas e dentes, o que é fantástico e acabou por enriquecer a sua personagem.

The-Mentalist 1
Toda a relação Crystal (ou Krystal) + Jane, pareceu uma farsa por demais evidente desde o início, pelo que quando Jane revelou, no final, que esta não passava de uma estratégia engendrada por ele para a expor como mente por detrás de um tiroteio em Corpus Christi, não foi propriamente uma surpresa. O toque à lá Sherlock Holmes que Jane deu à maneira como revelou tudo à maquiavélica mulher foi bastante castiço e ainda mais da forma como se atirou à água depois, quando pensou que já não se conseguiria salvar.

Concluindo, sabe-se que episódios como os desta semana são necessários numa série como The Mentalist e isso não faz deles algo desagradável. Porém, não era nada mau se fosse inserido um qualquer enredo novo que durasse vários episódios pois a série é mestra na serialização (passo a redundância) de uma história, tal como a de Red John cujo final foi emitido seis anos depois de ter sido introduzido (Também não era preciso tanto!!!).

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